Georgie & Mandy’s First Marriage 1x02 – Some New York Nonsense
Missy, conversas com o pai e um ataque de pânico.
Com a
relação de Georgie e Missy depois da morte do pai e uma boa amenizada nas
risadas de fundo e na trilha da abertura na transição de cenas – dois pontos
que me incomodaram bastante na estreia –, “Some
New York Nonsense” foi um episódio MUITO MAIS LEGAL de “Georgie & Mandy’s First Marriage” do que o primeiro. Eu ainda
não sei se a série conseguirá se sustentar por tantas temporadas como foi com “Young Sheldon”, mas eu também acredito
que Georgie e Mandy são dois bons personagens que têm suas histórias a contar,
e a série ainda vai se ajustando até encontrar o seu tom e o que funciona para
ela… aqui, eu sinto que o episódio pareceu mais “Young Sheldon” do que qualquer outra coisa e, na verdade, isso fez
com que eu gostasse muito!
“Young Sheldon” é uma série que eu amo
profundamente! Eu passei muito tempo falando sobre como, lá, não tínhamos uma sitcom que era necessariamente hilária o tempo todo, mas tínhamos bons
personagens com suas histórias, e as relações entre eles eram sempre boas de se
assistir… a vitória de “Young Sheldon”
está em seus personagens. Esse episódio de “Georgie
& Mandy’s First Marriage” focou quase que exclusivamente no luto de
Georgie e na sua tentativa de seguir
adiante, e na sua relação com Missy, e eu senti novamente o que eu sentia
assistindo a “Young Sheldon”. Inclusive,
eu não me incomodaria de ver Missy mais vezes, e eu acho que pode ser que a
personagem volte a dar as caras esporadicamente nessa nova sitcom do universo de “The
Big Bang Theory”.
A primeira
cena desse segundo episódio é EXCELENTE, e traz Georgie conversando com o pai
em seu túmulo, para dizer como estão as coisas “aqui embaixo”, e essa memória
de Georgie é muito respeitada e tratada com carinho pelo roteiro… gosto,
também, de como mesmo os pontos da fala de Georgie em que percebemos que ele está fazendo uma piada, risadas de fundo não
foram adicionadas, e isso deixou a cena mais séria, mais emotiva e mais bonita,
como eu acredito que ela deveria mesmo ser. Mas o que Georgie diz ao pai
naquele momento é que “está tudo bem” por aqui, porque ele quer que esteja e
ele não quer “preocupar” o George, mas a verdade é que as coisas não estão
assim tão bem, no fim das contas… Georgie está tendo que lidar com um monte de
coisa!
Ele tem que
lidar com a frustração de Mandy por não estar conseguindo encontrar um emprego
na TV, mesmo que ele lhe dê todo o apoio; ele tem que lidar com o fato de que
eles não têm dinheiro e estão vivendo de favor na casa dos seus sogros; com o
fato de que Audrey é praticamente
impossível o tempo todo; com a Missy ligando para que ele vá buscá-la na
escola porque ela foi suspensa e não quer que a mãe fique sabendo; um monte de
coisa que parece sobrecarregar o Georgie e que fazem com que ele exploda quando
Mandy fala da possibilidade de eles se mudarem, porque ele nunca pensou em sair
dali, onde passou toda a sua vida, e ele não parece ter sido consultado sobre nada disso… e, quando
sai de casa, ele sente dores no coração.
Me parece
que a cena do Georgie indo ao médico porque estava sentindo dores no peito é cheia de camadas… afinal de contas,
Georgie teme estar tendo um infarto, como o pai teve, e ele não pode abandonar
a Mandy, a Ceecee, a mãe e a Missy, porque tem uma responsabilidade com todas
elas. O médico lhe explica, no entanto, que o que ele teve foi um ataque de
pânico, causado pela ansiedade e pelo estresse, e é a Mandy quem o ajuda a ver
que ele realmente está com bastante coisa em mente e não tem nada de errado em
reconhecer que ele está bastante estressado… a próxima conversa dele com o pai
é muito mais sincera e ainda mais emotiva e bonita – o Georgie perguntando como
o pai conseguia e como “fazia parecer tão fácil” é muito lindo!
EU AMO O
GEORGIE!
Também temos
que falar um pouco sobre a Missy e sobre como a sua participação segue o que
vimos dela nas últimas temporadas de “Young
Sheldon”, ao mesmo tempo em que tenta acenar à Missy sobre a qual ouvimos
falar em “The Big Bang Theory”. No
fim da série anterior, a Missy estava em um momento difícil e rebelde, e a
morte de George só intensificou isso.
A interação dela com o irmão mais velho quando ele vai buscá-la na escola É
SENSACIONAL! Novamente, uma cena repleta de camadas… com bom-humor e com boas
deixas aproveitadas, a cena traz uma Missy mais rebelde do que nunca (ela perguntando para o irmão se ele queria
maconha, por exemplo!) e um Georgie cada vez mais parecido com seu pai, porque
é a função que ele está assumindo agora…
Por fim, a
última cena do episódio parece fechar
um ciclo importante de “Young Sheldon”.
Com a morte de George, vimos uma Missy revoltada que não sabia lidar com a
perda da pessoa que ela mais amava no mundo… ela nem conseguira chorar. Então,
agora Georgie a leva para visitar o túmulo do pai e a convida a conversar com
ele, porque diz que isso vai ajudar – E É DE ARREPIAR. Missy fala sobre como
ele se foi, o Sheldon também se foi, e não está sendo fácil… ela sente a sua falta. E então, talvez
pela primeira vez, Missy chora. QUE CENA PODEROSA! Missy diz tudo o que queria
dizer ao pai e isso traz todas suas emoções à tona, e ela pode até dizer que
não está se sentindo melhor quando Georgie a leva de volta para casa, mas a
verdade é que ela precisava disso…
Foi um
episódio e tanto!
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