ESTREIA de “Power Rangers Mystic Force” – Broken Spell: Part 1

“I believe in magic”

ADOREI A ESTREIA! Eu sou suspeito para falar, porque eu acho que algumas das melhores temporadas da franquia vieram da Era Disney – embora eu tenha crescido assistindo a “Mighty Morphin” (sim, eu sou uma criança dos anos 1990), e mesmo que duas das minhas favoritas sejam de antes da Era Disney (“In Space” e “Time Force”), eu tenho um carinho muito grande pelas temporadas que vieram nessa fase da franquia… “Ninja Storm” iniciou, para mim, um novo jeito de fazer “Power Rangers”, que era muito bem-vindo na época, e se tornou facilmente uma das minhas temporadas favoritas (ao lado das outras duas, formando meu Top 3), e ainda temos outras temporadas muito bacanas e queridos pelo público, como “S.P.D.”. É a primeira vez que estou assistindo a “Mystic Force”, mas eu preciso dizer que eu AMEI esse primeiro episódio, essa introdução à história.

“Broken Spell: Part 1”, exibido em 20 de fevereiro de 2006, começa com uma narração bem interessante falando sobre uma dimensão paralela, que existe ao lado do mundo que conhecemos, onde uma Grande Batalha foi travada, não há tanto tempo assim, contra a Escuridão – alguns guerreiros mágicos foram responsáveis pela vitória que aprisionou o Mal novamente no Submundo, antes que ele pudesse invadir o mundo humano, mas agora ele está despertando novamente, e novos guerreiros serão convocados para proteger o mundo… humano e mágico. A temática da temporada me chama muito a atenção, e é inevitável pensar em como ela inspirou-se, de certa maneira, em grandes obras da ficção, como “O Senhor dos Anéis” – aquela sequência toda de quando a Escuridão toma conta me faz pensar imediatamente em Mordor.

Logo em seguida, o episódio apresenta seus personagens: adolescentes trabalhando em uma loja, num cenário que nos remete a “Ninja Storm”, de certa maneira, e isso tem muito a ver com a época, na qual “Power Rangers” estava contando histórias jovens, com personagens bem interessantes… ainda não podemos saber muito sobre cada um dos personagens, mas eu acompanhei a sequência de apresentação com um sorriso no rosto, percebendo que haverá vários personagens dali de quem eu gostarei bastante: conhecemos Charlie Thorn, Madison Rocca, Vida Rocca e Xander Bly – parece que Charlie, o futuro Ranger Amarelo, será uma espécie de alívio cômico, e espero que ele funcione como tal, e que Xander será o tipo de personagem debochado e que se acha um pouco, mas que acaba sendo aquele por quem eu sempre me apaixono…

Até porque o Xander é muito lindo e tem um sotaque encantador, convenhamos.

Nick Russell, o futuro Ranger Vermelho, é o último a ser formalmente apresentado, e ele acaba de chegar à cidade de Briarwood, e é quem acaba levando os futuros Rangers para uma “armadilha”. Ouvindo a história fantástica de um senhor pedindo ajuda em frente à loja, ele decide que vai entrar na floresta para ajudá-lo, embora ninguém em Briarwood tenha coragem de entrar na floresta, porque diz-se que “quem entra lá, nunca mais sai”. Alguns dos jovens acabam se voluntariando imediatamente para acompanhar Nick, outros acabam se juntando à aventura só mais tarde, mas não demora muito para que os cinco estejam na floresta e, sem perceber, façam a transição entre o nosso mundo e o mundo mágico que coexiste com o nosso, onde a Grande Batalha foi travada há alguns anos – agora, eles serão convidados a lutar contra o Mal.

“Oh, no. The Darkness has been unleashed”

A ideia toda de “O Escolhido” é muito usada em “Power Rangers”, e não é diferente com “Mystic Force”: os cinco são escolhidos e convidados, por Udonna, a se tornarem guerreiros mágicos, com varinhas de condão e tudo (!), mas, é claro, não acreditam em nada disso e tentam ir embora daquele lugar, mas acabam sendo atacados antes que possam fazer a travessia de volta para o nosso mundo – como eles deixaram para trás as varinhas que lhes foram dadas por Udonna, as varinhas que poderiam transformá-los em Power Rangers pela primeira vez, eles não podem morfar (ironicamente, eu adoro estreias sem morfagens, porque gosto de conhecer mais dos personagens antes de partirmos para sequências reaproveitadas do Sentai), e Udonna precisa assumir a liderança dessa batalha, se tornando a Ranger Mística Branca – uma Ranger “extra” antes dos demais.

A primeira sequência de ação da temporada é importante por mais de um motivo: os jovens são convidados a perceber como o mundo está em perigo e como eles podem ajudar. Quando uma das aldeias do mundo mágico é atacada, e outras virão em seguida, nos perguntamos o quanto eles se importam, e o fato de se importarem é que os torna aptos para serem os novos guardiões mágicos, os novos Power Rangers. Também temos uma sequência meio “Peter Pan” na qual Udonna pede que eles acreditem em mágica, porque é a única coisa que precisam para que ela funcione, e quatro deles de fato acreditam e são auxiliados por ela… Nick, no entanto, não tem nada místico vindo ao seu auxílio… talvez ele não tenha acreditado de verdade, talvez ele seja cético demais. Então, Udonna pede que Clare o leve de volta ao mundo humano: ele não está pronto.

Ansioso para a primeira transformação do grupo no próximo episódio!

 

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