Malhação 2008 – A homenagem de Bruno
“Tem coisas na vida que a gente nunca vai poder
retribuir”
O parto da
Angelina foi um momento tenso e belo – conseguiu nos deixar desesperados,
embora no fundo soubéssemos que ia dar
tudo certo, e conseguiu nos emocionar. Tudo acontece no meio de um
congestionamento, e é o Gustavo quem precisa fazer o parto do bebê, enquanto
conversa com a médica no telefone, que lhe explica o que fazer; enquanto isso,
a Débora segura a irmã e, naqueles momentos, ela não pareceu particularmente interesseira – ela estava realmente
preocupada e envolvida no momento. Só depois do parto é que a ambulância chega
(embora a imprensa já tivesse chegado há
muito tempo), e então Angelina e o bebê são levados para o hospital, para
os cuidados necessários… o bebê, inclusive, terá que passar uns dias na
incubadora, já que é prematuro. Quando acorda no hospital, Angelina pergunta
sobre o Guga e a Débora.
E eu achei
aquilo fofo!
Em relação à
Luana, ela errou FEIO em toda essa história. Eu fiquei muito bravo com a
maneira como ela foi negligente quando a Débora disse que a Angelina estava
passando mal e entrando em trabalho de parto, porque a Luana sabia que a Angelina estava na sua casa,
e se a Débora estava dizendo isso agora é porque, de algum modo, ela sabia, e
se ela não estava inventando essa parte, talvez ela não estivesse inventando o
resto… sendo a única que sabia que a
Angelina realmente estava na sua casa, Luana tinha a obrigação de, no mínimo,
verificar se a história de Débora era verdadeiro, ao invés de negá-la até o
final, sem qualquer tipo de checagem. Felizmente, Débora conseguiu
convencer o Guga a acompanhá-la, e, eventualmente, o Guga pediu que a Luana não ficasse no hospital – tudo isso era,
em parte, culpa dela. Quando Angelina desperta, no entanto, ela pede que o Guga
perdoe a Luana, dizendo que a culpa
foi dela.
De todo
modo, isso não importa agora… Angelina só está preocupada com a saúde do seu
bebê (que vai ficar bem), e temos um momento EMOCIONANTE quando ela finalmente
pode conhecê-lo – inicialmente, Angelina precisa tirar o leite para
amamentá-lo, e ela mal pode esperar pelo momento em que ele finalmente poderá
mamar em seu peito, e quando o bebê se desenvolve o suficiente para isso,
Angelina não pode estar mais feliz… a
cena é lindíssima, e eu fiquei particularmente emocionado com o fato de o Bruno
estar tão envolvido nessa emoção e compartilhar esse sentimento com a Angelina,
estando todo bobo o tempo todo ao seu lado. Agora, eles só precisam pensar em
um nome para a criança, algo que eles “esqueceram” no meio de toda a confusão
(tendo em vista que o bebê estava previsto para uns dois meses depois mesmo).
Segundo um
combinado de Angelina e Bruno, ele escolheria o nome da criança caso fosse um
menino, e agora ela passa essa responsabilidade para ele, e aqui temos mais uns
momentos divertidos em que Bruno lê nomes de um livro de sugestões – mas nós sentimos que já sabemos que nome ele
vai escolher. Quando Bruno volta do cartório com o registro da criança, ele
faz um suspense antes de contar para a Angelina como o registrou, e o Guga
chega oportunamente nesse momento para visitar, e o Bruno diz que é bom que ele
esteja ali, então entrega para Angelina o registro: ela se surpreende, se emociona e pergunta se é sério isso, e o Bruno
confirma, dizendo que é uma homenagem: “Tem coisas na vida que a gente nunca
vai poder retribuir”. Então, Angelina mostra para um Guga confuso o
registro do seu filho, e o nome que o Bruno escolheu, com a aprovação de
Marília:
“Bruno… você registrou o filho com o meu
nome?”
Devo dizer
que FOI LINDO e FOI JUSTO. Surpreendentemente, o Bruno amadureceu muito desde o
estúpido acidente que o deixou na cadeira de rodas… ele teve seus momentos ao
longo da temporada, ele foi ridículo querendo juntar a Angelina e o Guga porque
“se sentia inválido”, e ele errou muito ao assustar a Angelina e fazer com que
ela fugisse do médico, mas ele ainda está aprendendo, e agora ele está curtindo
esse momento com a Angelina de um modo muito
bonito… o Gustavo foi quem trouxe o bebê deles ao mundo, fazendo um parto
improvisado no meio do trânsito congestionado, e é uma homenagem válida e
emocionante – quase chorei com toda a
sequência, com o choque de Gustavo, e eu acho que foi uma atitude muito bonita
do Bruno. Também gostei do fato de ele ter consultado a Marília a respeito
e de ela ter aprovado tudo!
Uma bela e
justa homenagem!
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