Margarita (2024) – Vidas Privadas
Um pouco de krikon.
Tenho a
sensação de que eu vivo dizendo isso, mas vamos lá: QUE CAPÍTULO MARAVILHOSO!
Estou chegando à metade de “Margarita”,
e é verdade que eu não gosto do Merlín, que é um dos personagens principais,
mas essa novela está INCRÍVEL! Com um ritmo gostoso, muitos personagens
carismáticos e com boas histórias a contar, muita música, cor, nostalgia e
frescor… “Margarita” é certamente
mais um GRANDE acerto de Cris Morena! “Vidas
Privadas”, o décimo nono capítulo de “Margarita”,
traz vários momentos emocionantes e/ou fofos, além de prenunciar uma grande
descoberta para Ada – uma descoberta que pode vir a movimentar os capítulos
futuros, conforme entramos na segunda
metade dessa temporada. Como é bom poder fazer parte disso tudo!
Com as
câmeras instaladas por todo o Hangar Soho por causa da história de Merlín ser
um asilado político e “o mundo estar observando”, a vida dos jovens bolsistas
se tornou um reality show 24 horas por
dia – a não ser quando eles se escondem
no sótão, o antigo quarto de Flor, que é o único lugar da mansão que não tem
câmeras… e eu me diverti com a cena do sótão indo enchendo aos poucos até que
todo mundo estivesse lá. Margarita e Pipe compartilham uma conversa sincera
ali, daí descobrem que Merlín também está lá, e logo chegam Otto, Zeki, Mei,
Romeo, Rey… todos tentando se “esconder” das câmeras, até que a Única aparece
com um recado de Delfina para que todos desçam imediatamente. Mas Delfina faz
mudanças para garantir a privacidade deles…
E os coloca
para trabalhar no próximo desafio.
Falando em
“privacidade”, Ada pretende ler as mensagens no celular de Merlín, seja para
confirmar que não se pode confiar nele porque ele é igual ao pai, seja para lhe
dar um voto de confiança, e eu amei a Ada toda decidida fazendo o Merlín
mostrar o celular para ela… e posso dizer? A Ada é maravilhosa. Ela acaba
descobrindo, pelo menos a julgar pelas mensagens, que Merlín de fato não parece ser tão ruim quanto o
seu pai, mas ela também descobre que “o celular de Merlín está gritando que ele
ama Margarita”, e não a sua Margarita,
a.k.a. Daisy, mas Margarita Martínez – e, se esse é o caso, ela não quer que
Merlín faça a sua Daisy sofrer… E É O QUE EU VENHO DIZENDO HÁ MUITO TEMPO! Foi
por causa da insistência e das mentiras que eu comecei a desgostar dele.
Enquanto
isso, Margarita tenta conversar com Daisy, e mais uma vez elas têm uma cena
bastante bonita e bastante sincera. Margarita fala sobre o vídeo que Daisy
assistira dela e de Merlín, mas fala sobre como ela escolhe a sua amizade e não quer perdê-la… Daisy tampouco quer
perder a amizade de Margarita, e ela diz para ela que não pode dizer que ela
tenha feito algo errado, mas ela também diz que, nesse momento, ela precisa do
seu espaço – e eu a entendo. Margarita também a entende, e eu AMO o fato de a
Margarita ser muito respeitosa com os
demais – com seus sentimentos, suas decisões –, então ela se levanta para sair,
e diz que qualquer coisa ela pode procurá-la… antes de sair do quarto, Daisy
chama Margarita e lhe dá um abraço.
E se estamos
falando sobre a Margarita, também é preciso dizer o que eu já venho dizendo há
algum tempo: que a química que ela tem
com o Rey é sensacional. Nesse capítulo, ganhamos uma cena de Margarita e
Rey sozinhos no sótão onde as câmeras não estão (até o fim do episódio, a
história das câmeras chega ao fim, porque Merlín fica “livre” e não precisa
mais disso), e Margarita está dividida entre se entregar ao que ela está
sentindo e escapar dele porque isso “não pode acontecer” – e eu dei boas
risadas com o “Ay, pero ay, pero ay”
ou qualquer coisa assim… parece que toda vez que eles estão compartilhando algo
assim, no entanto, Única acaba aparecendo para estragar o clima e, mais do que
isso, para ficar morrendo de raiva.
