Grease: Rise of the Pink Ladies 1x04 – If You Can’t Be an Athlete, Be an Athletic Supporter
“No more pointing fingers!”
É HORA DE
REVOLUÇÃO EM RYDELL HIGH! A campanha de Jane e toda a trama principal de “Rise of the Pink Ladies” é justamente
sobre como Rydell High não precisa ser
para sempre como é, e elas estão determinadas a lutar pela mudança, apesar
de as autoridades escolares estarem fazendo de tudo para acabar com a
“delinquência” em Rydell. Eu gosto do jogo que “Rise of the Pink Ladies” propõe continuamente, e já perdemos as
contas de quantas vezes Jane esteve como a favorita para a eleição de
presidente, e quantas vezes ela foi detestada
pela escola inteira. De todo modo, “If
You Can’t Be an Athlete, Be an Athletic Supporter”, o quarto episódio da
série, mostra que as Pink Ladies ainda têm força… e ficamos verdadeiramente
APAIXONADOS por Olivia Valdovinos.
Gosto muito
de como cada uma das Pink Ladies tem a sua personalidade e a sua “missão”, e
vemos bastante de Cynthia nesse episódio – embora o protagonismo seja de
Olivia. Com Cynthia, acompanhamos enquanto ela propõe uma mudança no clube de teatro: aparentemente, as audições vêm há anos
sendo apenas uma “formalidade”, porque todos já sabem que papéis devem
interpretar e, portanto, para qual devem concorrer… quando o professor anuncia
que terão que montar “Romeu e Julieta”,
e os papéis parecem todos definidos mesmo antes de qualquer audição, Cynthia
resolve começar uma pequena revolução no próprio clube de teatro, incentivando
as pessoas a se inscreverem para os papéis que eles realmente querem fazer…
O que é um
máximo!
Todo o clube
de teatro é balançado com o incentivo
de Cynthia, e embora a maioria das pessoas não esteja pronta mesmo para fazer
os papéis principais, é bom vê-los sair de suas zonas de conforto… e as coisas
acabam bem diferentes do que começaram, porque Hazel acaba convencendo Buddy a
fazer a audição e, como era de se esperar, ele é escolhido para ser o Romeu.
Hazel, no entanto, acaba sendo atacada pela timidez e nem faz sua audição, mas
o papel de Julieta não fica para a garota que sempre fica com a protagonista
porque se acha melhor do que todo mundo: fica
com Cynthia, inesperadamente. O professor também abraçou a ideia de inovação, e isso vai ser um máximo. E
também vai aproximar mais Buddy e Hazel, com quem ele vai treinar as falas.
Falando em
“sair de sua zona de conforto”, temos Nancy se tornando mascote do time de
futebol da escola (embora ela não tenha muita escolha, ela consegue algo com
isso), e Jane chamando Richie para matar aula depois de certa frustração com as
atitudes vindas de cima… e eu adoro as conversas dos dois, amei o número
musical romântico deles (“Carelessly”
também é visualmente muito bonito!),
e amo como eles são, de certa maneira, complementares… talvez Jane se importe demais com as coisas enquanto Richie se
importa de menos, mas eles podem
encontrar um meio-termo que vai ser importante para ambos, no fim das contas.
Sei que estou torcendo bastante para esse romance, e adoro a maneira como ele
está sendo desenvolvido nos episódios.
Mas o
destaque do episódio fica certamente para Olivia.
OLIVIA
ARRASA DO COMEÇO AO FIM!
O estopim
que faz Olivia tomar uma atitude contra os desmandos da escola vem quando ela é
questionada sobre a roupa que está usando em sala de aula, porque ela está
“distraindo os garotos”. Se até então ela estava mais distante de tudo e se
escondendo da vida real em seus livros sobre revolução, aquele é o momento em
que ela se levanta porque algo precisa
ser feito. “Sorry to Distract” é
um número musical IMPRESSIONANTE. Além de Olivia Valdovinos estar inegavelmente
perfeita durante toda a performance, gosto muito de como a música é uma crítica
à sociedade machista na qual Olivia está inserida, com um tonzinho gostoso de
deboche que certamente combina com a personagem… e ela sai da sala, como o
professor pediu, disposta a mudar tudo.
Obrigada a
usar um suéter ridículo por cima do vestido por causa de um suposto decote,
Olivia vai diretamente até o jornal da escola: ela tem muito a dizer. Com tom revolucionário, Olivia escreve um
verdadeiro manifesto que é publicado no jornal da escola e faz com que a grande maioria dos alunos fique
impressionada… eles concordam tanto com as suas palavras que a campanha de
Jane e das Pink Ladies ganha força. Infelizmente, essa vitória não dura mais do
que alguns minutos, porque o jornal é recebido por McGee que baixa novas regras
na escola para “mostrar quem manda”, e ela institui um novo código de
vestimenta, bem como proíbe as jaquetas
dentro da escola, convicta de que as jaquetas são “símbolos da delinquência
juvenil” ou algo assim.
É
frustrante. Para Olivia, para Jane, para todos…
E a escola toda se volta contra as Pink
Ladies, as acusando de serem as responsáveis pelas novas regras de McGee.
Mas até parece que as Pink Ladies ficariam caladas. Olivia tenta escrever um
novo artigo para o jornal, que acaba sendo descartado pelo professor, então as
Pink Ladies percebem que elas precisam passar a sua mensagem adiante de alguma outra maneira… e que melhor
lugar do que no jogo de futebol em que uma grande parte da escola está reunida?
Assim, ganhamos O MELHOR NÚMERO MUSICAL DO EPISÓDIO, “Pointing Fingers” (que, para mim, deveria se chamar “The Blame Game”), que tem de tudo: tem
o grito da juventude, a luta por justiça, o clima musical que tem tudo a ver
com “Grease”, e um pouco de coreografia na arquibancada…
“Pointing Fingers” é um daqueles
números musicais memoráveis que eu sinto que serão relembrados na pausa de uma
temporada a outra de “Grease: Rise of the
Pink Ladies” (supondo que a série ganhe uma renovação, mas eu espero
sinceramente que sim, porque ela está incrível e PRECISAMOS DE MAIS das Pink
Ladies revolucionando Rydell High!), como “The
the Wheel” no episódio anterior. A coreografia que começa na arquibancada e
termina na pista de corrida é sensacional, com tanta cor, tanta vida e tanta
clareza de mensagem que eu fiquei arrepiado e sorridente. É o momento em que os
jovens retomam o poder e mostram que as autoridades não têm força o suficiente
se eles estiverem todos juntos… uma revolução pensada e liderada pelas Pink
Ladies.
Que voltam à popularidade e à preferência na
eleição.
Torcendo
muito por essa vitória!
Para mais
postagens de “Grease: Rise of the Pink
Ladies”, clique
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A 5 temporada da Casa da Raven já está disponível no disney plus!!!! Espero que consiga encaixar no cronograma e retomar os textos sobre, aliás, gosto muito da naturalidade que suas avaliações expressam por meio de palavras. Simplesmente incríveis!!!
ResponderExcluirAo menos um por semana eu vou conseguir encaixar por enquanto, já assisti ao episódio 17, em breve trarei a postagem :) Muito obrigado!
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