Glee 2x04 – Duets
“So freaking charming!”
Exibido
originalmente em12 de outubro de 2010, “Duets”
é o quarto episódio da segunda temporada de “Glee”
e, depois de sua estreia em “Auditions”,
Sam Evans se torna oficialmente parte do New Directions a partir desse episódio
– e eu preciso dizer que eu SEMPRE fui apaixonado pelo Sam e, com esse
episódio, é impossível não entender o porquê… Sam Evans é lindo, tem uma voz (e
uma escolha musical) incrível e, além de tudo, ele é um amor de pessoa! Enquanto
o Finn está sendo um grande babaca
durante todo o episódio, o Sam age de uma maneira tão oposta à dele que é
apaixonante. Hétero (nem todo mundo é perfeito), Sam não demonstra a
masculinidade frágil e a atitude arrogante de Finn, e acho fofo demais ele sendo
legal com o Kurt.
Na verdade,
ele faz o mínimo que se espera de alguém decente. Mas é mais que o Finn faz.
“Duets” tem uma das melhores
seleções musicais de “Glee” até o
momento: EU AMO AS PERFORMANCES DESSE EPISÓDIO! Todo o conceito parte do Mr.
Schue propondo uma competição ao New Directions: eles se apresentarão em duetos
e os vencedores ganharão um jantar por sua conta no Breadstix, o que deixa todo
mundo empolgado… e é assim que ganhamos uma performance PERFEITA (e, quiçá,
improvável, pensando que dessa vez foi uma escolha delas a de cantar juntas) de
Santana e Mercedes com “River Deep,
Mountain High”. As duas têm vozes excelentes que, como elas mesmo
concordam, combinam uma com a outra, e esse é provavelmente o melhor dueto do
episódio… tem muita força, muita energia e deixa todo mundo vidrado!
O episódio
também traz uma performance para Tina e Mike, e embora essa seja uma parte menor do episódio, eu gosto da atenção
que foi dada a eles – Tina está determinada a ganhar esse concurso, mas precisa
lidar com o fato de que Mike não se sente à vontade para cantar no glee club… é como ele diz, “todo mundo
sabe que ele está ali para dançar”. Adoro a escolha musical de “Glee” para essa situação, colocando os
dois para cantarem “Sing!”, de “A Chorus Line”, o que é a escolha mais
perfeita para o Mike, e resulta em uma apresentação divertida (e ver o Mike
dançando é sempre um prazer).
Enquanto isso, Brittany chama Artie para ser seu parceiro de dueto e seu
namorado, mas o Artie acaba com o coração partido e se lembra que não superou a
Tina…
Rachel e
Finn, por sua vez, estão certos de que eles vão acabar ganhando essa
competição… e embora talvez não seja melhor que “River Deep, Mountain High”, eles realmente arrasam em “Don’t Go Breaking My Heart”, que não é
a música que eles escolhem para cantar no glee
club no fim das contas. Rachel decide que ela precisa “se sacrificar” pela
equipe, e que ela precisa “deixar o Sam ganhar” – isso porque ele está chegando
agora ao New Directions e ele precisa “se sentir parte da equipe” ou qualquer
coisa assim. Por isso, Rachel e Finn fazem de tudo para entregar a competição,
se apresentando bizarramente com “With
You I’m Born Again” (a melhor coisa possível aqui são as reações dos
demais!) e incentivando Sam e Quinn a cantarem juntos…
O que
significa um pouco de sofrimento para o Kurt… com a chegada de Sam Evans, o
coraçãozinho do Kurt fica um pouco balançado – e, bem, não dá para julgá-lo, de
fato. O Sam É lindo, e qualquer possibilidade de ele ser gay devia ser
investigada, não? Eu adoro o Kurt numa vibe meio “Gay or European?”, chegando a conclusões diferentes quando percebe
que o Sam pinta o cabelo, por exemplo, ou quando ele não sabe do que ele está
falando ao fazer referência a “Cantando
na Chuva”. De todo modo, Kurt está determinado a cantar esse dueto com Sam,
e o Sam é sempre fofo e atencioso com ele, não vendo problema nenhum em cantar
com o Kurt… diferente de Finn, que define que “o Sam cantar com um dueto com o
Kurt é a pior coisa que pode acontecer ao Sam”.
O Finn pode
estar em desconstrução, sim, e eu fico feliz em saber que ele pode evoluir, mas
que ele tem comentários e atitudes homofóbicas, ele tem sim – não dá para
negar. A maneira como ele fala com o Kurt é desproporcional ao que de fato
aconteceu no ano anterior, e as coisas que ele diz a Sam têm, sim, um tom
preconceituoso que eu acho doloroso de se ouvir… felizmente, o Sam é muito melhor que o Finn, e ele não lhe
dá ouvidos. No fim das contas, com toda a pressão, é o próprio Kurt quem decide
“liberar” o Sam da “obrigação” de cantar um dueto com ele, em uma das minhas
cenas favoritas do episódio, quando o Kurt vai falar com o Sam no vestiário
enquanto o Sam está tomando banho… cara, o Finn teria SURTADO se fosse ele no
lugar do Sam, sério.
O Sam é
muito preciosinho!
Sem o dueto
com Kurt, o Sam acaba cantando com a Quinn – e esse é o começo de uma história
interessante da temporada. Os dois se aproximam quando Quinn é quem o ajuda
quando ele leva a sua primeira raspadinha na cara por ser parte do New
Directions, e novamente eu digo: como eu não
ia amar o Sam? Ele é bonito, talentoso, gostoso E ELE FALANDO NA’VI! Não dá.
Sam e Quinn estão fofos nos ensaios, mesmo quando o Sam entende os sinais
errados e se aproxima para beijá-la e ela sai, e eles arrasam com “Lucky”, que é doce e linda. Gosto
muito das vozes dos dois juntos, acho que eles estão mesmo charmosos demais, como a Santana diz, na apresentação, e a química
dos dois durante o jantar no Breadstix, que não era para ser um encontro, mas
acaba sendo, é linda.
E o Sam está
fofíssimo demais lá. A CONFISSÃO DELE SOBRE O CABELO!!!
Já o Kurt se
apresenta sozinho com um número de “Victor/Victoria”,
o que é a coisa mais genial – e, quiçá, dolorosa – que ele poderia ter feito. “Le Jazz Hot!” é ótima, o Kurt arrasa
com todo o seu talento, e toda a situação curiosamente chama a atenção de
Rachel, que entende como o Kurt se sente e como deve ser difícil não poder se
expressar por causa do preconceito das outras pessoas. Amo várias coisas na
cena da conversa deles: 1) a Rachel dizendo que eles “são mais parecidos do que
ele pensa” e ele respondendo que “isso é algo horrível de se dize”; 2) a Rachel
dizendo que ele tem, no glee club, 12
pessoas que o amam exatamente do jeito que ele é, então ele pode se sentir
solitário, mas não está sozinho; e 3)
o convite para um dueto. “Get
Happy/Happy Days Are Here Again” é o começo de uma bonita amizade.
Amo o dueto
de Kurt e Rachel no final, e representa MUITO.
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