Glee 4x12 – Naked
Embora o episódio Naked devesse se chamar Shirtless,
esse foi um dos episódios de que mais gostei na série toda. Porque além de
trazer o tema da nudez em vários âmbitos, ainda conseguiu colocar emoção,
diversão e um pouco de direcionamento para personagens perdidos. Além de
apresentar novos rumos para aqueles fora do McKingley, e valorizar a nova
formação do New Directions, tão
perfeita do jeito que está! E claro, eu não reclamaria de ficar vendo o Chord
Overstreet assim sempre…
Com aquela história ridícula a respeito dos
Warblers (com a qual ainda não concordo, mas não vou me aprofundar nisso), o New Directions está de volta na
competição, rumo às Regionais. E precisam de dinheiro para pagar o ônibus,
porque Sugar misteriosamente desapareceu do episódio novamente… e as outras
opções eram bolinhos de maconha como os de Puck, Joe vendendo seus cabelos para
Jamaicanos (foi o que Kitty disse) ou então Sam vendendo seu sêmen novamente
(?). Incrivelmente, é Tina que vem com a idéia do calendário…
Deixando de lado a irregularidade de jovens
menores de idade tirando esse tipo de foto para comércio (porque embora os
atores sejam bem mais velhos, os personagens não eram), Finn e Sue entram em
mais uma batalha épica à que foi resumida a existência de Sue no programa. E
Finn já deixou há muito de parecer quem ele era no começo da série, e até
apresentou algumas soluções bastante divertidas e inteligentes. Colocar o Artie
para folhear “décadas e décadas de pornografia” atrás da tal foto de Sue foi
uma boa jogada, mas nada supera a confissão gravada…
Clichê. Mas eficaz.
Mas falando em mudar, parece que nós não fomos os
únicos a notar que Rachel está cada vez mais diferente de antes, e o roteiro se
aproveitou disso de maneira surpreendente. Perdoei qualquer erro prévio por
aquele maravilhoso dueto de Rachel com ela mesma. A antiga ela. Começamos com a
conversa da Nova Rachel com a Antiga Rachel, e foi fascinante! As acusações, a
cobrança, o figurino e a aparência tão diferente (está mais bonita agora!). E
eu amei Lea Michele mais do que nunca por nos apresentar essa dupla interpretação
ao mesmo tempo… claro que o figurino e cabelo ajudaram, mas ela soube
interpretar cada fala como a antiga e a nova ela. Perfeito!
E é assim que Torn
acaba sendo um dueto como nunca antes visto na série. De Rachel com Rachel. Eu
estou tentando, mas não tenho palavras o suficiente para expressar o quanto eu
amei essa parte! Mas o espelho, as mudanças rápidas, a antiga Rach com a
escova, o cabelo liso e o pijama… versus
a nova Rachel com roupas que “parecem de uma atriz pornô” (ela mesma que
disse)! A música ajudou, evidentemente, e estou satisfeito com a qualidade das
músicas escolhidas para esse episódio. Todas elas.
E Rachel fica com a história a respeito de fazer topless em um filme estudantil do qual
fará parte. Inicialmente fiquei bravo com Kurt pelo moralismo exagerado, e pelo
nojo em seu olhar ao enfrentar a nova Rachel, mas eu entendo que o problema ali
era no “nível” do filme, e não a respeito de fazer topless ou não. Afinal Lea Michele já fez isso toda noite na
Broadway, na sua brilhante interpretação de Wendla em Spring Awakening, e era sempre lindo; não a nudez pela nudez, mas a
nudez pela arte, e era belo.
Mas ainda acho que Santana e Quinn eram
desnecessárias, foi só mais uma desculpa qualquer do roteiro para colocar
atrizes que ainda estão com contrato com a série. E Love Song não foi mais do que “legal”. E falando em Kurt, sua
expressão ao ver o Brody totalmente nu (maldita caixa de cereais, não é Kurt?)
foi impagável! E gostei de colocarem o Brody para ficar totalmente nu… afinal
ver Blaine, Ryder e Jake sem camisa já é mais do que jamais vimos, mas ver
Brody sem camisa seria “só mais um episódio com o Brody”. Foi inteligente, não
foi?
Acreditando que nada além de seu corpo chama
atenção, Sam se torna obcecado e começa a andar pela escola sem camisa (Blaine,
“Oh sweet merciful Lord” foi
exatamente o que cada um de nós pensou também!), e a fazer exercícios
incansavelmente. Qualquer um surtaria com a menor nota da escola, ainda mais
com Brittany sendo a maior. Brittany! E Blaine foi o melhor amigo que qualquer
um poderia ter nesse momento, cheio de ótimas cenas com Sam, e responsável por
um vídeo tão emocionante que lágrimas se juntaram nos meus olhos. E ver Sam
todo emocionado foi fofo… uma cena simples, mas uma das melhores do episódio inteiro!
