Heroes – 1ª Temporada, 1º Arco – “Save the Cheerleader… save the world”



Por estar vendo Heroes nos DVDs, havia decidido que a separação para as postagens seria por discos. No caso da primeira temporada, os cinco primeiros com quatro episódios e o último com três, totalizando os vinte e três episódios que compõem a temporada. Porém, estou assistindo mais do que escrevendo, portanto não poderei fazer uma separação tão certinha.
A primeira separação engloba os episódios 01 ao 09 da Primeira Temporada, o que considero o primeiro arco de temporada, com o tema: “Save the cheerleader… save the world”. A série é divida em volumes, e a primeira temporada trata-se do Volume 1: Genesis. Mesmo assim, uma temporada precisa de arcos para se sustentar, ou jamais teria um ritmo bom o suficiente para prender o espectador. E a série conseguiu me prender.
Sempre tive curiosidade de assistir a série. Na verdade já pensei em baixar inúmeras vezes, mas sempre acabava assistindo alguma outra série – até porque minha internet não é assim tão boa, tenho que decidir por uma e me empenhar a conseguir os episódios dessa escolhida. Mas duas coisas me fizeram a decidir assistir agora: primeiro, meu amigo que ficou tentando me convencer (né, Dudu?); e segundo, uma promoção dos DVDs, que eu não podia perder. E assim que chegou, comecei a assistir.
Uma pena que não poderei mais assistir todo dia… tempo.
Mas vamos a série. Para quem não conhece, trata-se da história de várias pessoas ao redor do mundo que descobrem possuir poderes especiais. E pessoas de tantos lugares diferentes descobrem que há uma ligação entre elas, e elas estão mais próximas (e precisam trabalhar mais juntas) do que poderiam imaginar. E a série não libera tudo de uma vez, vai nos mostrando os personagens com calma, fazendo-os se descobrirem aos poucos, explicando completamente mais adiante. Tudo está ficando muito interessante.
Os atores que tornam essa série possível. Hayden Panettiere interpretada a adorável líder de torcida Claire Bennet – personagem que gosto demais, demais, demais. Jack Coleman foi seu pai, Noah Bennet – e eu acreditava que ele era o vilão da série, que bom que isso passou depressa. Zachary Quinto é o vilão, como Gabriel Sylar, meu [sempre] intérprete de Spock. Santiago Cabrera interpretando Isaac Mendez, o pintor tão interessante que pinta o futuro (dando ótimas dicas de para onde a série quer caminhar). Greg Grunberg, como o policial que lê pensamentos Matt Parkman. Ali Larter interpretando suas duas personalidades: Nikki Sanders e Jessica Sanders. Leonard Roberts sendo o DL – alguém tem alguma dúvida de como ele fugiu da cadeia? Noah Gray-Cabey como Micah Sanders – criança no elenco, mas com uma participação e atuação ótimas, sem contar que seu dom é ótimo! Masi Oka como o querido Hiro Nakamura, podendo controlar o continuum de espaço-tempo. Adrian Pasdar como o cético Nathan Petrelli, e Milo Ventimiglia como seu irmão mais novo Peter Petrelli, com uma capacidade incrível de copiar o poder dos demais. Também temos Sendhil Ramamurthy como Mohinder Suresh, a princípio continuando a pesquisa do pai e sem poderes. A PRINCÍPIO!
Mais informações no link abaixo:

Gênese tentou nos convencer de que quem podia voar era Peter, e não Nathan. Não que Peter não possa… a apresentação à Claire foi fantástica. Amei vê-la tentando se matar, várias vezes. E eu aprendi a gostar demais da personagem ao passar dos episódios. Sempre fico ansioso por mais cenas dela (como vê-la triturando a mão na pia); sei lá, ela possui um carisma, que é quase irresistível… difícil não gostar dela! Gostei de todas as referências à Star Trek – que ficaram totalmente a cargo de Hiro e Ando. Citaram bastante Spock e Star Trek em geral. E não tem como não gostar do Hiro já de cara – ele controla o espaço-tempo continuum! Bem, esse assunto é comigo mesmo! E é legal ver como ele parece uma criança com o tempo. E principalmente ver o Hiro do futuro, aparecendo no metrô para Peter, num estilo muito diferente do Hiro que estamos conhecendo.
Comentário solto: fim do episódio, chegada de Hiro em Nova York: não sei se mais alguém percebeu, mas pudemos ver que Mamma Mia! e Hairspray estavam em cartaz! Ah… como eu queria estar por ali também…
Quanto à Star Trek… as referências não foram exclusividade do primeiro episódio da série, sendo citado a todo o momento. Sempre temos uma citação a Spock, uma citação a Star Trek, e até mesmo uma citação a Sulu (episódio 15, “Obrigado pela ajuda, Sulu!”), o que me deixou muito contente. Inconfundivelmente temos a mãozinha de vulcanense, sempre feita por Hiro em Heroes. E não tem como olhar para Sylar (nosso tão conhecido e admirado Zachary Quinto) sem ver o Spock. Sempre espero que ele diga algo sobre a Federação, ou que faça o símbolo com as mãos e diga “Vida longa e próspera”. Ou quem sabe até uma piadinha… “audaciosamente indo… onde ninguém nunca esteve”. Tudo bem, acho que estou sonhando um pouco alto, mas nunca se sabe…
Numa apresentação calma aos personagens, tivemos Don’t Look Back, One Giant Leap e Collision. Descobrimos mais sobre quem é o Peter, e sobre a história central da temporada: a explosão de Nova York. Aprendi a gostar bastante do Isaac com o passar dos episódios. Mais tarde, tivemos Hiros e Better Halves, em que finalmente entendemos um pouco mais de Jessica. Se eu não me engano, foi a primeira vez que a outra identidade de Nikki recebeu um nome. Apenas para mais tarde descobrirmos sobre a morte de sua irmã Jessica… sinistro. E também fomos apresentados a DL, o pai de Micah.
Depois, temos Nothing to Hide e Seven Minutes to Midnight. Esse último foi um de que gostei bastante, afinal tivemos a tão querida Jayma Mays (a Emma de Glee) interpretando Charlie, inclusive com uma habilidade invejável. Foi uma pena que ela tenha morrido, o que me deixou bastante triste. Mas desde o começo eu soube que isso aconteceria. Se o Sylar não fosse o Zachary Quinto, ali eu nunca mais iria querer ver a cara dele… mas é o nosso bom e velho Spock gente… oh, o que fazer?
E como viemos sendo preparados há alguns episódios, temos o episódio Homecoming, em que Sylar assassina a líder de torcida errada. É sempre bom ver as demonstrações de poder de Claire, e gostei novamente. Gostei do clima que o episódio deixou ao final, com Claire começando a contar tudo ao pai, Peter sendo preso e tudo o mais… série cortada no clímax perfeito. Seria um bom momento para um hiatus, mas ainda tem dois episódios antes do primeiro grande hiatus da série… primeiro de muitos.

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