“Hair” mais emocionante do que nunca!

Pude assistir Hair ao vivo mais uma vez. Ou melhor, mais duas vezes! No sábado passado, dia 21, fui para São Paulo para ver as duas sessões do musical (das 17:30 e 21:30), e foi mais uma experiência magnífica. Lembro-me muito de Hair, que ficou na minha cabeça, da emoção… e o blog já viu vários textos sobre a produção. Mas dessa vez foi ainda mais emocionante.

Ver a segunda e a terceira vez é mágico. Você vai notando cada vez mais coisas, várias que você não tinha visto antes… e você percebe como os atores se entregam de verdade e todo espetáculo, sempre produzindo algo singular. E como eu vi da outra vez na estréia em São Paulo, em Janeiro, pude fazer umas observações: a peça está bastante mudada desde a última vez em que vi… vários detalhezinhos foram modificados, e tudo mudou para melhor.

Senti a platéia muito mais participativa dessa vez. E eu vi uma das sessões na primeira fileira, o que é uma experiência maravilhosa. Ainda mais com Hair, com tanta interação com o público; pude ver os atores muito próximos, a emoção maior do que nunca… difícil de dizer o sentimento de amor que toma conta de mim quando penso em Hair. É algo grandioso, que passou a fazer parte de mim. Hair é uma coisa que levarei comigo para o resto da vida…

Algumas piadas foram adicionadas (alguém mais viu a sessão com a piada a Mogli, o Menino Lobo, da Bruna Guerin?); e os atores se superam cada vez mais. Kiara Sasso estava ainda mais engraçada do que em Janeiro… Hugo Bonemer que o diga, encantador rindo de Jeanie (ainda não tenho certeza se ele não conseguiu se controlar, ou se era para ser assim na cena mesmo, mas sua risada – seguida pelo positivo e o “É” – foi mágica; cena encantadora, amei o momento).

Parágrafo exclusivo para o Hugo: trabalho incrível, mais incrível do que nunca. A voz continua impecável, a atuação (e a emoção que ele consegue passar ao personagem de Claude) esplêndida, preparação ótima – ainda amo a cena da alucinação do personagem, e sempre me emociono, me admiro ao ver seu trabalho sendo “puxado” em várias direções na frente do palco. Algo forte e muito bem feito. E claro, achei o Claude de Hugo um pouco mais cínico que o normal – uma faceta nova do personagem que lhe caiu muito bem, e que Bonemer representou brilhantemente – especialmente na cena do “Eu tenho cu… uh!” olhando para a mãe… muito melhor do que da outra vez que eu vi!

Vou voltar a falar de vários dos atores na minha próxima postagem, quando colocarei as fotos que tirei com eles (pois é, vocês acreditam? kkk As fotos ficaram lindas, eu com um sorriso de orelha a orelha, sem conseguir controlar a emoção… nem sei como eu estava de pé naquele momento! :D E os atores extremamente simpáticos, divertidos… volto a isso mais tarde!); mas nesse momento, detalhe para uma cena durante Bom Dia, Estrela, que eu não tinha notado antes: como é lindo ver Claude e Jeanie, e o momento em que ele acaricia sua barriga e batendo no peito diz: “É meu” e ela só assente com a cabeça… CENA LINDA! E eu quase chorei com o casal…

Bem, Hair continua passando sua mensagem muito bem, emocionando muita gente; já comentei repetidamente sobre a peça por aqui, mas nunca acho que seja demais referente a um trabalho assim tão bom… para quem ainda não viu, não sei se ainda é possível conseguir ingresso para essa semana… mas se sim, procure! Essa é a última semana de Hair (infelizmente), e as sessões ocorrerão no Auditório do Ibirapuera… até mais!