Sítio do Picapau Amarelo (2006) – O sumiço da medalha de Thirza

“E agora? O que vai ser de mim?”

Thirza continua não tendo como voltar para o Mundo Encantado… e isso parece cada vez mais difícil de acontecer: primeiro a traição de Fígaro, depois seu “engarrafamento”, depois os cavalos reais que foram transformados em pedra e, por fim, o sumiço da medalha de Thirza. Nada parece contribuir para que Thirza vá para Luterra e, se esse for mesmo seu destino, talvez a Fada Felícia vá precisar interferir. Emília e as crianças estão tentando resolver a história dos “cavalos empedrados”, lembrando de quando a Narizinho foi transformada em pedra pela Cuca e o que foi feito para que ela voltasse ao normal: Pedrinho precisou colher uma flor azul e jogá-la ao vento ao amanhecer ou alguma coisa assim…agora, eles precisam encontrar essas flores azuis e, como elas não são o suficiente para desempedrar tantos cavalos ao mesmo tempo, eles precisam plantá-las e esperar que elas cresçam.

Enquanto isso, Mirthes tenta enganar a Thirza, chegando ao Sítio do Picapau Amarelo para falar com ela e para fingir que “ela está arrependida de tudo” e que veio procurá-la sem que a mãe soubesse. Felizmente, a Princesa Thirza não é tão inocente quanto costumava ser quando foi abandonada ali no Mundo Real e diz para a Mirthes que “sabe se cuidar sozinha” e que tem a ajuda dos seus novos amigos no Sítio, então não precisa de sua ajuda… ela também tem, é claro, a ajuda sempre fiel de Chico Maciel, embora eles estejam meio distantes desde que ele deixou claro seus sentimentos por ela, porque ela está muito dividida entre o que está sentindo e não consegue conter, e a promessa que foi feita no seu nascimento de que ela iria para Luterra e se casaria com o Príncipe Theo… Thirza realmente está em uma posição complicada e tem medo de ouvir o coração.

A visita de Mirthes ao Sítio, no entanto, gera problemas para Thirza de qualquer maneira… quando vai conversar com ela, ela prefere tirar a medalha do pescoço, com medo de que a Mirthes a tome à força, e ela pede que Tia Nastácia a esconda – mas Tia Nastácia esconde em um lugar que todos sabemos que não é seguro no Sítio do Picapau Amarelo: ela coloca a medalha dentro de um pão que a própria Princesa Thirza fizera mais cedo, mas o pão está na janela para esfriar… justamente o lugar de onde o Rabicó vive roubando comida… então, Rabicó sai correndo com o pão e com a medalha, e embora ele acabe não a comendo, ele a derruba e ela desaparece, porque acaba sendo varrida pelo Zé Carijó, que não a vê, e depois levada por um pássaro e derrubada no meio do capoeirão… ficamos nos perguntando quem vai achar essa medalha.

Enquanto isso, com a medalha já distante, o pessoal foca no Rabicó e tenta fazer com que ele “desengula” a medalha, o que acaba não dando certo… a trama gera alguns momentos bem bacanas, é verdade, com direito a sequências clássicas do “Sítio do Picapau Amarelo”, como a Narizinho tentando defender o seu leitãozinho de estimação ou a Emília reclamando porque a garota a casou com um porcalhão como esse que só a envergonha, mas eles não conseguem recuperar a medalha, para o desespero de Thirza. Quem quase a recupera é o Pedrinho, quando o pássaro que a solta no capoeirão o acerta em cheio na cabeça, mas ele está com Flor e com Grilo, que estão com pressa para ir embora porque já está começando a anoitecer, e ele nem tem tempo de verificar o que o acertou, embora tenha ficado curioso… ali, ela pode ser achada por qualquer um…

A Cuca. Os caiporas. Valdo Serrão. Até Matilda e Mirthes!

E agora?!

 

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