On Broadway – Legally Blonde, the Musical
AMEEEEEI!
Os motivos que me levaram a ver esse musical podem
não ser os mais óbvios… em primeiro lugar o consegui em uma ótima qualidade
(então isso já ajudou) e as críticas estavam muito positivas em relação a ele.
Não seria algo que eu me mataria procurando e nunca vi o filme, porque nunca me
chamou a atenção, mas eu não podia imaginar que era tão bom! ESTOU APAIXONADO! Omigod, you guys! O musical é tudo o que
precisa ser: tem o estilo de narrativa leve e natural que acredito que o filme
deva ter, e consegue ser divertido, romântico e inspirador.
Apaixonante!
Nunca vi o filme, e duvido que depois de ter visto
o musical eu vá conseguir apreciá-lo, mas eu simplesmente não vejo essa
história contada de alguma outra maneira. Pra mim é uma história de musical.
Tão cabível e tão perfeito com essas músicas! As músicas são espetaculares,
altamente envolventes e animadas… a maioria das canções são up e elas ficam na sua cabeça e você se
pega cantarolando o tempo todo… ainda não parei com o Omigod, you guys! E ainda temos cenas mais sérias, músicas
emocionantes, e sequências perfeitas de coreografia!
Para quem conhece o filme, deve conhecer a
história, mas sempre vale a pena relembrar: a história de Legally Blonde (no Brasil, Legalmente
Loira) é de Elle Woods, uma menina rica, loira e cheia de cor-de-rosa, que
entra em Harvard para estudar Direito depois que é dispensada pelo ex-namorado,
Warner; cena na qual ele afirma que ela não é “séria o suficiente”. Lá ela
descobre como seu conhecimento e seus estudos podem ajudar os outros, e começa
a ter novas motivações, onde Warner desempenha apenas o papel de ajudá-la a
encontrar seu caminho, chegando ao lugar certo pelo motivo inicial diferente…
A história é inspiradora em vários momentos, e não
tem com não se apaixonar. As músicas se sucedem umas às outras com perfeição, e
cada uma serve para crescer a história de alguma maneira. Além da animação que
contagia (não tem como ficar triste assistindo Legally Blonde), temos uma boa dose de motivação quando as coisas
dão errado para Elle e elas a supera de algum outro jeito, e que a felicidade e
o sucesso nem sempre estão no que a gente esperava, mas podem ser muito melhor
do que isso. Vide a belíssima história dela com Emmett… eu simplesmente me
apaixonei pelo casal.
Claro que ele é interpretado por Christian Borle,
então nem me levem em consideração.
Legally
Blonde é baseado no filme de mesmo nome lançado em 2001 e no livro de
Amanda Brown. O musical tem música e letra de Laurence O’Keefe e Nell Benjamin,
e livro de Heather Hach. O musical estreou na Broadway em 2007, e mesmo que sua
temporada por lá já tenha acabado, muitas outras versões do musical continuam
sendo produzidas em todo o mundo, e uma versão brasileira deve chegar em 2013
mesmo! Só posso dizer que eu mal posso esperar, e que será um musical que
estarei vendo lá nas primeiras cadeiras, logo nas primeiras semanas.
Se tudo der certo.
O elenco original da Broadway, que merece aplausos
foi protagonizado por Laura Bell Bundy como Elle Woods e o maravilhoso
Christian Borle como Emmett Forrest – nesse momento eu passei a gostar ainda mais
dele do que já gostava antes, e quando o vi entrar no palco também comecei a
gostar ainda mais do musical do que estava gostando até ali. E os dois
apresentam uma química tão perfeita, e uma história de amor tão bonita e fofa,
que não precisa de grandes melações nem grandes cenas para se provar
verdadeira… apenas alguns versos de Legally
Blonde (a música) e uma reprise
espetacular de Omigod, You Guys para
finalizar a peça!
Simplesmente perfeito! É um daqueles musicais
leves e contagiantes da Broadway, com uma história que não tem grandes
pretensões sociais, mas que é boa no que se propõe e consegue nos divertir e
nos animar. Certamente será o musical que você passará horas cantando as
músicas, e que irá gostar de rever várias e várias vezes. Fica a dica para quem
ainda não conhece, e é fácil de encontrar graças à gravação oficial que foi ao
ar na MTV, em 2007 mesmo, portanto com o elenco original! Vale a pena…
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