Sítio do Picapau Amarelo (2006) – A poluição do rio
Mais uma do “Malvado Bobão”!
Os planos de
Valdo Serrão… que nunca dão lá muito certo. Ainda tentando fazer com que Dona
Benta venda o Sítio do Picapau Amarelo, porque acredita que existe um tesouro
enterrado naquelas terras, Valdo Serrão já tem um novo plano: poluir o rio que abastece a propriedade.
O último plano do vilão foi com os gafanhotos que destruíram o milharal, mas
quando ele tentou provar que não tinha
sido sabotagem, Gaspar, o ator que ele contratara para se passar por um
especialista, foi desmascarado graças ao Chico Maciel e a turminha do Sítio de
Dona Benta. Agora, Tia Nastácia se desespera quando abre a torneira para
cozinhar e a água que sai de lá é escura e fedida – e embora ainda não tenham
provas, todo mundo sabe exatamente quem é que está por trás daquela súbita poluição:
a mesma pessoa que não dá a mínima para o meio ambiente.
Quando o
Visconde, ainda “transformado” no Dom Quixote, escuta a Emília dizendo que “foi
o Valdo Bobão” que poluiu o rio, ele resolve ir atrás desse malfeitor, e leva seu fiel escudeiro,
Zé/Sancho Pança, com ele… é uma sequência interessante do “Dom Quixote”
confrontando o “Malvado Bobão” nas suas próprias terras, com direito a uma
“luta de espadas” e tudo – no fim, o Visconde acaba caindo em cima da tenda do
Valdo, causando a maior confusão, e ele diz que vai querer uma indenização, porque “é um homem de bem” e pode chamar a
polícia para acusá-los de invasão e destruição de propriedade… mas ele diz,
astutamente, que está disposto a “esquecer isso tudo” se a Dona Benta vender o
Sítio do Picapau Amarelo para ele… o que é claro que ela não vai fazer. Mas ela
exige que Valdo Serrão solte o Visconde, que ele prendeu em uma gaiola…
Ali,
infelizmente, chega ao fim toda a história do Visconde transformado em Dom
Quixote, uma das minhas partes favoritas da temporada! Como o Visconde está
entalado na gaiola e com dificuldades para sair, e como as crianças acreditam
que, quando tirar o elmo, ele deixará de acreditar que é o Dom Quixote, eles o
aconselham a tirar a armadura e o elmo para conseguir sair, e embora ele
inicialmente se recuse a fazê-lo, a Thirza consegue convencê-lo – afinal de
contas, o “Dom Quixote” do Visconde acredita que a Princesa Thirza é a sua
Dulcineia… então, ele acaba tirando o elmo e, como todos acreditavam, isso faz
com que ele volte a ser “apenas o Visconde de Sabugosa”, e o sábio sabugo não
poderia estar mais envergonhado ao
ouvir as histórias sobre todas as confusões que ele aprontou na época em que
esteve com o elmo do Dom Quixote.
Quem salva o
rio da poluição é a Flor, mas não usando os seus poderes de caipora… ela vai
conversar com a Iara para pedir sua ajuda, sabendo que a mãe d’água é a única
capaz de mudar o curso do rio –
então, ela pede que Iara reverta o curso da água… de início, Iara não entende
como isso pode ajudar, porque “isso só vai poluir o outro lado”, mas Flor diz
que, se ela estiver certa, quem poluiu o rio vai se arrepender quando ela fizer
isso… e, assim, o feitiço vira contra o feiticeiro e a água poluída que Valdo
Serrão queria mandar para o Sítio do Picapau Amarelo acaba retornando para as suas próprias torneiras, para o
seu desespero, então eles cancelam toda aquela armação de mandar o esgoto para
o rio. Como Flor dissera, a pessoa por
trás disso ia se arrepender. Agora o pessoal d’O Grito do Picapau vai conseguir
provar que isso era tudo coisa do Valdo Serrão?
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