Amor em 4 atos – “Meu único defeito foi não saber te amar”
Uhm, eu sou desinformado. Assisti por acaso, pois presumi que seria um episódio por semana. É, não foi. Bem, o que eu podia esperar? Eu gostei tanto do primeiro, que foi quase impossível apreciar esse em sua totalidade. Resumindo, sim eu gostei, mas não tanto quanto o primeiro. Considero o primeiro mais inocente e gracioso, com uma história mais encantadora e ligeiramente mais cômica, além de valorizar mais o trabalho de Chico Buarque.
Não tivemos citações diretas ao nosso compositor, mas o seu trabalho estava presente no episódio também (sim, além da trilha sonora). O episódio foi baseado na música “Mil Perdões”, então para quem assistiu, já pelo título pode entender que teve tudo a ver, não é? Para quem não conhece, procurem conhecer a canção. Mais uma vez tivemos quatro personagens centrais, cujas histórias se cruzaram mais que no episódio anterior (mas, ei, eu sou cabeça-dura! Não adianta, ainda prefiro o primeiro e é isso!).
Dalton Vigh estava ótimo, mas o que eu vou dizer, se já sou meio admirador de seu trabalho (é, não fã, só admirador)? Sua tirada de “faltou chorar no seu colo” foi demais, e ele conseguiu (a menos a mim) nos irritar nos momentos certos e nos fazer sentir pena dele em outros. Por isso, está de parabéns. Carolina Ferraz, sumida há muito tempo, também estava bem. Já o caso de Maria com Fernando foi apenas carnal; não pude deixar de pensar que, no final, Maria foi muito pior que Lauro, mas foi até bonito o fim, novamente falando de perdão (num âmbito muito maior e mais difícil que no primeiro episódio).
E mesmo que ainda prefira o primeiro episódio, o segundo merece seu crédito. Os demais episódios da microssérie, por se tratar de uma sequência, trarei na forma de um texto só. Até mais.
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