Avatar: The Last Airbender 1x07 – The North
Katara MARAVILHOSA!
O Time
Avatar (e aí, existe ou não existe um Time Avatar?) FINALMENTE CHEGA AO NORTE –
e é, na verdade, uma grande decepção para eles… quer dizer, talvez não para o
Sokka, que conheceu a Princesa Yue e teve um romance ainda mais apressado que o com Suki, mas para o Aang e para a
Katara! Aang estava em busca de conselhos do Avatar Kuruk e que ele pudesse,
talvez, usá-lo e controlar o Estado Avatar como Kyoshi fizera, para salvar a
Tribo da Água do Norte, mas Kuruk não atende às expectativas, e ainda coloca
dúvidas na sua cabeça, que ficam martelando insistentemente e ditam algumas das
ações de Aang durante o episódio; Katara, por sua vez, espera ganhar um
treinamento oficial como Dobradora de Água e ajudar na batalha contra a Nação
do Fogo…
Mas também
acaba se frustrando.
É um
excelente episódio de “Avatar: The Last
Airbender”, embora não o meu favorito. Deixando de lado qualquer
desenvolvimento que possa ter acontecido na animação e avaliando apenas a série
live-action, eu achei até meio absurdo esse romance entre o Sokka e a
Princesa Yue – FOI TÃO DO NADA! Quer dizer, ele começa o episódio fascinado por
ela como se “a conhecesse de algum lugar”, não consegue parar de encarar, e sem
muito desenvolvimento convincente os dois estão conversando intimamente e
trocando um primeiro beijo… tudo me pareceu bastante superficial nessa trama, e
eu não consegui comprar nada daquilo. Ainda bem que Katara teve uma história
incrível nesse episódio, porque se fosse depender dessa trama do Sokka e da
Princesa Yue…
Aang, por
sua vez, está sendo brutalmente pressionado para “ser a solução de todos os
problemas” da Tribo da Água do Norte. Ninguém parece se lembrar que ele é um
garoto de 12 anos, tampouco levar em consideração que ele ficou preso em um
iceberg durante 100 anos e ainda não recebeu nenhum treinamento na dobra de
outros elementos – eu acho que ele poderia estar treinando um pouco de dobra de
água com a Katara durante a viagem? Sim. Mesmo assim, eu fiquei bravo com o Mestre Pakku e com a Tribo
da Água do Norte depositando nele toda a esperança de uma vitória contra o
ataque iminente da Nação do Fogo, como se ele, o Avatar, pudesse resolver todos
os problemas. Gente, o Aang PRECISA DE TREINAMENTO, pelo amor de Deus!
Quando Aang
visita o Mundo Espiritual para entrar em contato com mais um Avatar do passado,
as coisas tampouco saem como ele pensou… Kuruk não atende às expectativas. Com
toda a pressão injustamente depositada sobre Aang, ele procura Kuruk para que
ele aja como Kyoshi e o use para canalizar o Estado Avatar, mas Kuruk explica que
não pode fazê-lo porque dedicou sua vida a lutar contra espíritos que estavam
tentando passar do Mundo Espiritual para o outro lado, e isso o debilitou
bastante… além disso, ele menospreza o pouco que Aang conquistou como seu, como
sua característica única de Avatar, dizendo que “não existe Time Avatar”, que toda a responsabilidade é dele e que
ser o Avatar significa carregar esse peso
SOZINHO. E Aang pensa a esse respeito.
Ironicamente,
sua força está justamente no Time
Avatar. Em como ele não está sozinho.
Katara, por
sua vez, é enviada até Yagoda, uma Dobradora de Água habilidosa, para que possa
desenvolver seu treinamento, mas ela descobre depressa que “as mulheres da
Tribo da Água do Norte não têm autorização para lutar”. É profundamente absurdo
e causa em Katara não apenas uma revolta – mas o desejo de fazer alguma coisa para mudar isso. A misoginia descarada é
desafiada, finalmente, quando Katara desafia Pakku para uma batalha, para
mostrar para ele e para todo mundo que ela
pode, sim, lutar. E É UMA SEQUÊNCIA E TANTO! A maneira como ela está forte,
decidida, como ela enfrenta Pakku de igual para igual, como faz coisas que os
dobradores de água mais experientes da Tribo da Água do Norte nunca viram e
querem aprender…
Ela chama a atenção.
Gosto dessa faceta
de Katara, gosto de como ela não se conforma, de como ela se levanta para lutar
pelo que acredita, e de como ela corajosamente desafia Pakku, para mostrar a
que veio. E de como Sokka está o tempo todo ao seu lado. Aang não está, mas eu
estaria disposto a relevar isso e defendê-lo dizendo que sua ação não reflete a
misoginia da Tribo da Água do Norte, mas é fruto da incerteza plantada em sua
mente pelo Avatar Kuruk, que o fez acreditar que ele tem que cumprir as missões de Avatar sozinho… ele sabe que não
está pronto para a batalha, que não pode garantir a segurança de Sokka e de
Katara, e ele não quer correr o risco de perdê-los – por isso, em toda a sua
imaturidade de um garoto de 12 anos, ele concorda que talvez seja melhor “ela
não lutar”.
Mas só por
isso.
E é algo que
é devidamente superado até o fim do episódio, felizmente! Depois do show
maravilhoso de Katara, que é uma humilhação bem-vinda para Pakku em uma das
melhores cenas de “Avatar: The Last
Airbender”, ela e Sokka conversam com Aang para reestabelecer a força do
Time Avatar, para falar sobre como não é sua obrigação garantir a sua
segurança, ou decidir se eles vão lutar, ou se preocupar com quem vai se
machucar… a decisão não é dele. Eu gosto de como, cada vez mais, Aang, Katara e
Sokka se enxergam como uma FAMÍLIA! E, agora, é importante que eles estejam em
sua melhor formação possível do “Time Avatar”, com todas as forças empenhadas,
porque a Nação do Fogo está prestes a atacar a Tribo da Água do Norte… como na
visão de Aang.
E que venha
o Finale!
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