[Season Finale] A Magia de Aruna 1x06 – Juntas
O retorno de Aruna.
Simples e
bem infanto-juvenil, “A Magia de Aruna”
cumpre o objetivo dentro de sua proposta. Como produção adolescente do Disney+,
a série não é nenhum grande espetáculo, tampouco revolucionária em nenhum
sentido, e é importante ter isso em mente quando nos sentamos para assisti-la… “A Magia de Aruna” não tem grandes
pretensões e conta uma história rápida, previsível e até brega em alguns momentos (!), mas isso não quer dizer que também
não seja divertida e não cumpra o seu papel como entretenimento. Com uma
duração um pouco maior que a de qualquer outro episódio, “Juntas” encerra temporariamente a história de Mima e as demais
Bruxas Guardiãs que precisam resgatar a magia de Aruna e tirar o mundo do
estado de penumbra…
Dessa vez,
ganhamos flashbacks tanto de 1723,
quando uma mão foi estendida a Bruma, quanto de 2001, quando Acash e Hera ainda
eram crianças e a pedra do coração estava por perto. No presente, Bruma, a
própria personificação da Ordem que caçava bruxas no século XVIII, consegue
prender Latifa, Cloe e Juno, o que quer dizer que grande parte da ação para
resgatar a magia e salvar o mundo depende de Mima, Ariel e os descendentes… e
eles têm um plano. Ariel trabalha intensamente com os descendentes, enquanto
Mima se junta a Caio determinada a vencer a competição para se tornar Jovem
Patronesse e, portanto, ter direito a fala no Fórum no qual Bruma vai discursar
e no qual outros países estão prestes a assinar um acordo com a Luminum.
E é isso o
que ela precisa impedir.
Então, Mima
se torna Jovem Patronesse, usa o seu poder para salvar Hera, que estava sendo controlada por Bruma, e a coloca para
buscar as Guardiãs e salvá-las, enquanto ela vai “ser uma distração”. É tão
importante que Mima se torne uma Jovem Patronesse, embora esse nunca tenha sido
o seu sonho, mas o dos seus pais, porque ela faz um discurso inspirado sobre
como a vida é um direito de todos, e não um privilégio… assim, ela está ali, na
frente de todos, para dizer que fala em nome de um povo discriminado e
marginalizado, e que é importante sentir orgulho de suas origens e de sua
história. Então, ela mostra a sua mecha dourada no cabelo, assume-se
corajosamente como bruxa na frente de todo o mundo, e expõe a perseguição da
Ordem…
Uma
perseguição perpetuada por Bruma, que usou a magia de Aruna durante todo esse
tempo para se manter viva e lucrar com o que roubou do seu povo. Então, Mima
pergunta finalmente: “Essa é a empresa
que vocês querem apoiar?”. O discurso de Mima é acompanhada de falas dos
descendentes, que são transmitidas no fórum, e a invasão de descendentes em uma
espécie de manifestação, enquanto Mima finalmente assume oficialmente o seu
papel como uma BRUXA GUARDIÃ, unindo-se a Latifa, Cloe e Juno, porque apenas as
quatro juntas, durante o eclipse
solar, podem reestabelecer o equilíbrio e devolver à Aruna o seu poder – e,
consequentemente, salvar o mundo do estado de penumbra total no qual ele caiu
há poucos dias… esse é o destino de Mima.
Assim, “A Magia de Aruna” ganha um clímax que
conta com o Acash aparecendo para entregar a Mima a pedra do coração, que
pertence à sua linhagem, e o retorno de Bruma, que rouba a pedra antes de Mima
poder chegar a ela, e então tudo se transforma em uma batalha das bruxas
guardiãs contra Bruma, até que Bruma desapareça virando pó… e, durante o
eclipse, com as pedras das quatro linhagens, as guardiãs e os descendentes, A
MAGIA DE ARUNA RETORNA. É um final bastante simples, mas que parece
satisfatório, e que coloca o mundo em uma
nova era, na qual a penumbra não existe mais, a artemísia silvestre volta a
ser plantada por seu povo, a magia não é mais marginalizada… algo bastante
utópico e colorido, mas típico de um final da Disney+.
Tem até um
ganchinho para uma segunda temporada.
Se ela
existirá ou não, já não sei dizer.
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