Mas sobre o calendário, os garotos (com exceção de
Artie) até aceitam bem a idéia, e acabamos tendo cenas extremamente hot com aqueles corpos todos malhados e
definidos sendo exibidos sem piedade. Era Jake, era Ryder, era Sam, era Blaine.
Joe, eu descartaria! Hot in Here /
Centerfold teve um começo extremamente sexy com os roupões e aquela seção
de bronzeamento, e mesmo depois na sala foi bem sensual… mas Sam tomou conta
antes com aqueles conselhos hilários! A parte da meia para aumentar o volume
foi hilária, e pouco tempo depois vemos aquele volume suspeito no seu shorts
que não sabemos se foi proposital ou não… o fato é que uma foto bastante
reveladora está circulando pelo Facebook e todo mundo já deve ter visto!
E Jake e Marley dão um grande passo em seu
relacionamento. A Thousand Years foi
uma das coisas mais fofas e mais lindas que eu já vi na série! Talvez porque eu
goste tanto dos dois! Mas foi romântico, foi intenso, e Melissa e Jacob
passaram verdadeiramente a emoção do momento. E Ryder foi legal com ele como só
ele e Sam são capazes de ser, e deu um conselho bem legal que resultou em Let Me Love You (Until You Learn to Love
Yourself) e foi mesmo de fazer qualquer um suspirar…
Porque quem não se renderia? Era lindo ver Marley
toda contente, toda emocionada, toda feliz. Jake já canta maravilhosamente bem,
mas o foco da cena foi na emoção e nas palavras. Ver aqueles lindos olhos de
Marley se enchendo de lágrimas não tem preço! Ela ficou mais linda do que
nunca, estava ansioso para ver Jake ir lá dar um abraço nela. E como ela
aplaudiu eufórica, animada, quase destrambelhada… e a vergonha, o rosto baixo
quando ele dedica a música a ela… simplesmente perfeito!
Sobre o calendário, posso dizer? Sam com roupas é
um grande desperdício! Mas ainda assim, a minha foto favorita de todas é do
Sam, em Setembro, vestido com aqueles uniformes, aquele jeito meio crianção.
Ficou fofo demais! No mais, provavelmente a foto mais bonita seja a de
Fevereiro, com Ryder (estava ansioso para ver essa foto!), mas talvez porque eu
realmente goste demais de Blake Jenner! E o Jake tem um corpo muito mais
definido e bonito do que eu imaginaria por baixo daquelas camisetas que ele
sempre usa. Pessoas te surpreendem!
O episódio não poderia ter uma finalização mais
perfeita do que essa, com This is the New
Year. Ela mal começou e eu já tinha certeza de que gostaria; amei o
conceito e a maneira da filmagem, amei a diversão que todos colocaram nas suas
interpretações, amei a alegria transbordante. E esse é o novo e muito bom New Directions! O tema é maravilhoso,
bem cabível à época da série, e a música é muito, muito boa… foi uma cena
perfeita, uma das minhas cenas musicais favoritas da quarta temporada! Nos
afeiçoamos tanto a cada um desses rostos, que vê-los nessa interpretação final foi
emocionante e bonito. O Glee que
amamos.
Eu amei o episódio. De verdade. Foi um tanto
diferente de tudo o que eu imaginava. Porque eu já tinha certeza que seria
cheio de cenas hot com os caras sem
camisa (e desculpas para colocar os outros, como Brody, sem camisa também –
infelizmente não teve desculpas para o Grant Gustin!), mas achei que seria
muito mais a diversão pela diversão do que o resto. Mas além de trazer essa
parte tão interessante e que foi o que o episódio prometeu, também trouxe um
tanto de emoção, crescimento, e rumos (como Sam). Além de músicas muito bem
escolhidas. Um ótimo episódio. E vocês, o que acharam?
Hey Jefferson!
ResponderExcluirNaked entra pro Top5 dos episódios dessa temporada com "The Break Up", "The Role You Were Born to Play", Dynamic Duets" e "Thanksgiving".
O episódio foi divertido e emocionante ao mesmo tempo. Foi engraçado ver os meninos naquela loucura toda pra terem seus corpos malhados, e foi realmente tocante a cena com Sam e Blaine, eu realmente gosto dessa amizade.
