Glee 4x13 – Diva
Haha, em episódios como esse eu me pergunto o que
se passa na cabeça dos roteiristas, e o que eles estão fazendo. Com 7 músicas,
burrices e chatices estrondosas, e uma personagem que fica andando de lá para
cá e vai até Ohio só para cantar uma música, o episódio é uma grande prova de
que Glee se perdeu no que é uma
“história”. Tentaram se salvar no final, colocando Santana daquele jeito
chegando à casa de Kurt e Rachel (e Brody), mas não é tão simples assim, minha
gente!
Bolha.
Se você tirar a Rachel, o episódio fica bom. E o
Kurt. E Santana. E a Brittany. E o Brody. E o Finn. Outros já foram tirados sem
nem precisar que peçamos, e eles são os que poderiam ter salvado tudo. Ah, tira
o Blaine também. Quase tudo, basicamente. Para mim, as únicas coisas que
valeram a pena em sua totalidade foram Sue (sempre!), Emma (com uma das
melhores cenas da série, se não fosse estragada por Finn) e Tina (hei, gostei
bastante dela nessa semana!). Os demais tiveram alguns momentos, mas nada que
os justifique na história.
Começando por Santana. Lá vamos nós de novo… a
pessoa pega um trem, táxi, avião, submarino, balão ou o quê quer que seja para
ir até outra cidade para CANTAR UMA MÚSICA! Sério? E se Girl on Fire não tivesse sido tão perfeita (porque eu amei a
música, e jamais duvidarei da voz maravilhosa de Naya Rivera), eu juro que não
a perdoaria. Claro que colocaram uma história [quase] justificativa para ela,
com a história de abandonar a faculdade e tal… vamos ver se agora em Nova York
ela dá certo, mas já podíamos esperar por isso desde o fim da terceira
temporada…
Mas Sue
me proporcionou o melhor momento do episódio. Simplesmente épico vê-la se
perguntando qual o problema desse povo que se formou e deixou o glee club. Vocês não trabalham? Não
estudam? E devem ter alguma fonte de renda para pagar os cientistas que
comandam o tele transporte que eles tanto usam. 30 segundos para ela salvar um
episódio que pouco teve para ser salvo. Mas essa história de permitir que
Santana assumisse as Cheerios (como Finn fez) quase me fez cair da cadeira.
Estava eu lá: “Vamos parar com a palhaçada, né?”. Mas meio que foi um mal
entendido. Meio.
Não precisava ter Sam e Santana competindo por
Brittany (esperava mais de Make no
Mistake, She’s Mine), e não fez sentido colocá-los cantando para decidir
uma coisa dessas – era uma cópia do Midnight
Madness, mas no caso de Nova York ainda era aceitável! Teve que ter todo o
drama de sempre, umas briguinhas aqui e ali, e depois uma conversa emotiva
entre Brittany e Santana na qual elas prometem ser melhores amigas. Tipo bem best friends forever. Whatever, à uma hora dessas eu já estava
tão entediado que nem prestei tanta atenção.
Mas falando sobre duelos e tudo o mais, Kurt e
Rachel fazem um retrocesso à primeira temporada. Brigas que sentíamos falta dos
dois tendo, Rachel metida, esnobe e insuportável; Kurt também chato e
insuportável. E é um grande duelo de egos para falar a verdade. Kurt a desafia para o Midnight Madness (“NYADA’s fight club. But
singing, not punching”) e algumas verdades a respeito da primeira temporada
vêm à tona – Kurt errou a nota em Defying
Gravity de propósito. Não que já não soubéssemos disso, mas foi ótimo ver a
cara de Rachel. Mesmo que tenha sido um apelo terrível.
E com Bring
Him Home, de Les Misérables, Kurt
e Rachel detonam como já era de se esperar. Eu tenho dificuldade em escolher
entre os dois, e as opiniões pessoais sobre os personagens podem ter
interferido nessa semana, mas ainda acho que Rachel cantou melhor. O que não me
impediu de torcer ardentemente pela vitória de Kurt, e vibrar com o
reconhecimento a ele e a desolação de Rachel – afinal, tudo o que eu queria era
vê-la daquela maneira, ainda estou esperando a humilhação. Que cedeu lugar a um
draminha exagerado (mas que combina com a Rachel) e mais um pouco de
declarações infinitas a respeito de amizade.
TINA!
BEST DIVA OF THE EPISODE!
Tina.
Não tem como não mencionar Tina levando em consideração sua fantástica
performance de Hung Up. Infelizmente
(sempre foi assim, provavelmente sempre será) Tina é uma personagem
menosprezada, então foi ótimo vê-la tendo seu destaque e vê-la vencer o duelo
de divas como aquela apresentação realmente a fez merecer. Sua amizade com
Blaine continua bonitinha, mesmo que seja um grande devaneio, e que ela sonhe
com coisas que jamais terá. De qualquer maneira, os dois tiveram ótimos
momentos juntos.
