[Season Finale] Good Omens 2x06 – Chapter 6: Every Day
Romance entre o Céu e o Inferno.
Eu adoro
como parece, de certa maneira, que a segunda temporada de “Good Omens” traz uma história “em escala menor” quando, no fim das
contas, acaba sendo sobre um tema mais
universal que o “fim do mundo”: O AMOR. A segunda temporada de “Good Omens” foi, em grande parte, sobre
a relação de Aziraphale e Crowley, e embora sempre os tenhamos visto como um
casal, é maravilhoso ver isso sendo
oficializado na trama, com uma ajudinha curiosa de Nina e Maggie, quando os
papéis de “cupidos” parecem se inverter, e de Gabriel, cuja falta de memória e
“desaparecimento” também tem a ver com um
romance aparentemente impossível… mas que ele faz funcionar. E se Gabriel
pôde fazer funcionar, por que Aziraphale e Crowley não poderiam?
“Every Day” é um grande episódio de
encerramento – mas, diferente do fim da primeira temporada, “exige” uma
sequência. Não queremos nos despedir definitivamente de Crowley e Aziraphale e
os deixar nessa situação tão triste,
não é? Ainda que tenha tido um final triste (e teve), no entanto, a temporada e
o episódio são excelentes! Só torcemos por uma terceira temporada para fechar
essa trama e vermos o nosso casal juntos e felizes. No episódio passado, 1/75
de uma legião de demônios liderada por Shax resolveu atacar a livraria de
Aziraphale, enquanto Crowley enganou Muriel para que ela o levasse até o Céu em
busca de algumas respostas e qualquer coisa que o ajudasse a salvar Aziraphale
e colocar um fim em toda a confusão…
Foi
divertido ver o Crowley no Céu – até porque a sua mudança de figurino foi
ótima! E enquanto Aziraphale, Maggie e Nina estão lidando com os demônios na
livraria (com extintores de incêndio ou com a explosão da auréola de
Aziraphale), Crowley consegue algumas
respostas lá em cima… e foi muito legal ver a dupla Crowley e Muriel,
porque Muriel é, provavelmente, uma das
personagens mais fofas de “Good Omens”. Algumas gravações dão certo
contexto ao desaparecimento do Arcanjo Gabriel, quando Crowley descobre que ele
foi o único a votar contra o próprio
Armagedom, e quando ele estava para ser destituído do seu cargo e rebaixado,
ele escapou do Céu, levando consigo nada mais do que aquela caixa com a qual
chegou à livraria de Aziraphale.
Agora, na
livraria de Aziraphale, as forças se chocam em uma cena reveladora e
interessante, que conta com Aziraphale, Crowley, duas mortais, as forças do Céu
e do Inferno e o centro de todo esse mistério: Gabriel e Beelzebub. As memórias
de Gabriel estavam não realmente na
caixinha de fósforo, mas em uma mosca na caixinha de fósforo (que Beelzebub
deu de presente a Gabriel dizendo que era “maior do lado de dentro”, uma
referência clara a “Doctor Who” que
me deixou sorrindo feito um bobo), e visitamos um pouquinho delas conforme
todas retornam para Gabriel, e descobrimos A HISTÓRIA DE AMOR ENTRE GABRIEL E
BEELZEBUB. É, parece que Crowley e Aziraphale não são tão pioneiros quanto talvez tenhamos imaginado que eles
fossem, no fim das contas.
É uma
solução razoavelmente simples e romântica para a trama principal da temporada,
se você me perguntar… e é muito bem conduzida. Foi bonitinho ver Gabriel e
Beelzebub partindo sozinhos para algum lugar isolado onde podem viver o romance
deles, enquanto Aziraphale é deixado para trás para lidar com quaisquer
possíveis consequências do Céu por ter ajudado Gabriel, e Crowley entende, com
a ajuda de Maggie e Nina (!), o que é que ele sente, o que ele quer e o que ele
precisa fazer… no fundo, tudo o que Crowley quer é exatamente o que Gabriel e
Beelzebub acabaram de conseguir: a
oportunidade de viver o seu amor com Aziraphale sem que ninguém os atrapalhe.
Mas, é claro, parece que bastante coisa ainda vai se meter no caminho deles.
Afinal de
contas, Metatron acabou de oferecer um “emprego” a Aziraphale, que vai retornar
ao Céu no cargo vago do Arcanjo Gabriel – liderando o próximo Armagedom ou
tentando impedi-lo, agora que acredita que terá poder para tal? Ele até tenta
levar Crowley consigo, dizendo que pode transformá-lo em Anjo novamente, mas
não é isso o que ele quer… e é curioso como, no fim, ambos sentem e desejam as
mesmas coisas, mas cada um pensa em conseguir o que buscam de uma maneira diferente, e essa divergência acaba separando o
caminho dos dois da maneira mais cruel e triste possível. Ainda ganhamos um
único beijo de Crowley e Aziraphale, para que não restem dúvidas do que estamos
dizendo, mas os dois estão seguindo caminhos separados, depois de anos.
Por isso,
precisamos de uma terceira temporada.
É muito triste pensar que ambos estão
sofrendo. Os queremos juntos e felizes!
Para mais textos de Good Omens, clique
aqui.
Comentários
Postar um comentário