Monty Python – Em Busca do Cálice Sagrado


Eu me vi galopando por um monte coberto por névoa. Pensei que estivesse andando a cavalo, porque estava subindo e descendo, e ouvi o som de cascos. Logo a minha frente, um castelo familiar apareceu entre a névoa.
Mas quando olhei para o corpo do meu avatar, vi que não estava em cima de um cavalo. Estava caminhando no chão. Meu avatar agora usava uma armadura com correntes, e meus braços estavam esticados na frente do corpo, como se eu estivesse segurando rédeas. Mas não estava segurando nada. Minhas mãos estavam totalmente vazias.
Parei de me mover para a frente e o som de cascos também parou, mas apenas segundos depois eu me virei e vi de onde vinha o som. Não era de um cavalo. Era um homem batendo duas metades de coco. Então percebi onde estava. Dentro da primeira cena de Monty Python: em Busca do Cálice Sagrado. Outro filme favorito de Halliday e talvez o melhor filme geek de todos os tempos.
(Jogador Número 1, p. 441)

Calma Cline, eu não chegaria tão longe! O filme é bem interessante, e você consegue dar algumas risadas. Mas só isso. O filme não apresenta uma grande história bem elaborada nem nada grandioso que faça você se apaixonar, apenas uma longa sequência de cenas sem sentido e tão ridículas que te fazem rir justamente pelo absurdo de tais situações. Não mais do que isso. Ainda não sei se eu gostei ou não, mas não verei novamente para me decidir. E não sairei por aí recomendando.
É legal. Monty Python é sobre comédia, é para ser comédia. E é uma daquelas comédias esdrúxulas onde as situações são risíveis e absurdas, onde um cavaleiro continua lutando sem braços e pernas, e onde se presume que bruxas sejam feitas de madeira, e por isso não afundam na água. E onde o Rei Arthur anda por aí pensando que está cavalgando um cavalo enquanto seu fiel parceiro bate duas metades de coco. E fica pensando sobre andorinhas e sobre cocos que migram ou não.
Não faz sentido.
Mas essa é a parte boa do filme: ninguém nunca esperou que fizesse! Então o filme é ridículo sim, as cenas são absurdas sim, e um coelho fofinho pode ser capaz de matar vários. E a grande batalha final pode ser resolvida por policiais que vêm para prender aquele que matou um famoso historicista. E onde vacas voam e parecem ser armas muito mais poderosas do que pedras ou qualquer coisa assim! E onde um farol pode ter a forma do Santo Graal, e um grupo de mulheres desesperada por amor podem prender um homem… e príncipes amam cantar.
É um filme divertido, isso nunca foi colocado em questão. Lançado em 1975, é ainda hoje considerado um dos filmes mais engraçados já lançados, e eu realmente fiquei rindo abobado em alguns momentos com tamanhas loucuras. Então se você realmente não tem mais nada para assistir, tem curiosidade por clássicos e está a fim de assistir uma história divertida que não vai acrescentar em nada na sua vida… essa pode ser sua opção! Depois comenta por aqui o que achou! Até mais!
Ni!

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