Kally’s Mashup – O fechamento da Allegro: Parte 2

#AllegroNoCierra

Watemberg foi bem cabeça-dura e imaturo ao anunciar o FECHAMENTO do Conservatório Allegro tudo porque o seu grupo de música contemporânea não venceu a primeira prova da Clave de Sol – quer dizer, foi só a primeira prova, ainda tem tanto que pode acontecer e mudar! Mesmo que a informação ainda não tenha sido divulgada oficialmente, logo Ruppert está sabendo sobre o fechamento da Allegro, e resolve se aproveitar disso, trazendo para Evolución todos os alunos desamparados do futuro conservatório fechado… quer dizer, se ele fechar realmente. Na verdade, Kally não está disposta a permitir que isso aconteça, e ela movimenta toda uma galera empenhada em convencer o Watemberg, e a própria Laia e o Marco estão trabalhando contra Ruppert dessa vez, porque, se Allegro fechar, Ruppert vai querer Kally em Evolución.

E, então, eles perderão seu lugar!

Quando a informação vaza, a Diretora Abrankhousen convoca uma entrevista com a imprensa para esclarecer o que aconteceu, e Kally acaba fazendo uma participação na entrevista, dizendo que o conservatório não vai fechar porque os alunos não vão permitir – ainda diz que eles vão ganhar a Clave de Sol Contemporânea. Agora, no entanto, eles precisam se unir e decidir o que eles vão fazer para provar a Watemberg que ele está errado em não lhes dar uma segunda chance, e a oportunidade surge com a segunda prova da Clave de Sol Contemporânea, que consiste em uma apresentação de tema livre com um convidado especial… eles decidem que eles podem apresentar “Worlds Collide”, e a convidada especial pode ser Glória – afinal de contas, ela é do grupo de Música Clássica e estava determinada a ajudar a salvar a Allegro mais cedo.

Inicialmente, Glória acha um absurdo, recusa o convite, diz que não vai misturar o seu “adorado estilo” ao “estilo que arruinou Allegro”, e Kally tenta argumentar dizendo que essa é a última oportunidade que eles têm de fazer o Sr. Watemberg mudar de ideia e, eventualmente, Glória acaba aceitando. Ela é dura e tudo o mais, mas acaba ficando pensativa, e a oportunidade de ajudar lhe é chamativa – para vermos como a Glória realmente mudou desde a primeira temporada. Ela só se inscreveu para ser parte da orquestra jovem de Van Brinkhen porque acreditava que isso podia impressionar Watemberg e convencê-lo a dar uma segunda chance ao Conservatório Allegro, e agora que isso não deu certo, ela tem a chance de participar de outro plano – e ela não confia em ninguém mais do que ela mesma para arrasar no piano… por isso, acaba aceitando.

Achei fofo a Glória ir à casa de Kally dizer que vai fazer parte da apresentação!

Enquanto isso, outras pessoas continuam sendo nojentas… Cindy. Cindy é uma personagem chata, sem carisma, com um ego gigantesco e um egoísmo insuportável – não é como Glória, que era uma vilã icônica, cheia de carisma e brilhantemente interpretada por Sara Cobo. Cindy é só… chata e exagerada. Toda a sua “revolta” e suas ações são motivadas por birra, por ela ser uma garota mimada que quer suas vontades atendidas… é muito diferente das motivações da Glória que, embora errada, tinha, no mínimo, motivos plausíveis para estar fazendo o que fazia. De todo modo, Cindy tem alguns dos seus piores momentos agora… tudo começa com o Ruppert convocando uma coletiva de imprensa para anunciar que vão incluir música clássica em Evolución e que estão com as portas abertas aceitando os antigos alunos da Allegro, que “está por fechar”.

Então, o pessoal imediatamente se une para fazer alguma coisa e impedir o conservatório de fechar, e a Cindy é tão chata que ela sempre tem que ser do contra – ela diz que a proposta de Ruppert é boa, que não lhe interessa e nem concorda com nada do que Kally e os demais estão dizendo agora e que “não sabe o que ela está fazendo ali”. Sinceramente, se Cindy quer ir para Evolución, QUE VÁ. Não sei que insistência em mantê-la ali, sabe? Ela sempre se demonstrou uma péssima companheira de equipe, nada confiável e seu suposto “talento” não compensa todas as suas falhas insuportáveis e prejudiciais à equipe… a verdade é que eles estariam muito melhores se Cindy estivesse em Evolución – nem o Marco, que é o infiltrado do outro conservatório e está ali justamente para atormentar a vida de todo mundo, é tão prejudicial quanto a Cindy.

