No Strings Attached – Sexo sem Compromisso


Quando eu já estava perdendo minhas esperanças de que o filme passaria na minha cidade (gente, porque acreditem: demorou!), olho para a programação e lá está: “Sexo sem Compromisso”. Não deu outra. Arrumei minhas coisinhas e parti para o cinema. Afinal estava curioso… ainda espero por “Amor e Outras Drogas”.
Já disse no blog, acho que inclusive mais de uma vez, que sou um fã de Ashton Kutcher. Sei lá, sempre procuro ver seus filmes, então quando vi que era um filme dele, já me chamou a atenção. Natalie Portman lhe fazendo companhia no papel principal só aumentou um pouco a vontade de ver o filme. Uma comédia romântica, de fevereiro, que como eu imaginei, puxou mais para o lado romântico que engraçado.
É claro que tivemos ótimos momentos engraçados, mas é um filme muito bonitinho no geral. Um pouco diferente do que eu imaginava, sim. Acreditava que era mais uma amizade se tornando amor, mas podemos sentir aquela fagulha desde o começo do filme, então sei lá. E quando o sexo começa (e continua, continua, continua), já podemos ver o começo de algum sentimento, as desculpas que só servem para cobri-los e escondê-los.
Quanto à classificação, sério que não sei. Mas também não deve ser lá das mais baixas, pelo vocabulário e algumas cenas. A sinopse, basicamente, é de que Emma (uma médica) e Adam se conhecem 15 anos atrás num acampamento (cena ótima); 10 anos depois se encontram numa festa; quatro anos depois se encontram por acaso no meio da rua, até que chegamos aos dias atuais e toda a história começa. Numa noite de bebedeira (depois que seu pai fica com sua ex-namorada), Adam acaba acordando na casa de Emma sem saber o que aconteceu… e é aí que temos a primeira transa…
Se o filme me agradou? Sim. Não vai levar o título de melhor do ano nem nada assim. Também não fica como melhor comédia (já que o lado romântico está mais acentuado), mas tem seu charme, tem seu encanto. Dá para dar umas risadas, e se emocionar, temer pelos personagens e o que eles vão ver, o que eles vão sentir, e pelo o quê vão passar… e posso dizer? Aquela cena do milk-shake me agradou demais, uma das melhores cenas do filme todo, com certeza! Mas a cena no restaurante também foi fantástica, na qual Emma defende Adam de seu pai… lindas falas, ótima atitude. Tudo muito legal.
Gostei do programa de TV “Great Scott!” – uma menção à famosa frase de Doc Brow, De Volta Para o Futuro? Sei lá, gosto de imaginar que sim. Mas talvez eu veja BTTF em tudo e deva me acalmar um pouco.
E agora: a série de TV (na qual Adam trabalha, para o qual escreve um episódio e toda aquela história), é uma referência à Glee? Porque certamente me lembrou muito, toda aquela coisa de escola, música, líder de torcida. Talvez esteja viajando. O fato é que tivemos ao menos uma cena musical fantástica no filme. Ao menos me agradou.
E também foi um daqueles filmes com cena depois que começa os créditos (está virando moda, não?), mas não demorou, mal deu tempo de levantar da cadeira quando a cena começou. E na verdade eu já tinha desconfiado de que teríamos mais. E não tivemos uma ceninha, mas praticamente um epílogo todo, e ficou legal. Mas, de qualquer maneira, eu teria gostado do fim sem isso, porque ver Adam e Emma de mãos dadas na chegada ao casamento da irmã de Emma foi uma das cenas mais bonitas de todo o filme…
Recomendo, sim. Não é uma comédia, é um romance com risadas. Mas acho que não chega a ser um De Repente é Amor nem nada assim. Mas vale a pena. E mesmo que você esteja na dúvida se é bom o suficiente para ver no cinema, eu digo: ver no cinema é sempre mais gostoso. E eu estou meio ferrado nesse mês, cheio de filme legal (e sem tempo e dinheiro para ver) a estrear no cinema… mas eu sempre dou um jeito. Afinal, cinema é o que há. Ao menos a um cinéfilo como eu!

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