Todas as Flores – Flagrante
Que planinho mixuruca.
Eu AMO “Todas as Flores”. Acho que é um novelão
com todas as características de novelão que amamos, e embora tenha alguns
núcleos chatos e desnecessários e uns personagens que acabam nos irritando
eventualmente, a novela funciona muito bem e tem muita gente que é interessante
de acompanhar. Dito isso, preciso completar: como tem gente burra nessa novela, não?! Impressionante como eu
ainda não peguei implicância da Maíra (eu gosto mesmo dela!), mesmo com ela
simplesmente contando para Zoé tudo o que
ela descobre logo depois de descobrir, o que é uma atitude estúpida. Agora,
o mais novo exemplo de burrice extrema
vem em uma “armadilha” que é preparada por Luis Felipe e Rafael para tentar
capturar os responsáveis pelo tráfico humano.
Eles agiram realmente como amadores.
Juro que,
como estávamos nos aproximando do fim da primeira parte de “Todas as Flores”, parte de mim teve esperanças de que alguma coisa
fosse acontecer e fosse uma reviravolta interessante, porque o plano começou de
uma maneira que parecia que podia dar certo. Luis Felipe contrata um suposto
casal estrangeiro atrás de um bebê recém-nascido para dar um flagrante na
quadrilha de tráfico humano, e então a “organização” se desespera em busca de
um bebê… como o da Jéssica é o próximo parto programado, mas ainda não podem contar
com ele, o único “bebê disponível” parece ser o neto de Zoé, que ela acabou de
roubar dos braços de Maíra: e Débora está mais do que determinada a vender a criança, porque “ela vale
muito” ou qualquer coisa assim.
Inicialmente,
Zoé se mostra relutante. Ela diz que
é seu neto e que não vai vendê-lo de jeito nenhum, enquanto Débora oferece 50
mil dólares e manda ela “pensar no assunto”, até que, aparentemente, Zoé decide
entregar a criança… com direito a drama, choro e tudo o mais. Como supostamente
Zoé entregou a criança, o acordo com o tal “casal estrangeiro” pode seguir, e
embora Diego consiga escapar antes de ser pego em flagrante com a mala cheia de
dinheiro, Débora é abordada por Luis Felipe, que chega com o delegado dizendo
que ELA ESTÁ PRESA POR TRÁFICO HUMANO. É apenas uns segundos de alívio, mas
aquela me pareceu uma grande cena,
com a Débora caindo direitinho na armadilha e a quadrilha começando a se
desmantelar, mas logo percebi que fomos enganados…
Rivaldinho
não está ali.
Como Zoé
desistiu de entregar a criança, e sem bebê para provar o tráfico humano, Débora
consegue negar qualquer acusação de Luis Felipe, e é fácil perceber que ela vai
sair impune… ainda com cara de vitoriosa. Na verdade, Débora deu sorte:
primeiro porque Zoé acabou desistindo de vender o próprio neto e voltou atrás;
depois porque o Luis Felipe é extremamente burro e não sabe armar um flagrante.
Sem esperar o momento certo para abordar Débora, e sem nenhum tipo de gravação
ou qualquer coisa, ele não tem o que fazer a não ser deixá-la livre, e agora a
quadrilha vai ficar muito mais atenta a possíveis armadilhas… afinal de contas,
até parece que a Débora vai confessar qualquer coisa. Foi só um ensaio de clímax que, no fim, não dá
muito certo.
Mas não sei
porque eu esperei muito. Luis Felipe nunca se mostrou um personagem
inteligente. E ele tem a ajuda de Rafael, que também é bem duvidoso, na
verdade. Se a justiça estiver nas mãos de
pessoas como eles, talvez as coisas sejam mais difíceis do que esperávamos em
“Todas as Flores”. Rafael é igualmente burro e tenta se aproximar
imprudentemente de Galo oferecendo dinheiro para ele em troca de alguma
informação que, é claro, ele não vai dar… e, agora, todo mundo vai ficar na
cola do Rafael, porque Rafael fez questão de deixar claro para a quadrilha que
ele os está investigando. Acho que o melhor é contar mesmo com “meios
não-ortodoxos”, como a futura VINGANÇA DE MAÍRA. Sei que certamente vai ser muito mais legal de se acompanhar.
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