Arrow 1x11 – Trust but Verify
O episódio dessa semana foi inteiramente sobre
confiança. E eu digo uma coisa: não é à toa que Oliver Queen tem problemas com
confiança. O episódio coloca todos os personagens de alguma maneira enfrentando
problemas com pessoas em quem confiam, ou tendo problemas para confiar nelas –
um episódio absurdamente emocional, mas ainda importantíssimo para a trama
central, e repleto de ação, e vilões tão bons como nem sempre se vê.
Um episódio mais ou menos completo.
O problema da confiança se inicia com uma “discussão”
Diggle vs Oliver, a respeito de Ted Gaynor, e Dig deixa a dúvida: você confia
mais em mim ou nesse livro? E a respeito do grande vilão da semana, vemos uma
série de fatores de um e de outro lado, enquanto sua personalidade é aos poucos
construídas pelo roteiro, com pequenas dicas em diálogos bem escritos, até
chegarmos a um final não surpreendente, mas ainda assim delicioso de assistir.
Não diria que nem um nem outro estavam certos.
E Diggle teve o seu momento. O episódio também foi
muito sobre ele, em que pudemos enfim saber um pouquinho mais sobre seu
passado, e sua relação com Ted e Knox é vagamente explorada – não voltaremos a
isso. Mas Carly novamente apareceu, e mesmo em poucos minutos conseguiu mostrar
a importância que tinha na vida de Dig, e todas as cenas foram ótimas. Sem
contar que Diggle foi ótimo mesmo quando foi ameaçado, mesmo quando sabia que
Ollie estava vindo, mas ainda não estava ali…
Oliver passou por problemas de confiança
gravíssimos. Se protegendo nos segredos que esconde a respeito da ilha, ninguém
sabe o que ele passou lá, e agora ele tem uma justificativa muito boa. Depois
do episódio passado ter iniciado uma história na ilha sem tê-la terminado, esse
episódio nos apresenta o ainda inocente Oliver Queen andando na corda bamba para
não ser descoberto em seu disfarce. E depois de tanto esforço, a prisão
acontece, mas nada disso importa. Não com os 10 últimos segundos de episódio
que nos deixou com o coração disparado, uma tristeza profunda, e uma surpresa
gritante.
Quem esperaria?
MAS FOI ÓTIMO! Ansioso pela continuação…
E Thea continua em seu universo paralelo que não
interfere tanto na série, e quando achei que ela entraria mais efetivamente
para a série descobrindo algo a respeito de Moira e Malcolm, ela interpreta
aquilo como um caso de amantes, e deixa claro o quanto não confia na mãe. E
vários segredos são revelados – Thea conversa com Oliver sobre como se sente,
Oliver conversa com Moira, que revela coisas que guardou a vida inteira, e a
confiança dentro da família ainda é um problema grandioso quando os maiores
segredos ainda continuam escondidos.
E mais uma cena surpreendente, com mais um membro
da família Queen indo preso. Com o caminhar da história (e a propensa festa de
18 anos de Thea), não foi surpresa nenhuma que um acidente daquele fosse
acontecer. Mas nem me passou pela cabeça a adolescente sendo presa por estar
dirigindo sob o efeito de drogas; crime. A cena foi ótima, chocante, e foi
maravilhoso ver a expressão no rosto de Oliver – para depois voltarmos àquilo
da ilha então? NOSSA!
E sem esquecer-me de Tommy, como acabei de
comentar Malcolm, ele é vítima de uma tentativa do pai de “aproximá-los”, coisa
que não acontece, e o jantar todo com Laurel parece mesmo uma grande desculpa
para suas verdadeiras intenções que não são nada amigáveis. Todos já sabem o
quanto eu gosto do personagem de Tommy, e foi uma das melhores partes poder
vê-lo atuando tão bem com aquelas lágrimas nos olhos, aquela emoção e remorso
tão presentes nos olhos e na voz, e a conversa que ele teve com Laurel. Um tipo
de cena de que gosto bastante!
O episódio foi muito bom, de verdade. Bem melhor
do que o da semana passada, a série novamente abusa nos elementos e coloca
muitas informações juntas que precisam ser processadas com calma, mas sem nunca
perder o foco; ainda trazendo um assunto interessante que nos deixa perguntas
para nossas próprias vidas, o episódio consegue terminar com a maior das
surpresas até o momento, e aquela ansiedade para que retornemos a ilha e
continuemos dali! Até mais…
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