Como se ela
já não detestasse a Margarita o suficiente.
Também
vemos, finalmente, a conversa entre Pipe e Zeki… e de fato eles não chegarão a
ser um casal. Ainda assim, a cena é muito boa! Pipe tenta falar com Zeki
durante a prova de figurino para a próxima apresentação, e explica que não quer
que ele pense que ele tem “evitado” falar com ele porque não gostou do que ele
disse… foi por timidez mesmo. Ali,
Pipe explica para o Zeki que ele gosta de garotas, mas que se ele gostasse de
garotos ou de garotes, gostaria de Zeki, que é um máximo. Pipe é tão sincero,
tão fofinho (EU AMO O PIPE!), e o Zeki também recebe tudo com maturidade… gosto
de como ele diz que Pipe pode ficar tranquilo, porque não está sofrendo por ele
nem nada, o amor é bem passageiro nessa idade. E acho que daí pode sair uma
bela amizade!
Espero que
sim!
Zeki também
tem uma cena incrível quando Única resolve sabotar
uma live do Hangar Soho comandada por
Delfina, na qual ela está lendo comentários – alguns muito bons, outros
levemente constrangedores. Quando Única manda os seus seguidores “atacarem”, no
entanto, as coisas ficam terríveis… mais maldosas do que nunca! São ataques a
Margarita, a Romeo, a Zeki, até que Delfina suspende a leitura dos comentários,
mas Zeki não quer “deixar isso para lá”, tampouco ele acha que o fato de ele
ser gay seja “sua vida privada”, porque não é algo a ser “escondido”, a não ser
comentado: sim, ele é gay, e ele teve uma vida inteira privada de muita coisa, inclusive de respeito. O discurso de Zeki é
poderoso, e os seus olhos cheios de lágrimas não diminuem sua força, mas o
enchem de verdade, e de uma dor que reconheço…
A cena me
emocionou, me fez chorar… e foi lindo ver os demais indo abraçá-lo e acolhê-lo.
Como uma família escolhida.
Eu preciso
dizer: EU QUERO MAIS DESTAQUE PARA O ZEKI. Ele é um amor de pessoa, sua breve
história com Pipe rendeu bons momentos, e essa cena mostra a sua capacidade de
sustentar boas discussões e de transmitir verdade – foi muito intenso, muito
marcante! E eu citei isso de “família que se escolhe” não porque a família de
Zeki seja um problema – até onde sabemos, não é –, mas porque os amigos que ele
fez no Hangar Soho também são sua família,
e Ada me deixou pensando nesse tema em uma conversa que ela tem com Margarita…
ela encontra Margarita “escondida” no sótão, seu lugar favorito da casa, e
então ela conversa com ela e sobre as coisas que a estão chateando… o fato de a
Delfina estar roubando descaradamente as suas ideias, por exemplo…
Ou os haters que a afetaram.
Dizer que
Margarita “é tão insuportável que nem os pais a quiseram” ou algo assim é algo
muito cruel de se dizer, e Ada contorna isso da maneira mais linda possível.
Quando um livro que “parece ter vida própria” cai, Ada pede que Margarita o
pegue e então lhe mostra que esse é o livro que Flor escrevia quando morava
ali… e ela conta para Margarita que, quando chegou ali, Flor encontrou “uma
família do coração”, que é a mais importante família que existe, porque é a que
se escolhe – é uma família que se constrói, que se faz, e com o coração imenso
que Margarita tem, ela “fez família” em todo o mundo, e seguirá fazendo isso,
sabe por quê? Porque, como Ada diz, é
impossível não amá-la. E, nesse momento lindo, Margarita completa uma frase
de Ada em krikon…
E ela nem
sabia que sabia falar krikon, mas isso chama a atenção de Ada. Demais.
Quer dizer…
DE ONDE ela conhece palavras como “flíquiti”
e de onde sabe krikon? Acho que Ada pode estar perto de desvendar o segredo!
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