E o pior é que todos parecem incentivar esse comportamento desprezível da garota – porque eles dão palco para o seu showzinho. Queria ver se ela realmente decidisse ir para Evolución e ninguém dissesse nada, se ela teria coragem… e, como eu disse, se tivesse, não faria falta. Mas ela quer que as pessoas corram atrás dela, que insistam para ela ficar e ser parte do grupo e o pior: eles fazem isso. Totalmente sem paciência para Kally ou Andy ficarem correndo atrás dela e implorando para que ela fique, só alimentando aquele ego já gigantesco de quem se acha superior a todos… Cindy é o tipo de pessoa que adora incomodar, e só. E eu sei que, nesse momento, você pode estar pensando: “Nossa, ele está aí problematizando demais e levando a sério uma personagem fictícia de uma produção feita para crianças/adolescentes”, mas é que não dá.

Eu queria contexto, eu queria motivos plausíveis, eu queria alguém mau e carismático.

Tipo a Glória na primeira temporada. Era má, eu tinha raiva dela, mas reconhecia seu poder! Que personagem boa, bem construída e bem interpretada!

Cindy tem um dos momentos mais revoltantes quando invade a aula de Skylar para dizer, na frente de todos, que Lucy não fez o trabalho e que Kally a ajudou – sinceramente, depois disso eu a expulsaria do grupo e pronto. Acontece que Cindy não é parte da aula de Skylar, tampouco estuda música clássica, ela só invadiu a aula pelo prazer de ferrar Lucy e Kally… e fez questão de ficar por ali para garantir que ambas se ferrariam, porque quando Lucy tenta defender a Kally e dizer que “ela não tem culpa”, Cindy se intromete novamente e diz que ela tem culpa sim, e ela não podia estar mais satisfeita quando Skylar manda Lucy e Kally à diretoria e as reprova em sua disciplina. A Glória também fica revoltada com que ela acha que foi “injusto” (Kally ajudar Lucy no trabalho), mas a Glória ainda tinha, de algum modo, o direito de se sentir indignada: ela era parte daquela aula, ela fizera o trabalho do jeito “certo”.

Cindy não.

Cindy não tinha nada a ver com isso e ela se intrometeu com o único intuito de ferrar Kally e Lucy. Cindy é uma péssima companheira e justamente o tipo de gente que ELES NÃO PRECISAM na equipe nesse momento. Ao menos Andy chega dizendo que “não pode acreditar que ela fez isso”, sem fazer nenhum comentário sobre o que Kally e Lucy fizeram, porque não cabia a Cindy se intrometer, ainda mais pelos motivos pelos quais o fez. Depois, Andy vai falar com Serafín sobre Cindy e diz que tentou ajudá-la como pôde, mas ele não pode obrigá-la a ser algo que ela não quer ser, e ela não quer ser uma boa companheira – ela não ajuda, não faz sua parte. Depois disso tudo, Cindy ainda se sente injustiçada, e decide que é hora de ir mesmo para Evolución, e eu queria muito que ninguém tivesse impedido, porque teria nos livrado de um incômodo imenso.

Mas Serafín acaba conversando com ela e diz que “ir para Evolución sem resolver seus problemas ali em Allegro não é a solução” e, por algum motivo estúpido, Cindy resolve se juntar à mostra que o grupo de música contemporânea está organizando para fazer o Sr. Watemberg mudar de ideia em relação ao fechamento de Allegro – e, por algum outro motivo ainda mais estúpido, todo mundo parece preparado para recebê-la de braços abertos. É muito fácil para a Cindy assim: ela faz o que quiser, e então ou tem alguém correndo atrás dela ou a recebendo de braços abertos, independente do que ela tenha feito. Cindy é uma pessoa má. De todo modo, a apresentação do grupo de música contemporânea, ao som de “Worlds Collide”, acaba dando muito certo, é um sucesso e faz com que Watemberg finalmente mude de ideia e anuncie: ALLEGRO CONTINUA NA DISPUTA PELA CLAVE DE SOL CONTEMPORÂNEA.

Que venham as próximas provas!

 

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