Amigas e Rivais – Abelardo salva a vida de Andrea
Andrea e Abelardo!
Definitivamente,
Andrea devia ser uma das “quatro protagonistas” no lugar de Laura… eu não
consigo gostar de verdade de Laura,
mas a história da Andrea é realmente interessante, e acaba por passar por
complicações ainda mais sérias – depois de ter sido estuprada e estar grávida
aos 17 anos, ela se pergunta se deve ou não ter esse bebê e, eventualmente,
percebe que ela já não teria que tomar
essa decisão, porque quando, atormentada pela vida, ela se embebeda, Andrea
acaba sofrendo um “acidente” e, ao tropeçar, ela bate a barriga e perde o bebê que estava esperando.
Andrea fica desmaiada no chão de sua casa, com um monte de sangue ao seu redor,
até que alguém a encontre e a leve ao médico… o pior de tudo é que, lá, Andrea
descobre que o acidente foi mais grave do que o esperado e, por isso, ela nunca mais vai poder ter um filho.
Talvez ela
não quisesse aquele filho, de um cara
que a violentou, mas ela queria ter um filho algum dia, e agora esse sonho já não poderá se realizar. Então, a
garota que já tinha problemas acaba
de ganhar novos – não vou dizer que a vida de Andrea era fácil. Ela tinha uma
família complicada e desestabilizada, Laura tinha seus próprios problemas, e
agora ela descobrira que passaria o resto da vida sem poder ter um filho… então, afundando-se cada vez mais na sua
própria tristeza, tentando recorrer ao álcool como se essa fosse uma solução viável, Andrea começa a
trilhar um caminho obscuro que a deixa à
beira da morte, quando ela se coloca na beira de um viaduto, olhando os
carros passarem na rua lá embaixo, pensando
em se matar… antes que ela possa chegar a pular, no entanto, um garoto
qualquer vê Andrea e a impede de se matar.
Abelardo mudou a vida dela.
Ele o leva
para casa, ajudando-a a caminhar, já que ela está cambaleante pelo álcool, e
Laura reage perguntando “o que ele fez com sua irmã”, mas ela explica que a
encontrou prestes a se jogar de um viaduto e salvou a sua vida. Foi um primeiro impacto interessante – Abelardo não tinha motivos, necessariamente, para
apaixonar-se por ela (a não ser por tê-la achado bonita, no máximo), mas é
natural que, passado o choque e a tristeza inicial, Andrea perceba que pode sentir algo por ele. Afinal de
contas, ELE É O SEU HERÓI. E ele não se contenta apenas em “salvá-la do
viaduto”, mas a visita para saber se ela
está bem, e Laura incentiva, sabendo que ele pode ser a boa influência que ela precisa na vida… achei fofíssimo quando Abelardo aparece na
casa de Andrea com um ramo simples de flores, dizendo que “gosta dela” e a
chamando para sair.
Eventualmente, ela aceita. E é
interessante como a presença de Abelardo também faz com que Andrea mude, com
que ela perceba que existe muitas mais
coisas na vida. Ela o visita na casinha simples dele, por exemplo, e aquele
é um dos momentos mais importantes da
personagem, porque é o momento em que ela “vê o mundo”, através de outra
realidade e, ali, ela se abre com ele, falando de toda a sua dor, chorando ao
dizer que “nunca vai poder ser mãe”, e ele a acolhe, de uma forma totalmente carinhosa e respeitosa, como alguém que está disposto a cuidar de Andrea. E, a todo momento, nos convencemos mais e mais de
que Abelardo realmente gosta dela. E
percebemos, também, que Andrea está gostando
dele, e mesmo antes de que percebamos, já estamos TORCENDO para que o casal
dê certo, para que ela possa ser feliz…
Gosto
particularmente da cena em que os dois vão juntos ao parque e, à beira do lago,
eles compartilham seu primeiro beijo. Eles estão conversando sobre a vida,
Andrea quer saber até que série ele
estudou, e se voluntaria para ajudá-lo a voltar para os estudos e tudo o
mais, e então ela o agradece por “ter-lhe devolvido a vontade de viver”.
Abelardo diz que nunca pensou que uma
garota como ela olharia para alguém como ele, absolutamente fofo, e então
ela coloca a mão em seu cabelo, arrumando um de seus cachinhos, dizendo que ela também não achou que se apaixonaria por
alguém como ele. Os dois sorriem e, no sorriso, além do carinho e do amor
nascente, também vemos uma certa ingenuidade
que nos faz muito bem – eles são jovens, eles estão se conhecendo ainda, e eles
têm todas as oportunidades de serem felizes juntos no futuro.
“Es muy rápido, pero te quiero, Abelardo”
“Yo también te quiero, Andrea”
E ENTÃO ELES
SE BEIJAM!
Para mais
postagens de Amigas e Rivais, clique
aqui.
Ou visite nossa Página: Além
do Cantinho de Luz
Comentários
Postar um comentário