Glee 2x12 – Silly Love Songs
“And to all
the singles out there: this is our year”
Exibido
originalmente em 08 de fevereiro de 2011, “Silly
Love Songs” é o décimo segundo episódio da segunda temporada de “Glee”, e o PRIMEIRO EPISÓDIO DE DIA DOS
NAMORADOS DA SÉRIE! Divertido, romântico, absurdo e com muita música, esse é um
episódio gostoso de se assistir – para quem está perdidamente apaixonado e tem
o seu sentimento correspondido, como a Tina e o Mike (ah, como eu entendo a
Tina!); para quem está apaixonado, mas “vive” um relacionamento que só existe
em sua própria cabeça, como o Kurt ou o Blaine; e para quem nem está com
esperanças para o amor, como a Santana. “Silly
Love Songs” é um episódio curiosamente amplo nesse sentido… e é curioso que não tenha havido nenhum drama
Will/Emma/Carl.
Com a
aproximação do Dia dos Namorados, Will Schuester propõe, como tarefa para o glee club, que eles escolham aquela que
consideram a maior música de amor de
todos os tempos, e a interpretem com todo o seu coração… é uma proposta
boa, de execução dos mais variados tipos possíveis. O Puck tenta usar a tarefa
do Mr. Schue para se declarar para a
Lauren, por quem ele está apaixonado desde que ela o resgatara do lixo
quando ele estava buscando um novo integrante para o New Directions (ou, mais
especificamente, desde que ela dispensou o restante dos “minutos no paraíso”
com ele porque “ele não era tão bom assim”), e o faz ao som de “Fat Bottomed Girls” – bastante direto,
também potencialmente ofensivo… não dá o resultado que ele queria.
Mas me
divirto vendo a Lauren dando trabalho
para o Puck.
E ele está
decidido!
Quem não
está lá muito contente com essa história de “o Puck estar correndo atrás da
Lauren” é a Santana – afinal de contas, ela vê Puck como “seu homem”, e ela
fica surpresa ao perceber que talvez ele não esteja jogando com ela, e esteja
realmente a fim de Lauren… Santana entrega algumas das cenas MAIS ENGRAÇADAS
desse episódio: primeiro quando o pessoal do New Directions resolve desabafar e
dizer umas verdades para ela e ela fica chorando do lado de fora, falando sobre
como ela “gosta de ser franca com as pessoas”; depois, quando ela parte pra
cima da Lauren, mas acaba levando uma surra. Santana é MARAVILHOSA no humor
físico, não tem como não amar quando ela surta desse jeito. É caótico, absurdo
e totalmente hilário!
Alguns
casais do New Directions não estão enfrentando nenhum tipo particular de
problema, mas isso não quer dizer que eles ficam sem música no Dia dos
Namorados… assim, ganhamos o Artie e o Mike se apresentando com “P.Y.T. (Pretty Young Thing)”, do
Michael Jackson, para as suas respectivas namoradas, Brittany e Tina. Se a
apresentação dos meninos é tecnicamente excelente, a apresentação da Tina é uma
das coisas mais bizarras que “Glee”
já nos entregou – e olha que bizarrice não é uma grande novidade em “Glee”. Mas Tina se apresenta ao som de “My Funny Valentine” para o Mike, fica
extremamente emotiva, e o resultado é catastrófico… quer dizer, musicalmente
catastrófico, mas acho que o sentimento estava ali. E, de todo modo, as
expressões de todos são impagáveis!
Aquilo faz
toda a cena valer a pena!
Quem está insuportável nesse episódio é o Finn –
mas não chega a me surpreender que ele esteja agindo como um babaca, sabe?
Mesmo que esteja namorando o Sam, Quinn beijou Finn depois do jogo de futebol
do episódio passado, e agora ele está louco para fazer isso mais uma vez… ele até abre uma “barraca do beijo” nos
corredores do McKingley High para “beijar todas as garotas da escola”,
inclusive a Quinn, e embora ela tente se afastar e dizer que “isso não vai
voltar a acontecer”, ela acaba indo, beijando o Finn, vendo fogos de artifício
e marcando um encontro no auditório… ironicamente, Finn está incentivando Quinn
a trair o Sam com ele, sendo traição justamente o motivo pelo qual ele ficou
tão bravo anteriormente com a Quinn e a Rachel.
E o Finn não
está nem aí com as pessoas que vão se machucar no caminho… o Sam tem sido um
namorado bacana para a Quinn, e não merecia ser enganado dessa maneira; e tem a
Rachel… Santana, brilhando mais uma vez no episódio (!), percebe o que está
rolando entre o Finn e a Quinn, e resolve “provar o seu ponto” de uma maneira
no mínimo inusitada – mas que
funciona à perfeição! Então, ela expõe o caso dos dois, e é doloroso para a
Rachel: afinal de contas, isso faz com que ela pense que o Finn nunca a amou de
verdade, e que ela nunca será tão bonita ou tão interessante quanto a Quinn.
Além do mais, o Finn não é honesto com ela sobre por que estava com a Quinn. De todo modo, isso rende a performance
de “Firework”, e eu AMO essa música
e essa performance.
Muito
sentimental!
Por fim,
temos o Kurt e o Blaine “vivendo” relacionamentos que só existem dentro de suas
próprias cabeças… desde que se transferira para a Dalton Academy
(possivelmente, desde antes disso),
Kurt está perdidamente apaixonado por
Blaine – ainda assim, eu não acho que o Kurt possa ser condenado por
imaginar que o Blaine também está gostando dele quando o Blaine começa a falar
sobre “cantar uma música para se declarar para o garoto por quem ele está
apaixonado”… quer dizer, não quando ele parece passar todo o seu tempo livre
com o Kurt, lhe dá atenção, sabe o café que ele sempre toma e não deixa que ele
pague a conta. QUALQUER UM NO LUGAR DO KURT PENSARIA A MESMA COISA. Mas não era
dele que o Blaine estava falando…
Então, o
mundinho de Kurt cai um pouco quando descobre que Blaine está apaixonado por um garoto que trabalha na GAP
– e ele quer a ajuda dos Warblers para uma declaração grandiosa. Preciso dizer
que “When I Get You Alone” é uma
apresentação DE TIRAR O FÔLEGO, e eu estaria totalmente rendido pelo Blaine ao
fim dela, mas isso não significa que não tenha sido um pouco invasivo e exagerado… e Jeremiah, o garoto de quem ele
gosta, acaba demitido e chateado, porque ninguém ali sabia que ele era gay. De todo modo, a cena é importante porque eu
acho que o que o Blaine sentia era mais platônico
do que qualquer coisa, e eu AMO a coragem e a sinceridade de Kurt mais tarde,
confessando que ele pensara que ele
era a pessoa que ele ia chamar para sair no Dia dos Namorados.
Gosto de ver
o Kurt dando um passo assim, gosto de vê-lo sendo destemido e sincero com os
seus sentimentos – e, em parte, acho que isso é algo que ele conquistou ao se
sentir seguro na Dalton Academy e ao lado de Blaine. E, agora, Blaine sabe como o Kurt se sente… mas, como ele
diz, ele não tem experiência nenhuma com relacionamentos, e ele não quer
estragar isso, então eles vão com calma. Uma decisão madura. De todo modo,
Blaine e Kurt têm aonde ir no Dia dos Namorados – não como namorados, mas como
amigos e artistas… os Warblers terminam
se apresentando no Breadstix, com os membros do New Directions e outros
clientes como plateia, com a clássica “Silly
Love Songs”, que é mesmo a maneira
perfeita de terminar esse episódio.
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