The Big Bang Theory 6x14 – The Cooper/Kripke Inversion
Episódio surpreendente.
Com muito de “Sheldon
talking dirty” como diz a Penny, esse décimo quarto episódio da temporada
de The Big Bang Theory veio para
revolucionar a base central da série, e nos apresentar novas facetas do
Sheldon. Inesperadas. Tendo que encarar o desafio de trabalhar em conjunto com
uma das pessoas que mais odeia, Cooper precisa admitir que existem pessoas
melhores que ele, e que talvez um contato físico mais íntimo com Amy seja
eminente…
Chocante, huh?
Eu amei o episódio! Todos os personagens foram
novamente tão bem aproveitados, que todos eles tiveram seu grande momento e
foram impagáveis em suas interpretações. No lado filler do episódio, vou comentar sobre Howard e Raj… aquela
história dos bonequinhos de live action
foi fascinante! E eu só digo uma coisa: EU PRECISO DE UMA IMPRESSORA 3D! Amei a
história, os bonequinhos e o tamanho do absurdo de tudo isso. Bernadette deve
ser uma das poucas com um pouco de juízo nesse grupo.
Na Universidade, Sheldon é colocado para trabalhar
com Kripke, pelas pesquisas similares. A introdução toda foi fantástica, com os
comentários iniciais de Sheldon durante seus cálculos, o tão bem desenhado trem
(todos se lembram o quanto ele gosta de trens, certo?), e a trilha sonora de
Star Wars para indicar o quanto ele estava mal com tudo aquilo. Meu coração
disparou em escutar aquelas notas tão memoráveis. O episódio teria valido de
qualquer maneira só por aquilo! Fascinante!
O que foi a troca dos trabalhos?
Mas surpreendente é ver a conversa que ele tem com
Amy, na qual duas coisas importantíssimas acontecem. A primeira são suas
lágrimas, o discurso todo sobre a mãe do cara mais inteligente da universidade
ser “his mommy”. Apesar de ter sido
bem tristinho e bem emotiva, a cena foi ótima por, pela primeira vez, nos
colocar Sheldon admitindo que alguém era mais inteligente que ele. Ou pelo
menos que Kripke estava muito mais avançado nos seus estudos do que ele… e não
importa o que Leonard diga, ainda assim Kripke estava à frente de Sheldon.
Oh, teacher!
Me! MEEE! Eu ri demais com isso!
Até a Penny teve que rir…
E a segunda coisa na cena é o abraço (muito
desajeitado de Amy), do qual ele não quer se livrar. A platéia vibrava
lamentando por ele nessa cena. E é aí que surge uma segunda faceta do Sheldon:
o que fala sacanagem! Kripke imediatamente culpa o seu trabalho inferior pelo
fato de ele ter uma namorada e “transar o tempo todo” – o que surpreendentemente
Sheldon apóia, e começa a falar as coisas mais bizarras possíveis… porque pare
um pouquinho e pense no que é o Sheldon falando sobre sexo. Ou melhor, sobre o
“coito com Amy”. Bem, não poderia ter sido mais engraçado! E Kripke ajudou
muito nas perguntas finais do episódio!
Mas Penny teve um dos melhores momentos no
episódio, quando traz o assunto à tona. Tanto ela nas falas e expressões,
quanto Sheldon “ultrajado” e Leonard chocado. “You’ll never gonna
sleep with Amy?”
foi muito repentino, chocante. A expressão de Leonard é impagável! “We don’t ask Sheldon things like that”,
mas eu queria aplaudir e abraçar Penny por dizer, tão depressa “Maybe you don’t. I do” – foi tão
espontâneo! Não pude deixar de rir. Mas legal ainda foi ver Sheldon considerar
a hipótese e admitir que há a possibilidade de isso um dia acontecer.
A expressão exagerada de Penny é exatamente como a
nossa.
HILÁRIO!
Sheldon Cooper mudou? Talvez, minha gente, mas
vamos lá… a série está a praticamente seis anos no ar, e mesmo que eu ame a
personalidade de Sheldon e esse seja o maior atrativo do programa, é bom ver
certas mudanças lentas e graduais acontecendo. Afinal, quem não quer ver Amy
realizar seu sonho? E eu fiquei extasiado com Sheldon tendo que admitir que não
era lá tão inteligente, não comparado ao Kripke! Bem, eu amei o episódio, e
estou muito contente com os rumos que a série toma… ansioso pelo próximo!
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