Friends 3x12 – The One with all the Jealousy
“Well, there's a kiss that he won't
forget for a couple of hours, y'know”
“Yeah. Either that, or you just turned him on and sent him off to a stripper”
Exibido
originalmente em 16 de janeiro de 1997, “The
One with all the Jealousy” é o décimo segundo episódio da terceira
temporada de “Friends”, e é, talvez,
o momento oficial no qual o
relacionamento de Ross e Rachel começa a ir por água abaixo… infelizmente,
vemos o Ross colocar em risco algo que faz a Rachel feliz por causa de sua
insegurança. De certa maneira, nós entendemos de onde vem essa insegurança, porque o Ross passou 8 anos com Carol
e então foi trocado subitamente e tudo o mais, mas isso não perdoa os seus
equívocos, de nenhuma maneira. É uma questão de confiança, necessária para um
relacionamento, exatamente como a Monica disse para ele no episódio anterior: não tem a ver com o Ross, tem a ver com a
Rachel e algo que a faz feliz.
Depois de
ter deixado o emprego de garçonete no Central Perk e ter caído em um emprego ainda pior, Rachel ganha uma
oportunidade e tanto trabalhando na Bloomingdale’s: ela finalmente está na área
da qual ela gosta e tem 20% de desconto nos produtos! Mas Ross está incomodado com o Mark. Mark é o homem
que apresentou essa chance para a Rachel, e ele tem sido bem bacana a ajudando
desde então, e os dois compartilham o mesmo escritório, porque são os dois
assistentes de alguém importante… e independente de quais fossem as intenções
de Mark (que não tem nenhuma segunda intenção com a Rachel, na verdade, é tudo
paranoia da cabeça do Ross), novamente é como a Monica disse: não é o Mark quem importa, é a Rachel… Ross
não confia na Rachel?
Ross está
insuportável durante todo esse episódio. Possessivo e ciumento, ele está
fazendo de tudo para “marcar território”, e a gente fica apreensivo imaginando
que a Rachel pode acabar perdendo o
emprego por quão inconveniente ele é… uma série de flores, presentes, até
mesmo música! E Joey e Chandler não têm exatamente os melhores conselhos para
dar aos amigos – e, então, também nos lembramos que essa é uma produção dos
anos 1990. De todo modo, Ross passa dos limites quando vai pessoalmente ao
escritório novo de Rachel e faz um papelão por causa de uma conversa que ele
ouviu pela metade e que não é nada do que ele estava imaginando, porque o Mark namora outra garota do escritório…
isso sem falar na hipocrisia dele, né?
Quer dizer, ele ia sair com a stripper mais
tarde naquele dia e tá com ciúmes do Mark?!
Mas o fato
de a Rachel também sentir ciúmes dá uma
quebrada na história toda, eu acho.
Enquanto
isso, Monica se envolve com Julio, um homem charmoso com quem ela trabalha e
que parece estar interessado… ou pelo menos é o que ela acredita até que ele escreve um poema para ela quando eles estão
juntos. Monica acha a atitude bacana, mas ela não entende muito de poesia,
e é a Phoebe quem precisa “explicar” para ela eventualmente – parece que Julio
a está chamando de “um vaso vazio”. Poderia ter sido exagero ou má
interpretação da Phoebe, é claro, mas acaba que não é… e quando Monica vai
tirar satisfações com Julio, as coisas ficam ainda piores quando ele diz que o poema não era sobre ela, mas
sobre todas as garotas. Gosto de como
a Monica “se vinga” dele, mandando o quarteto musical do Ross para cantar uma canção
para ele…
O Sr.
Prepotente.
Por fim,
temos a história do Joey – E AS MENTIRAS DO SEU CURRÍCULO! Joey consegue uma
audição para um musical da Broadway, uma versão de “A Tale of Two Cities”, e ele se sai bem na primeira parte da
audição e é chamado para o retorno… mas, agora, ele terá que dançar, e ele não
sabe nada disso! A minha parte favorita é justamente o Chandler e a Phoebe
lendo as mentiras do Joey no seu currículo e as reações deles quando o Joey
mostra “o que ele sabe”, e a situação vai ficando cada vez mais complicada para
o Joey quando, por exemplo, o coreógrafo não consegue chegar a tempo e ele é
incumbido de treinar os demais competidores. A “coreografia” do Joey e o
momento em que ele sai correndo estúdio
afora são duas cenas ótimas do episódio!
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