Me emocionou vê-la se declarando para Blaine
(mesmo que fosse tão evidente que ele estava dormindo) e me chocou vê-la
abrindo sua camisa e subindo sobre ele. Meus olhos se arregalaram no melhor
estilo WTF, mas foi lindinho vê-la cuidando dele, e vê-la chorando por isso.
Que bom que ele a convidou para ir com ele ao casamento da semana que vem – e
já que estou falando dele, eu amei a interpretação de Don’t Stop Me Now. QUEEN! Mas foi lindo ver a agitação em todos,
ver como todos participaram, cantaram ou dançaram… achei uma cena contagiante e
perfeita.
Quanto a casamentos, Emma parece cada vez mais preocupada com isso, e sem Will por
perto, acaba sendo Finn o responsável por estar junto a ela nas decisões,
tentando ampará-la no TOC, e de certa maneira essa proximidade é bonita. Sua
última cena foi surpreendente, épica, perfeita. Eu amo vê-la no ápice de suas
crises, e admiro a atuação de Jayma nesses momentos, ela realmente passa muita
verdade no olhar, nas mãos, em tudo. Só ainda estou me perguntando por que
motivo o Finn a beijaria daquela maneira, e o que isso acarreta no futuro, mas
ok…
Não foi um episódio totalmente ruim. Glee já viu noites piores, disso eu
tenho certeza. Mas também já vimos episódios melhores, e infelizmente parece
que os personagens antigos e histórias batidas sobrecarregaram o episódio, que
ofuscou novos talentos tão importantes. Foi bem mais do mesmo, de uma maneira
que não foi assim tão interessante, ainda com um pouco dessa bolha na qual Ryan
Murphy vive. Acho que eu esperava mais, mas anseio pelo casamento tão demorado
da semana que vem… e quem sabe o último episódio antes do novo hiatus me deixe com uma boa impressão.
Espero por isso! Até mais…
Here we go again! haha.
ResponderExcluirDe modo geral, eu gostei de "Diva", apesar de achar muitos pontos fracos do episódio.
Acho que o que mais me fez gostar do episódio foi o destaque pra Tina. Quando a história Blaine/Tina começou vi muita gente dizendo que foi forçado e "coisa de um episódio só", mas eu não achei isso. Eu gostei de como começou, até pq desde o começo da temporada Blaine e Tina tem "andado juntos", e depois daquela cena deles no quarto dele e ele pedindo pra que ela o acompanhasse, eu sou um fã deles. haha. De volta pra Tina, Hung Up foi a melhor performance, e foi bem merecida a vitória dela. "If it Santana, I swear..." e "She never wins anything" foram hilárias. Eu gosto da "rivalidade" que criaram entre Tina e Santana e queria que fosse mais explorado. Eu amo de paixão a Tina e, apesar de ainda ser pouco, to gostando do destaque que ela ta tendo nessa temporada, principalmente das atitudes dela.
Santana. A melhor frase pra ela nesse episódio foi dita pela Sue. Naya Rivera é indiscutivelmente talentosa, como atriz e como cantora, a personagem é muito boa, mas me cansa essa fixação e o destaque excessivo que ela tem na série, desde a segunda temporada, mais evidente na terceira e agora na quarta. "Girl On Fire" e a chegada dela em NY foi a melhor coisa dela no episódio. Não aguento mais as historinhas Brittana/Klaine/Finchel. Esses personagens já podem seguir em frente, como a Rachel fez. *-* . De volta a Santana, agora é que ela não some mais mesmo. Teremos um solo dela a cada episódio -n.
Me matem, mas eu realmente gostei de Finn e Emma. A cena de "surto" da Emma foi PER-FEI-TA, eu amo a personagem. O beijo em si foi meio fraco, mas eu gostei da cena e, principalmente, deles trabalhando juntos no Glee Club.
Rachel e Kurt. "A hora da verdade" foi uma das melhores coisas do episódio. Eu me diverti muito com aquelas atitudes "divas" dos dois, especialmente da Rachel. Apesar de concordar que a vitória do Kurt foi necessária pra "baixar o faixo" da Rachel, ela cantou muito melhor que ele, convenhamos. Pergunta: Não existem Héteros -além de Brody- na NYADA??? Isso fortalece idéia de que só Gays podem sonhar com teatro musical e carreira artística, o que é clichê e fora da realidade.
Agora, falando em relação a tarefa da semana do ND, Hung Up e Don't Stop Me Now foram perfeitas, mas acho que ao invés de outro solo e um dueto pra Naya, as performances "Divas" de Marley, Unique, e até mesmo Kitty, teriam sido MUITO melhores e mais aproveitadas...
Enfim, agora é esperar o próximo episódio, antes de mais um infeliz hiatus D: Esse casamento promete...