Until We Meet Again – Episode 3

“I’m still single”

O EPISÓDIO MAIS FOFO ATÉ O MOMENTO! Finalmente chegou a hora de ver Pharm e Dean interagindo, e o terceiro episódio de “Until We Meet Again” consegue brincar com a diversão, o romantismo e, sim, o drama, enquanto explora as primeiras interações dos personagens nessa vida, os traumas deixados da vida passada e, em flashbacks, também as primeiras interações entre In e Korn. Depois de uma conclusão poderosa no episódio anterior, quando Dean ajudou Pharm no mercado e emoções transbordaram de Pharm conforme parte dele, uma parte não tão consciente, se lembrava de quem é a pessoa na sua frente e tudo o que eles viveram, ganhamos um episódio calmo e bonito que nos permite respirar e, também, suspirar pelos personagens.

Cada momento de Pharm e Dean nesse terceiro episódio foram absolutamente lindos – de uma maneira ou de outra. Quando Pharm apareceu com a encomenda do Clube de Cozinha para o evento do Clube de Natação, por exemplo, Team (um grande amigo, eu diria!) o incentiva a ir falar com Dean e “perguntar onde era para colocar as caixas” (uma desculpa perfeita para se aproximar dele), e é um momento tão simples, tão rápido e tão perfeito… a maneira como a expressão de Dean muda drasticamente quando ele se dá conta de quem está falando com ele, a maneira como quase podemos ver o coração de Pharm disparar, tomado de uma felicidade misturada a nervosismo que ele mal sabe explicar, e que tem tudo a ver com como nos sentimos quando estamos apaixonados…

E a cena causa uma sensação boa.

A aproximação de Pharm e Dean se concretiza logo depois no episódio, quando uma explosão assusta Pharm, e Dean está por perto para apoiá-lo… é doloroso perceber a maneira como os tiros, que foram a última coisa que In ouvira antes de morrer há alguns anos, ainda vivem dentro dele de alguma maneira, e ainda trazem tantas sensações ruins. Senti-me realmente mal por Pharm quando ele se abaixou para se proteger, tapando os ouvidos e chorando profusamente, em um ataque de pânico tão claro e tão real. Preocupado, Dean coloca o braço em volta dos seus ombros, o ajuda a se levantar e insiste para que Pharm o deixe levá-lo para ver um médico, que fala sobre como é importante chegar ao motivo desse trauma para que possam fazer alguma coisa.

O imenso e poderoso drama da cena cede lugar, eventualmente, a um dos momentos mais fofos que “Until We Meet Again” entregou nesses três primeiros episódios, quando Dean dá uma carona para casa a Pharm, e diz que “eles ainda não se apresentaram um ao outro oficialmente”. Todo o diálogo da cena é muito bem construído, com Dean dando informações a seu respeito e esperando que Pharm responda com informações similares – ele fala sobre a sua faculdade, sobre os seus irmãos, sobre como gosta de comida tailandesa, e Pharm responde falando sobre a própria faculdade, sobre a irmã e sobre gostar de cozinhar… e, então, o melhor momento de todos: quando, “despretensiosamente”, Dean solta que “ainda está solteiro”, e Pharm só falta explodir.

É A MELHOR CENA DA SÉRIE ATÉ O MOMENTO, NÃO TEM JEITO! A emoção que eu senti ali mal pode ser colocada em palavras, mas eu posso dizer que fiquei com um sorriso bobo no rosto por alguns minutos… o Dean sabe ser sedutor (ele sabia muito bem o que ele estava fazendo), e o Pharm é péssimo em esconder o que está sentindo, porque ele fica visivelmente bobo e sorridente, o que torna tudo ainda mais gostoso de se ver. É aquela coisa de estar apaixonado, de estar abertamente flertando, e de ver o que vem a seguir. A expectativa faz bem! Quando se despedem, Dean entrega o próprio celular a Pharm, pedindo que ele lhe dê seu número, e nós sabemos, com toda a certeza, que a partir dali não tem mais volta… ganharemos várias cenas lindas dos dois.

E, claro, ganhamos. Dean não demora nada para adicionar Pharm em uma rede social, Pharm se pergunta se deve puxar conversa, mandar uma foto ou qualquer coisa assim, e os dois acabam conversando por mensagens em uma cena bonita na qual, visualmente, acompanhamos Dean ali ao lado de Pharm – tornando a sequência muito mais especial e os sentimentos mais palpáveis. Dean está determinado, ele sabe flertar. E Pharm não fica atrás, porque ele fala sobre como “quer recompensá-lo pela ajuda do dia anterior”, e fica combinado que Pharm vai preparar um café-da-manhã para Dean, e que Dean vai passar para buscá-lo para a faculdade no dia seguinte… e o cardápio desse café-da-manhã vai ser omelete, como In prometera que faria novamente para Korn.

As cenas de In e Korn também são incríveis de se acompanhar, e eu gosto muito desse paralelo. Além de ganharmos um flashback dos amigos de In depois de sua morte (uma cena dolorosa que abriu o episódio), ganhamos também uma cena de Korn “chamando a atenção” na faculdade por ele ser supostamente filho da máfia e tudo o mais… mas In não acha que ele seja perigoso ou que pareça assustador e, indo contra todos os amigos, se aproxima dele para conversar. O mais legal é que In é muito confiante, e ele sabe o que quer e pretende fazer de tudo para conseguir: foi surpreendente ouvi-lo dizer a Korn, no primeiro dia (!), que gosta dele e que quer “flertar com ele”, e eu quero ver isso… estariam, nessa vida, os papeis de flerte invertidos?

Porque esse episódio foi mais do Dean flertando descaradamente.

Em um dos seus movimentos mais certeiros, Dean apareceu mais ou menos uma hora antes do combinado na casa de Pharm, e eu tenho dificuldade para acreditar na história de que “ele calculou mal o tempo”: ele só estava ansioso demais para ver o Pharm, e talvez esperasse que chegar cedo o rendesse um convite para entrar… como acaba acontecendo. Toda a cena é deliciosa, com o Dean sendo extremamente sedutor, o Pharm todo bobo, tendo um pequeno surto no banheiro por ter Dean tão perto dele, e todos os olhares e sorrisos que acompanham essa fase do relacionamento e que fazem tão bem! O episódio termina com mais um momento impactante, quando ambos chegam juntos ao omelete e Pharm começa a chorar demais, “lembrando” da última vez.

Dessa vez, no entanto, ele não está sozinho. Dean o abraça e diz que está ali.

Que episódio bonito!

 

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