ESTREIA de “Power Rangers Cosmic Fury” – Lightning Strikes

“Today is just the beginning”

QUE ESTREIA MARAVILHOSA! PERFEITA! Eu amo amo amo o que “Power Rangers” pode fazer quando lhe é dada mais liberdade, e “Cosmic Fury” é a temporada mais “livre” de amarras que a franquia já viu! Com um ritmo único e ideias originais, “Lightning Strikes” é uma excelente estreia para a 30ª temporada de “Power Rangers”, e eu ADORO o fato de ela ser a introdução de uma história muito maior… além de ser um episódio acelerado e repleto de ação, ele não é um episódio com uma trama simples contida em si mesmo, abrindo possibilidades para o que será explorado nos próximos 9 episódios – e eu sinto que, nesse momento, a franquia está pronta para fazer história. Com a responsabilidade de “encerrar” uma jornada de 30 anos, a perspectiva é incrível!

O episódio começa no meio da ação, no planeta Zordnia (o mesmo em que os Mighty Morphin Power Rangers conseguiram os Shogunzords), unindo personagens de diferentes eras de “Power Rangers” de uma maneira interessante, e em uma sequência que é visualmente impactante… é notável o frescor da direção das sequências de luta, agora que as cenas do Sentai não serão mais reaproveitadas (cenas de “Kyuranger” serão utilizadas para os Zords Fúria Cósmica, mas nenhuma em batalha de chão), e todo o visual nos remete automaticamente ao especial “Once & Always”, lançado no primeiro semestre para celebrar os 30 anos de “Power Rangers”. A batalha, eletrizante, é a batalha para a qual Zayto levou os seus colegas depois de retornar no fim de “Dino Fury”.

Afinal de contas, Lord Zedd foi solto novamente! Agora, temos Lord Zedd e novos vilões liderando um exército de monstros contra os quais os antigos Rangers Dino Fury (Zayto, Amelia, Ollie, Javi, Izzy e Aiyon) estão lutando, com a ajuda dos Mestres da Morfagem e, eventualmente, de Billy Cranston, o adorado e icônico Ranger Azul de “Mighty Morphin Power Rangers”, e Mick Kanick, um dos Rangers Vermelhos de “Power Rangers Ninja Steel”. É MUITO BOM ver a maneira como esses uniformes se misturam no meio da ação, e eu acho que é algo que precisa mesmo ser explorado em uma franquia com tantos anos de história como “Power Rangers”. É muito bom, por exemplo, ver Billy, o primeiro Ranger Azul, e Ollie, o “último” Ranger Azul lutando lado a lado.

Toda a batalha inicial de “Lightning Strikes” traz consequências que devem movimentar o restante da temporada, a começar pelo fato de Zayto ser jogado através de um portal e “se perder no espaço”; Ollie, por sua vez, é envenenado pelo exército de monstros e transformado em um Ranger do Mal (e eu devo dizer que “Rangers do Mal” sempre fizeram muito sucesso na franquia, então isso é promissor para o personagem!); e os seis Mestres da Morfagem que estavam em batalha em Zordnia são capturados. Destaque para a maneira inteligente como isso se reflete visualmente: a ausência de Zayto, que foi o Ranger Vermelho e retornara como Ranger Branco recentemente, e de Ollie, o Ranger Azul de “Dino Fury”, é visualmente suprida pela presença de Mick e Billy, respectivamente.

Os Rangers percebem rapidamente que eles precisarão dar um jeito em batalhas gigantes, e é por isso que eles estão em Zordnia e é por isso que o Mestre da Morfagem Vermelho entrega, antes de ser capturado, o seu cajado: eles poderão ter acesso aos lendários Zords Fúria Cósmica (e é aí que entram as filmagens de “Kyuranger”, que tem um grande arsenal de mechas). Billy e Mick, ambos que podem servir como “mentores” da “nova” equipe, alertam os Rangers do perigo de tentar abrir aquele altar com os novos Zords, já que aquilo não foi projetado para humanos, mas para Mestres da Morfagem, mas quando o Ollie do Mal começa a atacar e algo precisa ser feito urgentemente, Javi não pensa duas vezes e usa o cajado para liberar os Zords Fúria Cósmica.

E isso lhe custa algo.

Quando Mick leva Javi de volta para a Terra, os quatro Rangers restantes – Amelia, Aiyon, Izzy e Billy – cuidam da batalha gigante, usando os Zords Fúria Cósmica pela primeira vez… para que funcione e as filmagens de “Kyuranger” possam ser reaproveitadas, qualquer um pode pilotar o zord que quiser, independente de cor, e Billy descobre, também, que eles são semiautomáticos e podem ser pilotados remotamente (o que é bastante conveniente, mas relevamos). Foi gostoso ver a Amelia assumir o Leão Vermelho, o centro do novo Megazord, a colocando em uma posição de liderança que ela naturalmente já está assumindo… e como escapar de Zordnia sem Ollie não é uma opção, mas destruir o robô gigante com o Ollie lá dentro tampouco, Amelia vai ao seu resgate.

Ainda não temos o Ollie a reconhecendo ou voltando ao normal – deve ser uma trama que vai durar mais na temporada, e tem que ser assim, para gerar impacto… estou curioso para saber o que o “Ollie do Mal” pode trazer à história! Por ora, esse é o início INCRÍVEL de uma nova fase, de uma temporada bastante diferente, muito mais livre e com uma história serializada… os Rangers estão de volta à Terra, mas os Mestres da Morfagem foram capturados, o Lord Zedd está novamente andando livremente pelo universo, Zayto está perdido logo depois de ter “sido trazido de volta à vida” pelos Mestres da Morfagem, e tanto o Javi quanto o Ollie estão desacordados, por motivos diferentes… é como o Billy decreta, por fim: “Hoje é apenas o começo”.

 

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