The On1y One, Ep. 06 – Plan: When are you planning to reopen?
“Don’t
regret your youth!”
As coisas
estavam melhorando muito entre Sheng
Wang e Jiang Tian… desde que Sheng Wang perguntara “por que eles não eram
próximos, afinal de contas”, Jiang Tian resolveu mudar isso, e os dois foram
construindo uma relação na qual eles não se privavam mais de se aproximar, de
confiar um no outro, de passar algum tempo juntos – até que algo se rompeu
novamente no momento em que Sheng Wang descobriu que Jiang Tian tinha pegado o
requerimento para se mudar para o dormitório da escola, e ainda pensava em
preenchê-lo. Com o coração dolorido, mas sabendo que era exaustivo demais
esperar por algo que não ia acontecer, Sheng Wang decidiu se afastar de Tian, na esperança de que, assim, a sua “iminente”
partida fosse dor menos.
Há algo de infantil na atitude de Sheng Wang, mas
1) ele é apenas um adolescente; e 2) também há algo de fofona maneira como isso
expressa o que ele está sentindo. Sheng Wang é muito sincero com seus sentimentos, e ele se afasta, “foge” de Tian,
evita caminhar com ele para a escola, tomar café-da-manhã com ele ou
compartilhar momentos como quando ele estava indo para o quarto dele toda noite
para eles estudarem. E Jiang Tian sente
falta disso, e fica cada vez mais evidente o que Wang está fazendo – e,
consequentemente, é cada vez mais doloroso. Jiang Tian pode até não saber
expressar tão bem o que ele sente, mas ele gosta da companhia de Wang, e sentir
que ele está se afastando é algo doloroso demais para ele suportar sem dizer
nada.
Por isso,
Tian faz “testes” para poder fazer Wang confessar
o que ele está fazendo, e é curioso como a situação acaba virando – de maneira
dramática e profunda… talvez quase inesperada. Porque se há algo de “infantil”
(e um infantil quase fofo, que é de pura proteção pessoal) na atitude de Wang,
há algo de muito sério na resposta de Tian, porque ele sente de verdade… ele tenta chamar Wang para
almoçar, por exemplo, e ele tenta comprar uma água para ele, e quando Wang
compra uma água em resposta, ele entende que Wang não quer dever nada para ele. É tão sincero o que se fala
naquele momento e, ao mesmo tempo, há tanto mais a ser lido além da superfície…
eu gosto de como “The On1y One”
constrói a tensão de uma maneira tão real.
Depois da
“inversão” na briga e de o clima estar pior
do que nunca, talvez, ainda percebemos a tentativa de Tian de cuidar de Wang – de não deixar que ele
se sinta sozinho. Quando um dos professores marca uma reunião com os pais (o
professor lindíssimo e gostoso interpretado pelo protagonista de “HIStory: Crossing the Line”) e o pai de
Wang não vai poder comparecer, Tian inventa que a mãe tampouco vai poder ir,
apenas para que o Wang não esteja sozinho nessa situação… apenas para convencer
o professor a marcar uma outra data para
falar com os pais dos dois juntos. É algo óbvio, mas eu não sei se Wang
consegue enxergar, perdido demais em sua própria tristeza que se tornou algo
sufocante ao seu redor por pensar que
Tian podia ir embora.
Tian volta a
ter uma atitude similar quando toda uma questão explode: a escola descobre que
Qi Jahao estava por trás da armação que tirou Sheng Wang de sala na hora de sua
prova de inglês e fez com que ele perdesse toda a parte de listening da avaliação. Eu gostei de ver o Qi Jahao ser descoberto,
e gostei da possibilidade de Sheng Wang ganhar o mérito de aluno modelo em seu
lugar, porque a verdade é que ele merecia. Ele diz que não, porque não avançou
50 posições conforme o combinado no fim das contas, mas ainda assim ele foi
reconhecido naquele escritório, e ainda saiu por cima ao recusar o título… em solidariedade, mais uma vez, Tian
também recusa o título de “aluno modelo”, que receberia sozinho pela recusa de
Wang, já que ele e Wang tinham sido castigados juntos, afinal…
E, no fim,
ele tem razão.
As coisas só
começam a mudar entre Wang e Tian em uma cena inusitada na qual eles
compartilham uma refeição com dois professores, e então eles escutam alguns
conselhos sobre a vida, sobre a juventude e sobre como não devemos nos arrepender de nossa juventude – e se Tian e Wang
estiverem complicando demais as coisas, deixando de viver e construindo algo de
que eles vão se arrepender futuramente? E se eles não estiverem aproveitando a vontade que, no fundo, ambos têm de
compartilharem experiências? Por isso, Tian resolve que não vai mais se mudar
para a escola… e quando ele diz isso para Wang na sala de aula, a mudança é
imediata e, de alguma maneira paradoxal, sutil e evidente. Eu ADORO ver a
maneira como o rosto de Wang se ilumina.
Depois
daquele momento, eu gosto de como eles parecem apagar tudo e voltar ao que eles
estavam construindo antes de todo esse “transtorno” da possível mudança para o
dormitório da escola – a prova de que não havia nenhum outro problema além
desse. Eu gosto demais de ver os dois voltando a se aproximar e compartilhando
pequenos momentos. A mensagem que eles trocam ainda em sala de aula, por exemplo, é muito fofa, e depois eles têm
a chance de se sentarem um ao lado do outro, olhando para o rio, e conversar… apenas conversar. São em pequenos
momentos como esse que algo grandioso se constrói, e é o que está acontecendo
para e com Sheng Wang e Jiang Tian. Cada
mensagem que um envia ao outro me arranca um sorriso sincero.
À noite,
eles também voltam a se encontrar, como se tivessem que aproveitar cada minuto
que eles têm a chance de passar juntos… à maneira deles, e isso também é legal:
a forma como Wang e Tian construíram algo que é deles, e que faz sentido e tem
significado para eles. Depois de uma
conversa sobre a letra deles, Tian
resolve ajudar Wang a melhorar sua
caligrafia, através de alguns “atalhos”. Eu adoro como eles se entendem, e
de como essa é uma forma de eles demonstrarem que se importam um com o outro.
Tian manda Wang escrever de novo e de novo e de novo, até que Wang esteja
cansado demais quem sabe até para voltar
para o próprio quarto… então, ele apenas muda da cadeira para a cama do
Tian, ali mesmo, e pega no sono quase instantaneamente.
Tian fala
para ele levantar e ir para a própria cama… mas
ele quer realmente que ele vá?
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