Clash of the Titans – Fúria de Titãs

You’re not just part man part god. You’re the best of both.

Com o lançamento do segundo filme (que eu ainda não vi por uma mistura de falta de tempo com único cinema da cidade passando o filme ser muito longe da minha casa. De verdade), resolvi assistir novamente ao primeiro filme e comentá-lo no blog. E a magia é sempre gigantesca. Tem como não se apaixonar por Fúria de Titãs? Afinal, tudo é perfeito, e as peças se completam de maneira brilhante.

A história é fantástica, com toda a história de Perseu, filho de Zeus (sem saber disso, a princípio) querendo destruir Hades para vingar a morte de seu pai humano. Se envolve em toda uma história de desafio aos deuses, mas acaba salvando o Olimpo da maior ameaça – que é Hades e os humanos que deixam o medo o controlar e serem usados por ele; para destruir Hades, primeira terá que destruir o Kraken, e para isso precisará da cabeça da Medusa, única coisa capaz de matá-lo.

Ufa. Muita coisa, mas isso é Mitologia Grega. Eu sou um fanático por essas histórias, sempre gostei, sempre me encantei. Mitologia Grega tem um nível tal de imaginação que é gostoso de se assistir – os personagens são complexos, as criaturas são bizarras, diferentes, únicas, e as batalhas empreendidas são sempre surpreendentes. Tudo eletrizante, essas histórias te levam a um mundo totalmente novo, mágico e sombrio ao mesmo tempo, uma mitologia bastante empolgante.

Os efeitos especiais do filme são de arrepiar. Assim como o conjunto de fotografia e figurino, que tornam o filme real ao mesmo tempo que grandioso; sentimo-nos ou num mundo imaginário, um universo paralelo – ou em nosso próprio universo muito tempo atrás. Isso é o mais gostoso: ver tanta coisa de ficção contada de uma maneira que nos faça acreditar que poderia ter sido verdade. Se não foi.

Voltando a falar dos efeitos especiais, gostei absurdamente dos deuses e das criaturas. Os deuses em suas caracterizações, claro, mas especialmente em suas mutações – como Zeus no flashback sobre o nascimento de Perseu, e Hades ao longo de todo o filme, com aquela fumaça negra, o fogo… toda vez que ele aparecia, flutuando no céu com a fumaça espalhando-se à sua volta como asas se abrindo… bem, meu fôlego meio que sumia por um tempo. Sempre maravilhoso!

E criaturas… primeiramente gostei muito dos Djinns… caracterização impecável. Os escorpiões foram interessantes, mas proporcionaram mais uma cena de ação descontrolada e perspicaz do que beleza aos olhos; já a Medusa… oh, o que foi a Medusa? Ansiei por vê-la (após ver tanta coisa bonita no filme!), e simplesmente amei. Ela foge um pouco do convencional de como a Medusa é retratada, e fica ainda mais encantadora do que eu qualquer versão. Suas cenas são impagáveis, fiquei todo o tempo de olhos arregalados, admirado. Grande cena.

E quase deixo de lado um dos maiores encantos que o filme me proporcionou: as três bruxas com um olho só. Amo as personagens, e acho que foram muito bem retratadas no filme. Conseguiram colocar um humor negro complicado, além de proporcionar uma cena importantíssima, num clima bastante macabro e sombrio… a cena é bastante complexa, transmitindo várias emoções difíceis de classificar. O que importa é que as personagens tornam a cena única e perfeita – foi o primeiro momento em que quase gritei: EU AMEI ESSE FILME!

Caracterizações incríveis, ótimas atuações, efeitos especiais surpreendentes e uma história convincente e gostosa. Consegue prender o espectador, sempre colocando algo interessante que lhe deixa ansioso pela próxima cena, até o grande clímax eletrizante, do qual não conseguimos desgrudar por nenhum segundo. Ação muito bem coreografada, emoção na medida certa. Uma ótima maneira de contar a história de Perseu, filho de Zeus… ainda tenho que ver a sequência para fazer comentários… mas sequências me deixam com medo… até mais!