Vale o Piloto? – Zero Hour 1x01 – Strike
And that storm is called… Zero Hour.
Talvez eu tenha gostado mais do trailer do que da
série em si, mas eu certamente voltarei para os próximos episódios. A história
é muito boa, eu amo esse clima de mistério e conspiração, sociedades secretas,
segredos milenares guardados – esse tom Código
da Vinci foi a única coisa que me chamou atenção em primeiro lugar, mas eu
acho que o episódio deixou a desejar um pouco no ritmo. Não teve a fluidez que
eu esperava, começou muito bem e terminou muito bem, mas eu tiraria metade
daquele meio.
O episódio começa na época da Segunda Guerra
Mundial para um pouco de teoria antes que possamos seguir em frente. E foi a
minha parte favorita do episódio, repleta de informações, e muito mais do que
isso, repleta de mistérios a se resolver mais tarde. Instigante, nos deixou
questionando durante todo o episódio… o que era aquilo que a Igreja tinha
escondido que os nazistas não podiam conhecer? O que exatamente era aquela
criança demoníaca que vimos? Amei a interação Igreja x Nazistas, as lutas, as
guerras, as fugas, a chegada do Apocalipse…
O número 12.
A criança apresentada no início do episódio é um
dos personagens que acompanhamos mais tarde, mas me digam vocês: não é muito
mais assustador vê-la como bebê? Quando aquele bebê abriu aqueles olhos daquele
jeito, eu juro que é algo que ficará gravado na minha mente para futuros
pesadelos… mas mesmo assim foi de tirar o fôlego ver aquela lente de contato
sendo retirada para entendermos quem ele é no futuro… a única coisa que me vem
à cabeça é o Anticristo. The day is
tomorrow, dear.
Depois de muitos anos, chegamos aos dias atuais e
acompanhamos brevemente Hank e Laila – ele responsável por uma revista
entusiasta do sobrenatural, e ela fascinada por relógios antigos. E é assim que
a loja dela é invadida e ela é seqüestrada por possuir algo que White Vincent
quer; o relógio que fica para Hank, que habilmente descobre um diamante
escondido dentro do objeto, que com o reflexo da luz projeta um mapa e assim os
maiores segredos e dúvidas começam.
E o episódio é uma grande corrida. Hank se junta a
uma agente do FBI para ir até o Canadá, seguindo o mapa, para encontrar um
antigo submarino alemão há muito esquecido por ali. Os segredos se tornam cada
vez maiores e nossos questionamentos também, uma vez que é ali que está o Novo
Bartolomeu, recentemente descoberto como uma pessoa, e que coincidentemente
ainda se parece exageradamente com Hank. O que nos lembra do diálogo de “você
já viveu antes” – só me pergunto para onde vamos sendo que Vincent já colocou
as mãos no precioso diamante.
Mas eu acho que a melhor parte do episódio não
fica para isso, mas sim para as descobertas fornecidas pelo padre. A citação
aos Rosa-Cruzistas (os cristãos místicos), a língua há muito perdida, e o
Apocalipse que se aproxima. Depois temos Arron e Rachel conseguindo informações
interessantes e suficientes para justificar uma viagem atrás do fabricante do
relógio onde o diamante foi encontrado, também um rosa-cruzista, e quem lhes
informa que Novo Bartolomeu não é um lugar, mas sim uma pessoa. Uma pessoa morta,
que foi nomeada assim em 1938.
Melhor parte do episódio. Entender essa história
toda. Em 1938, a Igreja nomeou 12 pessoas para serem os 12 Novos Apóstolos,
assim existe um Novo Lucas, um Novo Pedro, um Novo Bartolomeu e assim por
diante. 12 números no relógio. 12 homens
para salvar o mundo. 12 apóstolos. Cada um deles possui um relógio com
alguma informação assim, e a série provavelmente girará em torno de tentar
localizar essas pessoas e esses relógios, para impedir a grande tempestade que
se aproxima, a tempestade chamada Zero
Hour. E aquele segredo do início do episódio, não conhecido nem mesmo pelo
Papa, foi confiado a esses 12, e apenas a eles. E nós estamos aqui, curiosos.
A série é no mínimo instigante. Como eu sempre
fico fascinado com esse tipo de história, eu não posso deixar de ficar curioso
e começar a fazer minhas teorias malucas na cabeça. Como vocês podem ver, a
série tem muita história, e uma história interessante, e consegue contá-la com
um tom de suspense e mistério envolvente (especialmente nos últimos minutos),
além de saber guardar segredos e nos instigar a desvendar os mistérios. Só
faltou um pouquinho de ritmo no primeiro episódio, mas algo que eu espero que
seja concertado. Vale a pena ver a série, sim!
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