Turma da Mônica: Origens – Episódio 02: Cabo de Guerra

Planos infalíveis.

Eu já estou PREPARADÍSSIMO para amar “Turma da Mônica: Origens” (as crianças são uma fofura e a versão adulta dos personagens dá uma camada extra à série), mas eu tenho uma pergunta bem séria aqui: é sério que tudo o que o “tio da recreação” planejou foi UMA brincadeira por dia?! Não me surpreenderia essas crianças colocando esse hotel de pernas para o ar porque estão entediadas, sabe? “Cabo de Guerra” é o segundo episódio da nova série da turminha formada pelos personagens criados por Maurício de Sousa, e é uma delícia poder acompanhá-los, poder ver suas primeiras interações, ver como as amizades surgiram… como alguns dias de férias no Limoeiro Palace Hotel permite que eles comecem a se conhecer – em uma amizade que duraria a vida toda!

A Dona Mônica sofreu um acidente e não se lembra bem de quem é… ela se lembra da luneta que caiu em sua cabeça, ao melhor estilo Doc Brown em “De Volta Para o Futuro”, mas ela não sabe quem são aquelas pessoas que aparecem na sua casa alegando ser suas amigas. Agora, eles estão em uma missão para ajudar Mônica a se lembrar de quem é antes da passagem de um cometa que vai acontecer em poucos dias. Depois da primeira tentativa, que foi com todo mundo junto, parece que agora os personagens se revezarão compartilhando trechos da história de como eles se conheceram para a Mônica, e o primeiro a tentar algo sozinho é o Cebolinha, que aparece na casa de Mônica para chamá-la para uma aula de ioga no parque, e então ele conta uma história…

A história do dia em que o Sansão sumiu. Mônica ficou desesperada ao perder o seu bichinho de pelúcia favorito, com o qual se sente segura, e agora ela acredita que o Sansão foi parar dentro de uma daquelas máquinas de brinquedo, porque tem algo azul que ela não consegue identificar muito bem lá dentro… quem poderia tê-lo colocado lá? De todo modo, sendo ele ou não, Mônica precisa tentar resgatá-lo, e é por isso que ela se junta à competição com Cebolinha, Cascão, Magali, Milena e Denise: os pontos ganhados se converterão em fichas, e ela pode usar essas fichas para tentar pegar o “Sansão” de volta. E ela dá sorte na primeira prova que é cabo de guerra, porque ela é muito forte. O Cebolinha até tenta argumentar que prova de força é injusta com a Mônica em um dos times.

Durante o almoço, depois da primeira e única prova da competição naquele dia (sério!), ficamos observando a maneira como eles interagem entre si. Cebolinha e Cascão se sentam para comer na mesma mesa porque os pais são amigos, por exemplo, mas a amizade entre eles ainda não começou; Magali se junta com a Mônica, mas acaba saindo quando o almoço do Dudu chega e ela prefere estar onde tem comida; depois, o Cebola vai falar com a Mônica, dizendo aos pais dela que “veio ficar um pouco com a sua amiga”, mas ele só quer saber mais sobre a sua “superforça” e tudo o mais. Acho que a amizade que mais se inicia nesse episódio é a de Mônica e Cascão, porque ele é um fofo com ela quando lhe dá uma força sobre seu ursinho e o chama de “Sansão”.

Ela fica feliz por ele lembrar o nome dele.

Milena, por sua vez, segue convencida a demonstrar que não tem nada de bom no Bairro do Limoeiro, e é um “plano infalível” do Cebolinha que lhe dá uma ideia… Milena o encontra tentando enfaixar a própria mão, porque Cebolinha planeja fingir que se machucou no cabo de guerra para que a prova do dia seguinte não seja novamente de força, porque então seria vitória certa da Mônica, e ela percebe que o Cebolinha costuma anotar todos os seus planos – e ela começa a fazer o mesmo. Milena é observadora, tem alma de cientista, então agora ela está na fase de “coleta de dados”. A garota está observando a todos ao seu redor e anotando tudo o que já percebeu de cada um… acredito que, no fim, ela vai descobrir que a sua hipótese estava errada…

Tem coisas legais no Limoeiro sim: os amigos que ela está prestes a fazer.

 

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