SIMONA – Uma verdade sobre a mãe de Simona
QUE CENAS
LINDAS!
Saber que a
mãe esteve tão perto naquela visita ao Orfanato mexeu muito com Simona, e é engraçado como isso deixa marcas, mesmo
quando elas não estão perceptíveis na superfície… muita coisa aconteceu desde
que Simona chorou abraçada a Diego na porta do orfanato, enquanto Marilina
assistia, como o caso do Federico, um macabro gato empalhado de Juviera, ou
aquela noite que Simona e os garotos passaram na delegacia, por causa da moto
de Romeo, e ainda a sessão de fotos com Siena, com direito a agressão a um
jovem e a noiva de Diego quase sendo presa, mas as marcas de saber que a mãe
estivera no orfanato podem ser percebidas eventualmente… seja numa cena em que,
levemente alcoolizada (!), Simona desabafa com Diego sobre a sua dor, ou quando
uma verdade vem à tona por acaso quando Siena está fazendo trabalho comunitário.
Dante,
Simona e Júnior acabam bebendo, e eles estão alterados durante um jantar divertidíssimo, com direito a Simona respondendo a Lula e Lula sendo vaiada
por Dante e Júnior, mas Diego não pode permitir isso tudo, então ele parece um pai quando vai dar uma bronca
– inclusive em Simona, em particular. E
aquilo, surpreendentemente, se converte em um momento TÃO EMOCIONANTE dos dois!
Ele começa dizendo que está cansado de ter que sempre ficar vindo dar bronca
“como se fosse seu pai” e, sincera e sem amarras por causa da bebida (não que
Simona tenha muitas reservas em relação a comentar
o que pensa), Simona solta um “Ojalá.
Ojalá fuera mi papá”. E, naquele momento, o coração de Diego, assim como o
nosso, amoleceu todo… aquilo o
derruba porque, naquele momento, não tem como ele continuar bravo com Simona.
Mudando o
rumo da conversa, Diego fica todo fofo, servindo o café para Simona, e ela
chora, dizendo tudo o que sente – como cresceu sem pai, e como, por isso, ela
foi projetando, imaginando, fazendo uma “colagem” de como imagina que seria seu
pai, o pai perfeito, e a descrição dela é divertida, a cara de Simona… como ele
“cantaria como Maluma”, por exemplo, porque “se é para sonhar, que sonhe alto”,
e então ela detém a sua descrição, porque teme que Diego vá rir, mas ele pede
que ela continue: afinal de contas, ele
está bravo e quer que ela o faça rir. E então ela diz que sua “colagem”
também tem muito dele – COMO ISSO É FOFO, GENTE! COMO NÃO AMAR?! Ele também faz
uma declaração a ela, que ela tem um coração enorme e diz que ele sempre vai
estar ali para ela, para o que ela precise: para ouvir, para aconselhar, se
quiser.
“Nos esquecemos que sou o patrão Diego e te
escuto como um pai, como um tio, como um amigo mais velho, como você quiser”.
Simona agradece, e diz que ele também tem um coração muito grande e, por isso,
quer lhe dar um conselho também: que ele
não o entregue a alguém que não ama. Mais tarde, quando, ainda bêbada,
Simona vai para o quarto, ela leva uma pequena bronca de Juviera, e eu ri dela
fazendo biquinho, como uma criança, dizendo que “foi sem querer”, mas a cena
rapidamente se torna triste quando percebemos que tudo é por causa da dor que
ela está sentindo, quando pede que Juviera se coloque em seu lugar: abandonada pela mãe, nunca soube nada dela,
e do nada ela aparece, deixa aquela carta… o que ela queria com isso, afinal?
A mãe deixou a carta, mas não deu as caras, não deu a ELA a chance de
desabafar.
Não se deu
ao trabalho de inventar uma história.
E ISSO É TÃO
TRISTE!
A história
da mãe de Simona, naturalmente, ainda não terminou, e ela dá um passo adiante
quando Siena enfrenta as consequências de ter socado aquele rapaz que
manifestava por causa do uso de pele… ela acaba tendo que cumprir trabalho
comunitário, e ela vai justamente para o orfanato em que Simona cresceu e, meio
por acaso, ela encontra os registros de Simona. Olhando para ele, ela e Alan
descobrem que a mãe de Simona foi presa, e por isso a menina foi deixada ali, e
o arquivo ainda menciona qual foi o crime cometido… então, Siena chega em casa
falando a Alan sobre como “a mãe é uma assassina e, por isso, não tinha como
ela ser uma boa menina”, e Simona estava por perto. Ela escuta. E é cruel. Mexida, agitada, infelizmente é Romeo quem
está por perto e vai falar com ela… era a
chance perfeita de ser o Dante ali.
O Dante
lidaria com isso tudo muito melhor.
Simona,
alterada, diz a Romeo que ela não devia descobrir algo assim de sua mãe por Siena, e quando Romeo diz que “se ela
fosse mesmo uma assassina, estaria presa”, Simona entende que talvez ela tenha estado… talvez por isso
nunca esteve presente. Agora, Simona quer saber tudo. Quer saber o que a mãe estava fazendo no orfanato, porque
deixou aquela carta, quer saber quem ela matou… ela quer acabar logo com isso, agora que “a caixinha foi aberta”.
Quando Diego chega, Romeo conta a ele o que aconteceu, e Marilina também está
ali na sala, escuta todo, e pergunta se pode ir ver Simona… que forte a cena de Simona dizendo a
Marilina que talvez, afinal, ela não era uma filha tão ruim, como sempre
acreditou que fosse, e que talvez a mãe a tenha deixado por outros motivos.
É meio que um alívio para Simona, uma culpa que ela tira, e Marilina, chorando,
diz que ela é uma ótima garota, que se a mãe a abandonou, certamente teve um
motivo muito forte.
E então a abraça. As duas chorando.
QUE CENA PODEROSA. Uau.
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