Never Have I Ever 4x03 – …liked a bad boy
Ethan?
Bem… a Devi
tem o direito de se divertir, não tem? Eu adoro a maneira como “Never Have I Ever” é sincera na sua
representação da adolescência, porque realmente é uma fase da vida em que
mudamos de opinião e nos apaixonamos com facilidade. Devi nem tinha dado duas
olhadas para Ethan até ele soltar que “achou sexy a maneira como ela falou com ele no corredor” ou qualquer
coisa assim, e não se pode culpar a Devi por ficar toda balançada depois disso, porque acho que são os hormônios… é
assim que funciona mesmo. O grande problema, na verdade, é que Eleanor parece bastante encantada pelo Ethan, e Devi não
poderia ficar com ele se isso fosse machucar uma das suas melhores amigas,
certo? Então, para parar de pensar nele,
Devi resolve juntar Eleanor e Ethan.
O que não dá
nem um pouco certo…
Acontece que
Ethan parece realmente interessado em
Devi – não que ele seja de muita confiança e tudo o mais. Durante uma festa
para a qual ele convida as meninas, ele acaba beijando a Devi, mas ela descobre
que ele beijara Eleanor alguns minutos antes, o que parece bem idiota, e Eleanor e Devi acabam brigando, com Fabiola tendo que
mediar a discussão e não deixar que elas estraguem a amizade delas por causa de
um garoto, e ambas acabam concordando em evitar
Ethan dali por diante. O problema é que Devi não consegue evitar Ethan de verdade, e o Ethan tampouco sabe que
está sendo evitado, então ele está todo se jogando para a Devi e tudo o mais…
e, bem, nós conhecemos a Devi… não é como
se ela fosse realmente resistir.
FELIZMENTE,
todo o drama com Devi e Eleanor é muito
menor do que eu poderia ter esperado, e se encerra dentro desse mesmo
episódio – nos poupando de algo que eu não acho mesmo que fosse ser
interessante. Eleanor eventualmente percebe e confessa que estava “encantada”
por Ethan para tentar esquecer o Trent, mas não parou de pensar nele ainda,
então ela “deixa o caminho livre” para a Devi se jogar e aproveitar… e com todo
o climão esquisito que estava rolando entre Devi e Ben (ela descobre,
inclusive, que ele mentiu sobre a Margot ter pedido que ele não falasse mais
com ela, quando foi ele sozinho quem inventou isso e decidiu ignorar a Devi!),
ela pode se divertir um pouco. Não é como
se o seu último ano na escola estivesse sendo incrível.
Assim como o
primeiro ano de Paxton na faculdade não estava sendo incrível e, por isso, ele
simplesmente abandona tudo e volta para a escola, para trabalhar com o time de
natação – e sério, parte de mim até queria gostar do Paxton, mas é difícil
demais assim, ele foi um completo idiota. Ele ficou duas semanas na faculdade e desistiu porque “não era para ele”,
tudo porque ele não era o popular por lá? Então, ele resolveu voltar para a
escola onde ele era “visto como uma lenda”, porque é muito mais confortável
para ele e para o seu ego? Quer dizer, tem que se esforçar para ser tão
superficial assim, hein? Não sei que histórias serão contadas a partir disso,
mas acredito que o Paxton vai se arrepender da decisão quando perceber que
todos o veem como patético.
Porque,
convenhamos, é o que ele está sendo.
Por fim,
também vale mencionar a história de Nalini e Andres… quando a escada da casa é
infestada de cupins, a pessoa contratada para consertá-la é justamente Andres,
o pai de Margot, que pode estar querendo “um pouquinho de vingança” por causa
de tudo o que a Devi fez com a filha dele no episódio passado e tudo o mais – e
nós somos treinados em séries o suficiente para imaginar que isso provavelmente
vai resultar em um romance entre
Nalini e Andres, e eles formam um casal bonito. A dinâmica foi interessante,
com algumas discussões e aquele momento MARAVILHOSO no qual Nalini vai falar
com Andres filmando tudo para mandar para a televisão, e ele faz um comentário
sobre como achou que ela fosse divorciada – eu ri tanto do “That was very rude” dela!
Vamos ver
como isso se desenvolve.
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