Santana e Quinn junto com Rachel, PERFEIÇÃO. Love Song foi uma das melhores músicas dessa série *-* kk.
A Thousand Years e Let Me Love (Until You Learn to Love Yourself), além das cenas do casal e as partes em This Is the New Year, foram as coisas mais lindas desse episódio. Jake e Marley são os melhores, é impossível não se apaixonar.
Glee realmente poderia continuar assim, trazendo histórias paralelas que "fazem sentido", sempre balanceando NY e Ohio. Eu com certeza me acostumaria com isso.
Agora é só a ansiedade pra ver "Diva".
Parei agora pra pensar num Top5, mas acho que o meu seria diferente =/ concordo com o 4x04 e o 4x05 (:
ExcluirConcordo, foi uma das poucas vezes em que Ohio e NY estiverem bem equilibrados, e nenhuma das duas histórias pareceu forçada apenas para colocar os personagens no episódio (com exceção de Santana e Quinn, mas enfim)...
Ansioso por "Diva", mas chegando o hiatus de novo =/
Um episódio legal. O fato do tema Naked estar presente tanto em Ohio quanto NY é bem bacana.
ResponderExcluirGostei da reconciliação que parece ser definitiva entre Marley e Jake, embora não tenha gostado muito da performance A Thousand Years, porque não ouvi as partes que mais gostava da música, isso no episódio - o que entendo as músicas são menores do que as gravadas em cds - achei no youtube a regravação completa e gostei bastante, mas acho que christina perri é melhor cantando-a - e desconfiei um pouco do Ryder por ser tão tolerante quanto ao relacionamento dos dois.
Notei que Tina ainda tem esperanças em haver alguma coisa entre ela e Blaine, ela o elogiou quase todo o episódio.
Não foi surpresa ver o Brody totalmente pelado, no primeiro episódio ele saiu do chuveiro nú, não é mesmo?
Foi legal assistir a crise do Sam. Quando ele entrou no Glee Club não parecia ser um personagem tão tolo, e os escritores parecem tachá-lo assim - um jovem bonito mas estúpido. Como li em uma de suas resenhas por aqui. Tirar uma nota beeeeeeem inferior a de Brittany foi mesmo o cúmulo do absurdo. Ele não fica falando besteiras o tempo todo.
Gostei muito do que Finn fez com Sue, provou ser um bom adversário conseguindo a confissão dela.
Sabia que não gostaria de ver novamente Santana e Quinn, mas pense bem, se elas ainda tem o contralto ela TÊM de aparecer, se não for assim, podemos ver os episódios não só divididos em Ohio e NY, mas também outras cidades onde elas estão. Imagina, seria muito chato.
As músicas que mais gostei foi Torn, o Let me Love You e a última.
Rachel se superou pra mim, nunca imaginei que ela poderia cantar com ela mesma. Uma ideia brilhante dos produtores musicais. Fui abatido por uma nostalgia imensa da antiga Rachel.
Jake cantando Let me love you foi demais, realmente a letra dizia tudo o que ele sentia pela Marley.
E a música final foi bem legal, gostei da performance de todos - a iluminação ajudou bastante tbm.
Acho que nada é muito definitivo em Glee kk Então não sei quanto a Marley e Jake, e embora possa ser meio suspeito mesmo essa boa ação toda de Ryder (eu mesmo pensei nisso durante o episódio), não consigo vê-lo planejando nada maléfico... acho que ele gosta bastante dos dois e só está tentando ser legal... visivelmente escondendo o sofrimento, sei lá
ExcluirÉ, Tina sempre com história secundárias... mas foi engraçado vê-la defendendo o corpo de Blaine para Sam, quase morri rindo! kk Ela ainda tem esperanças...
Concordo nessa sua parte sobre o Sam, o "cúmulo do absurdo", e se formos assistir à segunda temporada agora notamos o quanto o personagem realmente mudou de sua proposta inicial... e embora ainda goste muito dele, eu gostava mais de como ele era quando entrou no programa! (:
Ah, sei lá. Nada contra os personagens antigos aparecerem, sempre deixei isso bem claro, o meu problema está em como eles aparecem... tem que ser convincente, tem que fazer sentido... me pareceu forçado fazer as duas viajarem ao mesmo tempo, no meio do semestre, para um dia em NY, só porque a Rachel precisava de uma "conversa"... ótimo trazê-las, mas que seja convincente no episódio! =x
Só reparamos o quanto sentimos falta da antiga Rachel durante aquela cena, não é? Saudade mesmo! Mas foi lindo, lindo, lindo, amei a idéia :D