Rock in Rio, o Musical – “Pro dia nascer feliz!”
“Rock in
Rio, o Musical” é PERFEITOOOO!
Não, perfeito não é suficiente. Não sei como
falar.
“Por que eu não canto? Tá na moda mesmo!”
O musical do Rock
in Rio possui uma energia tão grande que é muito difícil colocar em
palavras. São três horas de musical, exigindo muito preparo físico dos atores
(que são todos um máximo!) e que te prende surpreendentemente. É contagiante, é
emocionante, é divertido, é bonito. Consegue ser inteligente, romântico e uma
bela homenagem. Foram três horas que não pareceram passar, e eu queria poder
ficar lá, vendo mais e mais. Deu um aperto muito forte no coração deixar o
teatro, com aquele Tema Rock in Rio
ainda ecoando na minha cabeça.
FASCINANTE!
Ou foda, como diria o Marvin.
É uma produção grandiosa, e que cumpre bem o seu
objetivo. Que é qual? Fala sobre tudo, tem tantos estilos juntos que é difícil
você conseguir organizar um texto. Tem um trauma de infância muito bem
interpretado por Hugo Bonemer (que perfeição de atuação, especialmente no
primeiro ato!), tem um romance lindo entre Alef e Sofia, tem amizades legais,
tem história do maior evento de música do mundo, tem crítica social e histórica
com os problemas nas universidades federais. E tem o estilo de música que você
imaginar.
Tem um roqueiro cantando axé. Tem uma professora
de literatura “recitando” Ivete Sangalo. Tem fãs de Rolling Stones e
Guns’n’Roses. Tem bastante Queen! Os estilos de música (que são 50 no total!)
abrangem qualquer gosto musical. E representa muito bem os maiores artistas que
já passaram pelo evento, diretamente ou indiretamente. Algumas caracterizações
são demais, outras citações, outras músicas tão bem interpretadas. Tudo, tudo,
tudo converge para um show de 3 horas de duração que eleva o seu espírito. É
uma experiência fascinante que eu gostaria muito de repetir.
Sem contar a emoção. A emoção é palpável, várias
músicas importantíssimas mesmo para a história do nosso país ou da música
mundial, sendo interpretadas em cenas tão boas, tão repletas de história.
Poderiam ter sido escritas exclusivamente para o musical, que ninguém
desconfiaria. O roteiro inteligente de Rodrigo Nogueira consegue amarrar as
mais diversas músicas do jeito mais astuto possível, e todas as cenas
transbordam emoção. Inteligente também por fornecer traduções em momentos
importantes, como enquanto Alef canta e Sofia usa as palavras da música em sua
discussão com o pai. Ou versões que iniciam a música em português e a terminam
no jeito original.
E gente, foram os quinze minutos de intervalo mais
sofridos de toda a minha vida. Sem exageros. Porque o primeiro ato se encerra
de maneira brilhante com o Tema do Rock
in Rio, em cenas que passam emoção, a companhia toda está reunida, cantando
em nossa direção, enquanto o Hugo Bonemer está lá em cima, do que agora é o
mirante. É sofrido ver Sofia descobrir o destino do pai de Alef, 15 anos atrás,
é difícil assisti-la pegando o fone de ouvido. Eu praticamente passei os quinze
minutos de intervalo chorando. E Every
Breath You Take foi uma das coisas mais tristes e mais belas da minha vida!
Também é incrível como Sofia e Alef se completam e
invertem seus papéis com a virada dos atos.
Falando sobre a diversidade musical, Rock in Rio merece ser admirado, e o
maior exemplo disso é o medley que
inicia o segundo ato. Queria aplaudir a tudo aquilo de pé, mas parecia que só
isso já não era o suficiente. Tivemos tantas, mas tantas, mas tantas músicas
juntas, de estilos tão diferentes, que foi o melhor momento do musical, e
transmitia e representava muito bem o que o show pregava. E o queridíssimo
Bruno Narchi cantou Isn’t She Lovely
magicamente! Sem contar que eu amei vê-lo de Cazuza…
Ah, sim. Essas homenagens. No segundo ato podemos
ver a Shakira, Sandy e Junior (kk) e até o Bruno Narchi passando praticamente
pelado só com um violão, deixando o Geraldo louco com a bundinha! kk Além de
vários e vários outros que não lembro no momento. Mas a peça já se inicia dessa
forma, com uma interpretação maravilhosa de Pro
Dia Nascer Feliz que todos, exceto Alef, estão caracterizados como um
artista famoso do evento… Katy Perry, Rita Lee, Gilberto Gil, Cazuza (BRUNO
NARCHI!), Freddie Mercury e muitos outros, que eu comento mais tarde em outro
texto.
A equipe técnica também está de parabéns. O
figurino é muito preciso e o cenário é ágil e bem detalhado. Uma ampla
variedade de espaços, todos conseguem transmitir muito bem o ambiente em que
devemos estar, e a agilidade com que ele entra ou se muda é admirável. A
iluminação está ótima, colaborando para a emoção de cada momento. A trilha
sonora é impecável, com músicas muito bem escolhidas para representar o Rock in Rio e um elenco de tirar o
fôlego, com ótimos atores e cantores. E uma história mito bem escrita,
inteligente e bonita. O musical é uma obra-prima e merece ser assistido. Se
você puder, dá um jeito e aproveita esse musical! Porque você vai se arrepender
eternamente se não o fizer! Até mais…
Ai ai ai Jefferson! QUE TEXTO.. me transportei para lá, mesmo não conhecendo o musical :p
ResponderExcluirAgora bem mais ansiosa para que chegue logo JUNHO!!!!!! Assistir aqui em SP! :)
beijãozão*
Esse mês promete, hein! Você vai amar :D
ExcluirObrigado por ter gostado! :P E não é nada do que eu tinha imaginado! kk Mudei tudo ontem, às 2 da manhã, ia ser totalmente diferente =/ mas não ficou legal diahsdiohaoida Até mais!
P.S.: Chegou a ver o vídeo que postei ontem? Você vai gostar! :)
OPA! Esqueci de comentar o MAIS importante.. o TEMA do blog, imagens, e fundo de tela.... ADOREI :)
ResponderExcluira novo tema e o plano de fundo está mesmo incrível
ExcluirParada Temporal se superando a casa mês
OBRIGADO vocês dois! ;D
ExcluirOiii!
ResponderExcluirNÃO VI O VÍDEO!
Sabia que tinha algo para ver quando chegasse em casa hahahahahahahahahahah hoje vejo a noite :)
E bora ler os outros posts sobre R.I.R!
ps: to acompanhando ARROW...consegui ver as reprises aos sábados! Ufa!
beijãozão*
\o/
ExcluirQue legal! Vai poder acompanhar as reviews de Arrow por aqui também :D