Doctor Who (6ª Temporada, 1969) – Arco 047: The Krotons
“My favorite umbrella!”
Escrito por
Robert Holmes e dirigido por David Maloney, “The Krotons” é o
quarto arco da sexta temporada de “Doctor Who”, e foi exibido
originalmente entre 28 de dezembro de 1968 e 18 de janeiro de 1969, em quatro
partes. É uma história breve, bem contada, mas que não chega a se destacar
de outras histórias que vimos em “Doctor Who” tanto com o Primeiro
quanto com o Segundo Doctor: a TARDIS se materializa em um planeta onde os
habitantes, os Gonds, são “controlados” por criaturas chamadas “Krotons”, que
vivem dentro de uma máquina… é dos Krotons que vem todas as leis que regem os
Gonds, bem como todo o “ensinamento”, em “máquinas de aprendizagem” e, de
tempos em tempos, alguns Gonds são “escolhidos” para “se juntar aos Krotons”.
Toda a
questão do sacrifício, naturalmente, não é bem vista pelo Doctor e pelos seus
companheiros de viagem assim que eles chegam ao planeta… Jamie e Zoe não
parecem lá tão empolgados em ficar naquele planeta, com cheiro de enxofre e
morte, mas é claro que o Doctor quer saber o que está acontecendo e quer ajudar
antes de partir sabe-se lá para onde eles vão quando entrarem na TARDIS mais
uma vez, e eles chegam a tempo de presenciar toda a história de uma garota que
“teve a honra” de “ser escolhida” para se juntar aos Krotons, mas não quer
entrar na máquina, e de encontrar Abu, o garoto que foi “escolhido” junto com
ela, morto… agora, eles precisam parar todo esse sistema. Como fazê-lo, se os
Gonds acreditam nele há tanto tempo?
A história é
bastante próxima a coisas que já vimos anteriormente na série, e mais de uma
vez: uma raça alienígena que tomou um planeta, escravizou sua população e
encontrou uma maneira de perpetuar isso sem resistência… por algum motivo,
curiosidade talvez, Zoe acaba se submetendo à “máquina de aprendizagem” dos
Krotons enquanto o Doctor está em uma missão paralela, e isso faz com que,
naturalmente, ela seja escolhida como companheira dos Krotons… afinal de
contas, os Krotons estão há anos escolhendo “os estudantes mais brilhantes
dentre os Gonds”, e Zoe tem uma mente magnífica que eles adorariam
explorar/usar. Sem deixar que Zoe entre na máquina sozinha, o Doctor também se
submete à máquina, para ser, também, “escolhido”.
Com Zoe e o
Segundo Doctor dentro da máquina, tentando tanto 1) descobrir alguma fraqueza
que possa ser usada contra os Krotons, quanto 2) uma maneira de sair, o Jamie
resolve entrar também para ajudar os amigos… não sei se foi a escolha mais
inteligente e tudo o mais, mas eu AMO DEMAIS O JAMIE por ele agir sempre dessa
maneira: ele não se importa se ele vai correr perigo para salvar as pessoas com
quem se importa, ele sempre vai fazer o que é necessário. Com o Jamie dentro da
máquina e o Doctor e Zoe escapando pela parte de trás, Jamie é mantido
prisioneiro pelos Krotons: eles não julgam o seu cérebro imperdível, mas eles
sabem que Zoe e o Doctor se importam com ele e, portanto, ele pode ser usado
para atrair os dois de volta para dentro…
“The
Krotons” traz a sua parcela de sequências de ação, que conta com os
Gonds dispostos a fazer um acordo com os Krotons e entregar Zoe e o Doctor em
troca de sua liberdade, enquanto o Doctor, que podia muito bem fugir daquele
planeta e deixar que eles resolvessem os próprios problemas, está disposto a
ajudá-los a se livrar da escravidão perpetuada… então, o Doctor, Zoe e Jamie
trabalham bem em equipe descobrindo mais sobre os Krotons e suas fraquezas e,
assim, acabando com eles de uma vez por todas (?), bem como com sua nave. De
agora em diante, no entanto, os Gonds estão por conta própria: o Doctor, Jamie
e Zoe entram na TARDIS para partir rumo à sua próxima aventura, e é assim que
rumamos para “The Seeds of Death”, com o retorno de um vilão já
conhecido!
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