Smash 2x12 – Opening Night
“Don’t forget me!”
UM DOS
EPISÓDIOS MAIS EMOCIONANTES DA HISTÓRIA DE “SMASH”.
Com gostinho de Season Finale (e,
quem sabe, até poderia ser um Season
Finale com toda a história da estreia de “Hit List”, a transferência para a Broadway e os Tony Awards sendo
a trama de uma terceira temporada da
série), “Opening Night” é a estreia
de “Bombshell” na Broadway – e é um
episódio lindíssimo, de tirar o fôlego! Temos de tudo: apresentação brilhante
no palco, muito drama de bastidor, embora não necessariamente relacionado ao
musical propriamente dito, e algumas dicas
do que está por vir nos episódios seguintes, como a Eileen indo com tudo em uma
campanha para “Bombshell” nos Tony, e
Scott e Derek pensando em conseguir colocar “Hit
List” na Broadway.
O restinho
de temporada vai pegar fogo.
Naturalmente,
a noite de estreia é marcada por alguns dramas – dentre os quais é importante
ressaltar o de Tom e Julia. A ruptura da parceria vem se anunciando desde o começo da temporada, na verdade,
então não é algo que realmente nos pega de surpresa… o que não quer dizer que
seja menos doloroso. Vários pequenos (ou grandes) eventos contribuíram para
esse afastamento da dupla que tinha uma amizade e uma parceria aparentemente tão
perfeita até então, como o fato de Julia começar a trabalhar com Peter e
produzir um texto para “Bombshell”
que não era a visão que Tom tinha do musical, ou o fato de Tom ter assumido a
direção do musical quando Derek se demitiu. E,
é claro, o recente caso de Julia ter colaborado no roteiro de “Hit List”.
Eu confesso
que essa trama me deixa bastante dividido.
É estranho pensar em Tom e Julia se separando depois de tudo pelo que eles
passaram juntos – e, infelizmente, eu acho difícil não ficar do lado de Julia…
eu entendo que o Tom tenha se sentido traído descobrindo por uma crítica no The
New York Times que Julia colaborara em “Hit
List”, mas parte de mim pensa que Tom usou isso como uma desculpa para
“escapar” de uma parceria que já não vinha funcionando tão perfeitamente quando
antes… então, tentando impulsionar sua carreira de diretor, Tom aceita um
convite para “The City of Angels”,
enquanto Julia planeja um musical de “O
Grande Gatsby”, algo que eles sempre quiseram fazer juntos… mas, ao que
tudo indica, agora não é o momento.
“Hit List” não fica totalmente de fora
do episódio, embora não seja o centro das atenções e, por isso, não ganhamos
nenhuma música nova (ou repetida, na verdade) do musical – essa noite é de “Bombshell”. O elenco e a equipe de “Hit List”, no entanto, são convidados
por Eileen para a estreia de “Bombshell”,
e Karen aceita ir com Jimmy… mas antes quer averiguar algumas informações que
Ana lhe contou e que ouviu de Adam, o irmão de Jimmy e o cara que lhe causou
tantos problemas. Jimmy então se abre sinceramente com Karen, pela primeira vez
na vida, falando sobre tudo o que sofreu na sua infância e sobre como foi Adam
quem o colocou no mundo das drogas, para usar e para vender, e como foi Kyle
quem o salvou – por isso, Kyle é seu irmão de verdade.
Foi uma fala
muito bonita de Jimmy, na verdade, e é lindo ver a relação de Jimmy e de Kyle,
e eu sempre amo ver quando o Jimmy reconhece tudo o que Kyle faz por ele… mesmo
que, às vezes, o Kyle possa ser um pouco possessivo de uma maneira preocupante.
Ainda assim, eu adoro o Kyle, e é lindo vê-lo ganhar reconhecimento, como ele
ganhou no episódio anterior, quando a estreia de “Hit List” foi um sucesso e Jimmy agradeceu a ele dizendo que tudo isso só tinha acontecido graças a ele.
Kyle, no entanto, fica tão revoltado ao ver Adam na festa depois da estreia de “Bombshell” que acaba caçando confusão com
ele, e Jimmy interfere para defender Kyle, o que acaba gerando uma briga que
não é necessariamente bom para o nome de “Hit
List”.
Tampouco
para a relação de Jimmy e Karen. Ela está
cansada.
Ivy, por sua
vez, está se sentindo um pouco insegura
– o que eu acredito que deve ser normal quando se está prestes a estrear na
Broadway como a protagonista de um musical. E ela fica lendo comentários um
tanto maldosos a respeito de sua performance na pré-estreia, e não consegue
esquecer como Karen foi elogiada em Boston e como todos os críticos a amaram.
Ainda assim, Leigh tem uma fala sincera para ela antes de ela entrar no palco
para cantar “Let Me Be Your Star”,
que abre o musical, e Ivy entrega o seu melhor… a única performance que vemos
de “Bombshell” no episódio é “Don’t Forget Me”, que só tínhamos
visto anteriormente cantada por Karen, e verdade seja dita: IVY ESTÁ ARRASANDO
NA MÚSICA E NO PAPEL DE MARILYN.
É de
arrepiar.
Essa é a
coroação de “Bombshell”, esse é o
momento em que todos sabem que, apesar de todos os percalços do caminho, as
coisas deram certo, enfim – “BOMBSHELL” É
UM SUCESSO. Para Karen, é particularmente difícil assistir a Ivy: foi ela
quem deixou o seu papel de Marilyn, e isso inevitavelmente a faz pensar que poderia ser ela ali, estreando na Broadway
nesse momento, se ela não tivesse aberto mão disso… mas ela também sabe que
ninguém poderia ter interpretado a Marilyn tão bem quanto a Ivy o fizera
naquele momento, porque ela estava incrível. E é muito bonito que Karen diga
isso pessoalmente a Ivy quando a encontra no camarim depois da apresentação, e
as duas compartilham uma cena bonita e sincera, retomando aquela possibilidade
de amizade que conhecemos algumas vezes.
Isso se
estende até a festa de celebração pela estreia, quando Ivy está agradecendo às
pessoas que a ajudaram a chegar até ali, e ela cita o nome de Karen Cartwright
justo quando ela está indo embora… e a convida para cantar uma música com ela. Eu sempre amo ver Ivy e Karen cantando
juntas, porque ambas são incríveis. O cover
de “That’s Life” é de arrepiar, e
por aqueles minutos, as duas estão se divertindo juntas, se respeitando e quem
sabe se admirando mutuamente, e é bom ver toda aquela “rivalidade” enfim
superada. Mas, naturalmente, não por
muito tempo… o diálogo de Scott e Derek traz a informação do que vem a
seguir: eles vão tentar levar “Hit List”
para a Broadway, o que quer dizer que ambos os musicais vão poder concorrer ao
Tony.
E,
consequentemente, Ivy e Karen poderão disputar o Tony de Melhor Atriz de
Musical.
Eita.
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