Supernatural 8x15 – Man’s Best Friend with Benefits
Gente, eu assisti a esse episódio com tanto sono,
que nem sei se é justo que esteja escrevendo essa review. Mas achei incrivelmente mais fraco que os episódios a que
nos acostumamos nas últimas semanas. Não chegou a ser deplorável e vergonhoso a
níveis que a série já alcançou (continuamente), só foi um pouco mais fraco
mesmo… mas com cenas surpreendentes e bem construídas, o episódio se salva e
acaba sendo legal. Até bem legal. Mas a trama central (que atualmente são os
testes) fica de lado.
Ou quase.
A história começa quando conhecemos Portia, que se
apresenta a Sam como uma cadela, e depois com a chegada de Dean como uma mulher
bastante atraente. Acontece que ela é a familiar de James Martin Frampton, um
antigo amigo dos irmãos Winchester, um detetive. Problema? É que a familiar é a
companheira de um bruxo, que pode alternar entre a forma humana e animal… dessa
maneira, o detetive se tornou um bruxo dos quais os Winchester tanto falavam
mal, e novamente o julgamento deles é colocado em dúvida quando alguém que eles
gostam está em jogo. Lembra do Dean hipócrita?
Mas eu amei como a história foi nos apresentada,
essas cenas foram maravilhosas. Aquela primeira morte quase parecia normal para
os padrões Supernatural, mas eu
fiquei extasiado com a visão de James acordando de um pesadelo, e quem ler os
livros que eu escrevo saberá que eu tenho uma queda por esse tipo de cena… em
todos os casos foi ótimo ver os pesadelos e o desespero de a cada noite poder
estar matando uma pessoa diferente, mas não ter a certeza se está mesmo fazendo
isso ou não. E a certeza de que não possui o controle do corpo naquelas horas.
Fascinante. Portia pede ajuda aos rapazes, e eles
depressa descobrem que ele está sendo controlado por um outro bruxo (o que não
é novidade na série), e ele é quem está os obrigando a realizar tais ações.
Toda uma questão de vingança, amor e tudo o mais. O mais interessante (embora o
suspeito não tenha sido assim tão anônimo pelo episódio inteiro, e foi previsível) foi como eles tentaram dar uma de Person of Interest, colocando umas reviravoltas em relação aos
vilões e à história, que deixou tudo um pouco mais dinâmico e interessante.
Mas nada, nada é como ver aquela épica batalha de
bruxos no final. Aquele poder, aquela ameaça, aquele controle. Aquelas luzes
azuis sendo disparadas e tudo o mais… eu realmente queria continuar naquela
cena para sempre! E foi ótimo vê-lo interferindo na mente de Sam e Dean, e nos
fazendo com flashes relembrar alguns dos
momentos mais marcantes de cada um deles, como a ida ao inferno de Dean, ou a
chegada de Lúcifer na época em que a série tinha quase todos os episódios bons.
Mas Sam provavelmente está mentindo quanto a “estar bem”.
Afinal o episódio não trouxe novamente nada dos
testes, ou Kevin. Isso foi abandonado, bem como Castiel e suas histórias com o
céu, ou os Homens das Letras (o roteiro precisa revisar isso!), mas Dean e Sam
entraram novamente em rápidas [felizmente!] discussões sobre isso e quem
assumiria os riscos, e mesmo com tudo o que Sam diz, suas expressões são meio
suspeitas, e aquela tosse com sangue no final do episódio foi realmente
bastante suspeito. Vamos só aguardar por essa parte…
Todos sabem que eu prefiro e sempre preferi o Sam,
e ele teve dois momentos maravilhosos nesse episódio que me fizeram rir e me
sentir bem por ele. O primeiro foi a bronca de Portia em Dean, na qual ele
finaliza dizendo que foi hot, e o Sam concorda: “It was pretty hot”, foi genial! Porque não é uma coisa comum de o
Sam dizer, e a maneira tão simples com a qual ele disse isso também foi ótima.
E depois foi ver Portia falando sobre a intimidade com James, a descrença de
Dean (“I don’t…”) e Sam finalizando
de maneira objetiva: “They had sex” –
eu ri por vários e vários segundos, mas Dean também merece créditos pela
expressão facial hilária!
Gente, com mais um dos discursos-novela-mexicana
de Dean de “I trust you”, o episódio
chega ao fim de maneira bem satisfatória. Não foi o melhor das últimas semanas,
mas o padrão de qualidade a que tínhamos chegado certamente não se manteria
para sempre. Mas esperamos que mais episódios como esse ainda possam existir
até o fim da temporada, para que eu tenha ânimo suficiente para retornar no
próximo ano. Mas eu duvido que a curiosidade me deixe não retornar… eu retornei
depois da sexta e sétima temporada, que foram as piores épocas que Supernatural já viu, então…
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