How I met your mother 8x16 – Bad Crazy


Eu gostei do episódio. Conseguiu ser divertido e apresentou aqueles exageros que eu tanto comento e tanto gosto de How I met your mother, mas também apresentou aquela enrolação típica da série que chega a ser cansativa. Nada, absolutamente nada, da trama central é trabalhada… e o que podia ser pelo menos o episódio que faria Ted terminar com Jeanette, nem isso foi… e agora lá está Ted namorando outra pessoa, parecendo tão distante quanto sempre da mãe de seus filhos, e o restante dos personagens já não possuem mais história.
A não ser o casamento. Esquecido.
Pelo menos Robin teve uma história legal. Divertida e um tanto fofinha. Foi maravilhoso ver como ela nunca tinha segurado o Marvin antes, e como fez para se esquivar disso por tanto tempo. O grande desafio está em sair com Lily e Marvin, o famoso dia em que a chupeta caiu no ônibus. A Robin fez coisas das quais talvez não se orgulhe muito, e leva anos e anos para contar tudo a Lily, e nesse quesito eu meio que me identifiquei com ela… já passei por situações semelhantes (na parte de contar a alguém).
Enfim. Foi divertidíssimo, porque as cenas futuras entre Lily e Robin apresentavam um estilo vintage e filmes clássicos. Amei a trilha sonora, o jogo de câmeras, e os diálogos repetidos das duas personagens. 4 anos depois. 12 anos depois. 14 anos depois. 16 anos depois. 17 anos depois. E lentamente vai mudando as coisas, com o que começa super tranqüilo ficando acelerado depois (isso eu achei uma jogada inteligentíssima) e a raiva crescente de Lily nos “What?” – ótimo ver Robin passando por tudo isso, e a maneira como a história terminou.
Já Ted continua sendo avisado pelos amigos de que precisa terminar com Jeanette, mas até parece que ele faria uma coisa dessas tão facilmente. Mas eu gosto da personagem porque ela é a personificação do exagero na série, quebrando o quarto, gritando daquele jeito com o juiz no jogo e coisas assim… os gritos de Marshall e Barney quando ela chegou na casa de Ted foram memoráveis, e os comentários de Barney a respeito de toda essa história foram brilhantes. Sem contar aquela história estranha que fomos obrigados a ouvir que quase fez os próprios atores rirem.
Mas mesmo com música medieval, mesmo sem a ajuda prometida de Marshall e Barney, Ted não tem coragem suficiente para terminar com Jeanette, porque aquela estranha atração pelo creepy se mantém, e mesmo Lily o incentiva a seguir em frente, e talvez, na vida real, fosse o mais certo mesmo, até que ele decidisse que estar com ela não valia a pena, sem precisar que ninguém lhe dissesse isso. E pelo menos, nas palavras do velho Ted que está há 8 anos contando uma história para os filhos (que milagrosamente ainda estão prestando atenção), ela é a que o fez dizer “No more dating. I’m ready to settle down” e realmente falar sério.
O episódio, ao contrário do que eu esperava, não terminou o novo namoro de Ted para que ele pudesse encontrar a mãe do título, mas também não sei por que eu esperei por isso, sendo óbvio que a personagem só será apresentada no dia do casamento, que certamente é o que terminará a temporada – e é possível que não vejamos o seu rosto e isso ainda fique para a nona temporada. É a cara da série. Pelo menos tivemos duas cenas lindas de Robin segurando Marvin (a primeira vez foi fofa, natural, despreocupada) e os personagens continuam carismáticos como sempre. É só por isso que ainda acompanhamos…

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P.S.: Amei os exemplos de Barney de perguntas que não possuem resposta ou que não precisamos saber: “Por que a Terra é redonda? Por que o sol nasce de manhã? O que eu faço da vida?” – simplesmente épico!

Comentários

  1. Qual é a banda e música do final do 18° episodio da 8° temporada?
    Não consegui descobrir até agora.
    😣

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