One Piece 1x02 – The Man in the Straw Hat
“I’m Monkey
D. Luffy. And I’m gonna be King of the Pirates”
Ainda
tentando lidar com o fato de que EU ESTOU AMANDO DEMAIS ESSA SÉRIE. Como
comentei em meu primeiro texto sobre “One
Piece”, eu não conhecia nada do
universo – sem ler nenhuma edição do mangá ou assistir a nenhum episódio do
anime, eu cheguei direto na adaptação live-action
da Netflix, meio incerto a respeito de minhas expectativas… mas curioso. E tem
sido uma das séries mais gostosas de se
assistir no ano! Com uma energia meio caótica que abraçou sem medo o estilo
do universo de que veio, a série detém um carisma imenso, e me encontro
perfeitamente envolvido com esses
personagens, e querendo acompanhá-los por muito tempo! Foi um prazer tão grande
ouvir o “I’m Monkey D. Luffy. And I’m gonna be King of the Pirates” do Luffy.
Como pode eu
já amar tanto o Luffy?!
Depois de
deixarem Koby para trás para que ele possa seguir o seu sonho e se juntar à
Marinha (não entendi realmente o
propósito do Koby dentro de “One Piece”
ainda, mas o fato de termos tido cenas dele sem o Luffy e o seu bando nesse
segundo episódio indica a construção de um personagem que seguirá sendo
importante, e eu adoro isso, porque gostei muito do Koby!), Luffy está
navegando com Nami e Zoro – e falando sobre como vai encontrar o One Piece e se
tornar o Rei dos Piratas. Essa confiança que parece quase lunática do Luffy é muito envolvente, e eu gostei muito de
como o Zoro externou isso eventualmente no episódio, dizendo que ele não precisa acreditar em Luffy (embora
acredite), porque ele já acredita nele mesmo. É bem isso!!!
Luffy, Zoro
e Nami acabam sendo sequestrados por outro pirata: Buggy, o Palhaço. E que
personagem interessante. Quer dizer,
um tanto assustador, com um quê de cômico sádico, e me remetendo um pouco ao
Coringa, Buggy tem presença! Ele está atrás desse trio de “inexperientes” que
conseguiram roubar o mapa para a Grand Line de uma base da Marinha, e não vai
descansar enquanto ele não colocar as mãos no mapa que ele ouviu Luffy dizer
que “está em um lugar seguro”. “The Man
in the Straw Hat” é um episódio importantíssimo para expandir um pouco o
universo, apresentar novos personagens, explorar o passado de Luffy e a sua
relação com o Chapéu de Palha, e para estreitar a relação entre Luffy, Zoro e
Nami, que começam a parecer uma equipe.
Não é assim
quando eles chegam… Nami parece disposta a usar o amor incondicional de Luffy
por seu chapéu de palha para distrair o Buggy e escapar sozinha, e isso se
transforma ao longo do episódio. Em parte, porque o Zoro inesperadamente parece
confiar em Luffy (eu já AMO o Zoro, sério!), mas também porque no fundo ela se
importa, mesmo que diga que não… e, de qualquer maneira, ela quer o mapa.
Luffy, por sua vez, é torturado por Buggy, que tenta tirar dele, a todo custo,
a informação sobre a localização do mapa para a Grand Line, mas mesmo quando
está preso dentro de um tanque que se enche rapidamente de água do mar e limita
os seus poderes, Luffy está confiante de que “o seu bando virá por ele”. E eu adoro essa confiança dele.
Isso também
traz paralelos interessantes com o seu passado… e a sua relação com Shanks, o
pirata que ele conhecia na infância, que ele sempre idolatrou e para cuja
tripulação ele tentou, sem sucesso, entrar. Os flashbacks com o Luffy ainda criança são ótimos, e é muito bonito ver como se constrói a relação entre Luffy
e Shanks, especialmente naquela sequência emocionante
na qual Shanks salva a vida de Luffy e prova que ele se importa com o garoto.
Na última despedida deles, Shanks presenteia Luffy com o seu próprio chapéu de
palha, fazendo um acordo com ele de que Luffy o devolverá quando eles voltarem
a se encontrar – mas só quando Luffy for, como ele promete ser, um grande
pirata. É por isso que o chapéu é tão
importante para ele.
E isso
humaniza o personagem!
Zoro e Nami
eventualmente vão atrás do Luffy – como ele acreditava que eles iriam. E,
depois de salvarem a vida de Luffy e acidentalmente revelarem a localização do
mapa (Luffy o cospe junto com a água que quase o afogou), o trio protagoniza
novamente uma sequência de ação MARAVILHOSA, e que é muito mais complexa do que a do primeiro episódio: afinal de
contas, Buggy o Palhaço também comeu uma Fruta do Diabo e, portanto, também tem
poderes… e como Zoro pode fatiar uma pessoa que se fatia sozinha e consegue
juntar os pedaços depois? Então, eles têm que improvisar e ser criativos, e é
muito divertido e eletrizante ver o trio trabalhando juntos para prender cada
pedaço partido de Buggy em um caixote diferente, até deixá-lo inofensivo…
Que bela
conclusão!
A energia de
“One Piece” segue incrível. Amo o
Luffy e sua energia caótica, sua confiança quase exacerbada e como ele tem sua
própria maneira de ver o mundo. Amo o Zoro e o fato de ele ser sério e de
poucas palavras, mas extremamente competente, um bom parceiro e eu acho que ele
tem um bom coração. Nami ainda é a mais
misteriosa do trio, e não é, por ora, inteiramente de confiança, mas
eventualmente ela vai se render ao “bando”… afinal de contas, o fato de Luffy
confiar o mapa a ela, mesmo depois de ela o entregar ao Buggy, mexeu com ela; e
parte dela se importa, tanto que ela
conserta o lugar onde Buggy estragou o Chapéu de Palha do Luffy, o que é algo
que ela sabe que representa muito
para ele. Está se formando uma dinâmica muito legal ali!
Curioso pelo
futuro!
Para mais
postagens de “One Piece”, clique aqui.
Comentários
Postar um comentário