Glee 4x11 – Sadie Hawkins

Sadie Hawkins ou Baile de Formatura, baile de Glee é baile de Glee e é sempre a mesma coisa. Já virou tradição colocar um baile por temporada na série, mas se tivermos mais um lá pelo episódio 20, é sério que vai ser cansativo. Não foi um episódio ruim, as músicas foram muito bem escolhidas, eu me diverti com várias partes, mas eu senti a falta de alguma coisa. E alguns furos de roteiro me pareceram tão absurdos e ridículos que me desanimaram.

O primeiro problema de roteiro está naquela história toda dos Warblers. Por que os Warblers não podem ter ganhado do New Directions simplesmente por terem sido melhores do que eles? Porque eles foram! E aposto que os atores que gravaram aquelas cenas não tinham tomado nada. Me pareceu forçado e ridículo colocar Sam e Blaine tão entusiasmados a desmascará-los – se fosse para ser essa coisa chata, que Marley não tivesse desmaiado e eles tivessem ganhado lá como sempre. Não precisava desse estardalhaço exagerado todo.

E pela primeira eu detestei o Sam.

O baile é sobre as meninas convidarem os meninos, que por sua vez se colocam em seus lugares e naquela apreensão crescente de não saber se vai ser convidado ou não. Tina cantou lindamente uma das minhas músicas favoritas do episódio, I Don’t Know How to Love Him em uma das tentativas mais bizarras e risíveis do roteiro de incluí-la à história. A música foi ótima, e a cena toda também, porque ela é uma fofa e dá para ver pelos flashbacks porque ela se apaixonaria por Blaine. Mas SÉRIO? E essa história de eles serem melhores amigos, embora bonitinho, me pareceu vinda bem do além.

Mesmo Jake e Marley parecem não ter me cativado como sempre o fazem nesse episódio. Talvez porque foi sofrido ficar olhando para aquela carinha triste do Ryder, e desejar que ele fosse feliz, como fosse. Mas Brittany e Marley funcionaram muito bem juntas, e Tell Him é uma música que eu nunca tinha ouvido, mas que me apaixonei! Foi bonitinha, engraçada, divertida e super contagiante. E parece uma música muito diferente ao que estamos habituados. O figurino também foi ótimo, tudo funcionou bem. “JAKE!” foi engraçado, só senti pena do Ryder mesmo.

Que não teve importância nenhuma nesse episódio, e mesmo que tenha cantado, não me lembro de ter escutado sua voz alguma vez fora de músicas. Totalmente excluído, é ele que dá voz à I Only Have Eyes For You, aquele momento emocionante com uma bela voz, um dos meus personagens favoritos cantando, letra emocionante e aqueles olhares furtivos a Marley. Blaine também teve direito a alguns olhares melancólicos a Sam, e ninguém pode culpá-lo. Quem não se apaixonaria pelo Sam? Compreensível, e aí foi bonitinho ter Tina para uma conversa legal com ele.

Todo baile de Glee precisa ter uma boy band. Dessa vez foi o Joe (quem?), o Artie (com um discurso inicial hilário!), o Blaine, o Sam e o Ryder. No Scrubs foi divertida e contagiante como sempre é, sexy também a seu estilo, mas what the fuck was that Blake Jenner? Embora eu tenha rido, não posso deixar de notar que Ryder roubou a cena de Sam, que sempre era o hottie do grupo que cantava uma parte da música com uma dancinha sexy fazendo as meninas gritarem e tudo isso. Dessa vez, Sam ficou ofuscado pelo brilho de Ryder. Pelo menos isso!

E as meninas também tiveram sua versão, cantando Locked Out of Heaven, e eu juro que eu esperava mais. Por dois principais motivos. Primeiro porque Tell Him já foi uma coisa realmente legal, e aquela deveria ter ido para o baile não a outra. E segundo porque o último dueto de Marley e Unique (Blow Me) foi um dos pontos mais altos da temporada até o momento. Claro que elas foram muito boas (e surpreendentes com a escolha do tema e da coreografia though), mas ainda acho que estava faltando alguma coisinha, seja lá o que for.

Em Nova York, uma coisa que eu tenho que comentar: não parece mais que estamos assistindo Rachel andando por aquelas ruas e fazendo aquelas coisas, mas sim Lea Michele. Eu olho para Glee e vejo a Lea, surpreso com a rapidez com que a série transformou a personagem, embora eu esteja contente com essa mudança e feliz porque ela parece finalmente ter superado Finn. Mas parece querer levar as coisas depressa demais, agindo como age, falando o que fala, e ainda convidando Brody para morar com ela. WTF? E aquela explosão pelo atraso foi ridícula. RI-DÍ-CU-LA.

Mas eu não me entusiasmo com nada disso. Não ainda. Ótimo que Rachel pareça bem com Brody (ele dormiu lá com ela!). Ótimo que Blaine esteja se interessando por outra pessoa (mesmo que seja alguém inatingível, mas Tina também se apaixonou por ele e está no mesmo barco – embora eles quase tenham se beijado e aquilo foi chocante!) e que Kurt também esteja a passos rápidos indo para uma nova relação. O problema é que sabemos que músicas futuras, músicas importantíssimas como Come What May (EU AMO AQUELA MÚSICA!) serão cantadas por Kurt e Blaine… qual o problema desses roteiristas? Vamos deixar de lado o medo de mudar, de inovar!

Ouviu, Ryan?

Mas o novo relacionamento de Kurt parece interessante, embora tenha gente que afirme que Adam é demais para ele e eu seja obrigado a concordar. Foram mais ou menos 10 segundos de cena para que eu já estivesse encantado por aquele cabelinho loiro, aquele rosto lindo e aquele sotaque britânico que deixa qualquer pessoa sexy. Não podia suportar a idéia de ele parar de falar. Ainda é inteligente, ousado, e tem um pouquinho de Sebastian que é encantador (embora eu nunca o compararia ao Grant Gustin). E foi lindo ver Kurt o convidando para sair, e recebendo aquele sorriso tão bonito com um “sim” e o telefone.

Mas falando sobre o grupo de música de NYADA, ao qual Kurt pretende entrar e é repreendido por Rach (que não é ela mesma, chamem o Sam e o Dean!), Baby Got Back foi ao mesmo tempo fofo e ridículo. Eles são um grupo meio ridículo mesmo, mas a música em si é bonita, e eu amei a voz e o sotaque de Adam, então não tinha como não gostar da música. E… e… e… JOEY RICHTER!? Eu quase tive um ataque quando vi isso e quase caí da cadeira, mas ok. Um grupo no qual o Joey Richter esteja presente certamente é um grupo do qual vale a pena fazer parte. Vá lá Kurt!

Se eu gostei do episódio? Difícil resumir isso em poucas palavras. Acho que tivemos pontos bem positivos, e coisas que poderiam nunca ter acontecido. Mas Glee é sempre essa caixinha de surpresas não planejada. O próximo episódio deve ser bastante divertido (e não só isso, os meninos sem camisa e Rach fazendo top less vai ser uma coisa interessante de se ver!), e eu espero ter mais de Adam e Joey Richter! E você o que achou do episódio e do baile precoce que nos deram nesse ano?

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