Supernatural 7x15 – Repo Man

Ótimo. Fico contente em poder dizer que amei o episódio dessa semana de Supernatural. Também, depois do episódio anterior, eles tinham que compensar de alguma maneira. O episódio trouxe de volta Lúcifer para atormentar Sam (brilhante!) e temas que há muito tinham ficado para trás… foi muito bom matar as saudades, e ver cenas clássicas de Supernatural sendo produzidas mais uma vez.

O episódio já começa com um Then fantástico e depois vai para quatro anos no passado. O demônio preso à cadeira e pelo desenho, a tortura por informações de Lilith, o grande exorcismo no final. Tudo foi tão maravilhoso, que o episódio já tinha valido só por aquele começo. Foi muito estilo terceira temporada mesmo, e fiquei lá, curioso para saber qual seria a importância de Lilith… e já digo: nenhuma… confesso que tive desejo de ver Sam tomando sangue novamente, mas isso acho que é algo que jamais voltaremos a ver em SN. E por que foi Dean quem exorcizou o demônio?

Ok. Todo aquele flashback era para nos apresentar ao demônio assassino de mulheres que possuíra Jeffrey, quatro anos atrás. Quando as mortes voltam a acontecer, Sam e Dean desconfiam que o demônio pode estar de volta, e pode ir atrás de Jeffrey novamente. Assim, eles procuram por ele para ajudá-lo, ao mesmo tempo em que buscam por novas informações. O episódio gira em torno de um psicopata (e serial killer) no melhor estilo Person of Interest que eu já vi. Teve tudo o que faltou nos dois últimos episódios de Person of Interest: um caso a ser resolvido, e reviravoltas de roteiro surpreendentes. Quase imagino Finch contando que a máquina deu o número de Jeffrey.

O episódio trouxe cenas fantásticas, principalmente no final, entre Jeffrey e Dean. A invocação do demônio foi ótima, e trazê-lo de volta no corpo do filho de Nora foi uma jogada e tanto do roteiro – simplesmente fantástico, especialmente por podermos vê-la realizar um exorcismo no próprio filho. Ótimas cenas. E é demais comentar que ainda quero ver Sam exorcizar apenas com a mão, mais uma vez? Vou ter que voltar a ver as temporadas passadas mesmo…

E falando em Sam, não podemos deixar de lado sua história com Lúcifer. Pois é, ele está de volta, e melhor do que nunca. Não tinha como não gostar do episódio, com cenas tão fantásticas que essa dupla nos proporcionou. A primeira vez em que vi Sam apertando a mão e o fazendo desaparecer, só consegui pensar: “Sério? A mão que já se curou a meses?”, mas isso não é mais tão eficaz quanto era antes. Que o diga a cena final, eletrizante, e um ótimo gancho para a sequência – risada de Lúcifer foi nada menos do que maléfica. Bom ver Sam sofrer mais um pouquinho.

Mas Sam teve cenas boas com ele, em que eles quase atuaram como uma dupla. Não podemos negar que Lúcifer deu algumas dicas interessantes, uma mãozinha no caso. E ele agindo como uma criança me arrancou risadas. Falas geniais como “C’mon, Sam. Pay attention to me, I’m bored”, “He Said shut up to me” e “Eh, caramba. Mi cabeza” vão entrar para a história da série, ao lado de “I learned that from the pizza man”.

Matei saudades. Vi demônios, exorcismos, casos com enxofre. E Sam sendo torturado. Foi um episódio ótimo, muito no estilo de episódios passados dos quais os fãs sentiam tanta falta. Muito bom – e a série está cada vez mais próxima do fim. Não sei ainda se eles conseguirão finalizar bem essa história de leviatãs, mas espero que o Series Finale esteja à altura de Supernatural. E vocês, curiosos para ver para onde vão conduzir isso tudo? Até mais!