Chiquititas Brasil (1ª Temporada, 1997) – A contratação de Matilde
As maldades de Matilde.
Cíntia
finalmente conseguiu o que queria:
uma nova zeladora que fosse infernizar
a vida das crianças do Raio de Luz até que elas mesmas quisessem deixar o
orfanato e ir para qualquer outro lugar… primeiro, ela armou para tirar a
Ernestina, o que foi bastante fácil,
com tudo o que a Ernestina estava sofrendo nos últimos tempos, com a briga com
o Chico e a acusação de ela ter dedurado os meninos no depósito dos fundos;
depois, ela quase viu seu plano todo ir por água abaixo quando Carmem comprou a
ideia de nomear Clarita como a nova zeladora do orfanato; por fim, no entanto,
a aparição de Matilde, uma irmã gêmea da Ernestina que passou os últimos quatro
anos na cadeia e está prestes a ser solta, é exatamente o que a Cíntia estava
querendo…
Carmem está
satisfeita com a nomeação vindoura de Clarita como a nova zeladora, mas Cíntia
interrompe, dizendo que isso não vai ser
possível porque “a Ernestina ligou para ela e quer voltar a trabalhar no Raio
de Luz”. Como a Carmem não gosta que as coisas não aconteçam à sua maneira,
ela diz que a sua decisão de nomear a Clarita se mantém, porque a “Ernestina”
perdeu a sua confiança quando foi embora daquela maneira e deixou o seu
trabalho durante dias, mas a própria Clarita acaba abrindo mão de seu novo
cargo… por mais que ela o queira, ela acha que é uma injustiça fazer isso com a
Ernestina, então ela anuncia à Carmem que não vai ser a nova zeladora. E,
assim, Matilde chega ao Orfanato Raio de Luz fingindo que é Ernestina – embora,
a não ser pela aparência, seja muito diferente da irmã.
Matilde é
ranzinza, grosseira e faz a Ernestina, em seus piores dias, parecer um anjo.
Sem saber que Ernestina tinha uma irmã gêmea, no entanto, não tem como não
acreditar que é ela mesma, mesmo com todas as diferenças. Mosca e Pata até
poderiam jurar que aquela mulher é uma
ex-presidiária e passou muito tempo em cana, mas como seria possível se
“Ernestina” só esteve ausente durante alguns poucos dias? De todo modo, com a
autorização da Cíntia, a diretora do orfanato, Matilde está pronta para
atormentar as garotas de todas as maneiras possíveis, a começar pela sua falta
de jeito ao despertar as crianças batendo tampas de panela para fazer o maior
barulho possível, e dando apenas alguns
poucos minutos para elas se arrumarem ou tomarem café.
Mas ela se
diverte mesmo punindo a Vivi por sua fuga para ver o Matias… as meninas ajudam
a Vivi a escapar do orfanato usando lençóis para que ela saia pela janela (a
cena é divertida, com direito àquele diálogo maravilhoso quando ela cai: “Vivi, você morreu?” “Não!” “Aconteceu
alguma coisa?” “Eu machuquei minha bunda!”), e embora a Matilde não chegue
a descobrir quem foram suas cúmplices e como
ela escapou, ela percebe a falta de Vivi em questão de minutos, o que quer
dizer que ela está furiosa quando
Vivi retorna finalmente para o orfanato, e pretende colocá-la de castigo – e
ela tem uma ideia sobre o que fazer. Vivi é colocada para limpar toda a cozinha com uma escovinha pequeníssima, apenas pelo
prazer de fazer a Vivi sofrer.
Sem a Cíntia
por perto, as meninas recorrem a uma ajuda inesperada para salvar a Vivi: A
PRÓPRIA DONA CARMEM. E, curiosamente, Carmem acaba sendo maravilhosa. Carmem chega enquanto Vivi ainda está sendo castigada e não apenas a tira do castigo, como
ainda dá uma baita de uma bronca na “Ernestina”/Matilde, dizendo que ela não
pode tratar essa menina assim, ainda mais por ela ter saído para estudar e
cumprir com as suas obrigações com uma bolsa de estudos da qual ela é madrinha!
Como se não bastasse essa pequena vitória, a Carmem ainda concorda com a
Matilde que “a cozinha está um lixo” e, por isso, a coloca para terminar o
trabalho que a Vivi começou… e com a
mesma escovinha que ela estava fazendo a Vivi usar na limpeza.
Quem diria?
A Carmem foi pontualmente incrível aqui!
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