How I met your mother 8x17 – The Ashtray
O Capitão! \o/
Um dos meus episódios favoritos dos últimos
tempos. Porque não teve nada de mãe e nada de casamento, mas foi basicamente
pura diversão, e é mais por isso que assistimos sitcoms do que qualquer outra coisa. Eu me diverti, eu ri, e eu
amei. Sem contar que para a história principal também se torna importante,
afinal Lily sofre uma grande mudança em sua vida, e talvez tenha seu sonho
enfim realizado… fiquei muito contente de poder vê-la feliz daquele jeito.
Eu amo histórias que são contadas a partir de
vários pontos de vista. Nesse caso, tivemos a história de Lily, Robin e Ted
sobre a última vez que encontraram o Capitão e como tudo aconteceu.
Simplesmente fascinante ver as mesmas pessoas, mesmas situações, mesmas falas,
mas interpretadas de maneiras diferentes e com diferentes background para que elas fossem absurdamente diferentes entre si.
Legal ver tudo se desvelando aos poucos e descobrirmos a verdade. Sem contar
que Barney foi brilhante nesse episódio.
A primeira versão é a de Ted. Seria mesmo ideal,
porque a maneira como ele cortou o Capitão já foi perfeita. Na verdade, ele
ainda teve uma cena com Marshall e Barney no começo do episódio que já nos
apresenta três diferentes versões para o recado do Capitão, olha aí a dica. Na
sua versão da história, Ted era todo cheio de si, confiante e impressionante,
além de ser “o cara”, tendo dormido com a antiga namorada dele (a Zoey) e estar
atualmente com a mulher que ele beijou na foto, a do “Boats, boats, boats”. Aham, sim.
She’s boats, boats, boats and he’s
the Captain. That’s sweet.
Robin já chega com uma versão totalmente alterada
na qual o Ted parece ser ele mesmo, totalmente paspalho e que causa vergonha em
qualquer um. Enquanto Robin é totalmente sedutora e causa o amor do Capitão. Eu
me diverti demais ao vê-la desmentindo Ted com “A remote control” / “A remote control?!” / “A remote control” e
salvando o tal cristal de ser quebrado por ele. E como aquela fala de “amor da
minha vida” pareceu ter vindo diretamente para ela.
Lily parece a pessoa mais sensata a contar a
história, e mesmo que cada versão seja drasticamente influenciada pelas
percepções de cada um dos personagens (por isso eu amo ver as diferenças quando
mais de uma pessoa conta a mesma história), escolhemos a de Lily para acreditar
mais, até com uma pequena confirmação de Robin. É a versão na qual Robin e Ted
mais me divertiram, e também foi o que nos fez entender o motivo da ligação que
iniciou toda a história, e o que resultou naquela maravilhosa oferta de emprego
que deixou Lily tão contente por poder enfim trabalhar com o que gosta.
Barney…
Ele esteve de fora dessa história, por incrível
que pareça. E foi justamente por isso que nos apresentou alguns dos melhores
momentos do episódio. Ted, if you have a crazy story, I was there. É a lei do universo. Foi
incrível vê-los dizendo que ele não estava presente, e vê-lo sendo cortado a
cada tentativa de aparecer na história que ele fazia – os “Nope” na sua entrada triunfal eram simplesmente hilários. E quem
não tem um amigo desses? Neil Patrick Harris novamente arrebentou, e mesmo não
estando na história contada três vezes, ele teve provavelmente a parte mais
divertida dela.
E o diálogo meio Gollum-Sméagol foi fantástico!
Foi um episódio delicioso, e podemos enfim dizer
que o roteiro resolveu dar atenção a Marshall e Lily, e de maneira
significante, colocando-a como consultora de arte do Capitão. E quanto ao
resto, a diversão valeu a pena, certamente. Pudemos rir o tempo todo, ver uma
história influenciada pelas perspectivas e sonhos pessoais de cada narrador, e
foi realmente bem interessante. O tipo de episódio que eu espero da série para
que ela possa continuar por mais um ano sem me decepcionar… até mais!
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