Supernatural 7x11e12 – Adventures in Babysitting / Time After Time


Férias, viagem, e as séries acabam ficando um pouco atrasadas às vezes. Então, hoje trouxe o texto dos dois últimos episódios de SupernaturalAdventures in Babysitting e Time After Time. O episódio 11 foi quase chato a ponto de eu dormir… não foi irritante nem nada, mas achei meio cansativo e parado, sorry. Já o episódio 12 foi perfeito, provavelmente um dos melhores da temporada – era justamente o tema que me agrada.
Mas vamos começar pelo episódio 11, que não teve lá muita coisa interessante. Foi mais um luto por Bobby (ele merece) e um pouco de investigação sobre o que significava os números dados por ele em seus últimos segundos de vida – nada muito grandioso, nenhuma grande revelação. E a outra parte da história girou em torno de um caso isolado e um drama sentimentalóide sobre “caçadores não poderem ter uma vida normal”. Sabem? Aquilo de sempre…
O pequeno destaque vai para Krissy, que foi uma ótima personagem em grande parte do episódio e representou a esperança, podendo realizar o sonho de Sam de se formar e ter uma vida normal… vai saber? Outro ponto positivo? “Relax. It’s a filed, not a Death Star” – para quem não entendeu, é só assistir à trilogia clássica de Star Wars… mas o campeão de referências a coisas que eu gosto foi o outro episódio, que só por isso já ganhou vários pontos em meu conceito.
O episódio Time After Time não teve um grande desenvolvimento na trama nem nada assim, além da promessa de que teremos muitos leviatãs no futuro dos Winchester. Uhm, e qual é a novidade nisso? Que seja. O que importa é a história isolada do episódio e como ela foi tratada: tivemos um caso de Cronos matando pessoas, algo como “sugando suas vidas” e Dean preso no passado, em 1944, no melhor estilo De Volta Para o Futuro… que aliás foi muito citado, e mesmo antes… a chegada de Dean a 1944 me lembrou muito Marty chegando em 1955…
Tinha como eu, Jefferson, não gostar disso? Viagem no tempo e Cronos? Só achei meio estranho essa coisa de Cronos ser tratado como “deus do tempo”, fico imaginando para onde foi parar a história do Tártaro e como um titã pôde ser morto de maneira tão simples… Supernatural comete suas falhas, venhamos e convenhamos. Mas enfim, o episódio foi extremamente divertido e, mesmo com viagem no tempo (já tratada na série), teve um quê a mais, foi um pouco diferente, um pouco novo e eu gostei bastante.
As cenas se desenvolveram bem, mesclando perfeitamente presente e passado – e ótimos efeitos, especialmente nas cenas de Cronos (como quando ele é convocado para 2012 por Sam). E as principais piadas ficaram para referências a Os Intocáveis (“is the Chicago way”), 12 Macacos e o vencedor: De Volta Para o Futuro (e claro, as reações das pessoas do passado). BTTF teve um total de quatro citações – “He’s using Biff strategy”, “Back to the Future III” (no momento em que Dean tem a idéia de escrever uma carta para o futuro, graças ao filme), a data importante: “5 de Novembro” e, por fim, a descrição de que a última vez em que Lila Taylor viu Cronos (Ethan) foi na noite “em que os relógios pararam” (torre do relógio!).
Um ótimo episódio e outro nem tanto, mas a série ainda está se mantendo… agora estamos a apenas 10 episódios do fim da temporada e do fim da série… a trama principal não está sendo muito desenvolvida, e nem está sendo tão bem trabalhada quando tentam, mas no geral a temporada está boa (e melhor que sua antecessora). Apenas esperamos que Supernatural tenha um final digno, não é? Até mais!

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