Zero Hour 1x02 – Face
Para mim, esse foi um episódio melhor do que o seu
antecessor – porque deixou de lado a parte introdutória (sério, Jefferson?) e
pôde seguir com a história tentando trazer novas respostas e novos mistérios.
Conseguiu manter o ritmo com muito mais maestria, e a linha condutora da
história continua sendo Hank tentando chegar a Vincent na esperança de salvar a
esposa. Mas para mim, essa não é a essência da série, que fica para os
mistérios, os segredos, as pistas e o estilo Código da Vinci.
Que eu amo. O episódio passado começou com uma
bonita explanação sobre o número 12, e dessa vez o episódio se inicia com o
número 1; espero que esse seja um padrão, porque estou curioso pelos próximos.
E depois de termos um episódio centrado no Novo Bartolomeu (além de uma descoberta
assombrosa no fim do episódio que é aproveitada nessa semana), esse episódio
nos apresenta um Novo Tomé, e sim, também é algo surpreendente e delicioso de
assistir. Essa história dos relógios está me fascinando.
E enlouquecendo.
Porque eu amo essa rotina de achar pistas,
segui-las para chegar em outros lugares, informações e perguntas, que nos
guiará para as próximas pistas e mistérios, em um maravilhoso ciclo. O primeiro
relógio escondia o diamante, que por sua vez refletia um mapa. Dessa vez, foram
pequenos pontos de luz num relógio com as engrenagens soldadas – foi Arron quem
se lembrou das coisas que se cola nos tetos de crianças, e que lembram
estrelas. Estrelas, constelações, um mapa estelar. Com as luzes, ligadas para
se descobrir a Constelação Cefeu, e a data e hora da produção do mapa, temos a
localização.
E o episódio nos leva para a Índia. Atrás de Laila
e atrás do Novo Tomé. Que por revelações surpreendentes, acabam por ser uma
mulher idosa. Suas cenas foram ótimas, mas foi muito bom entender quem ela era,
e como chegaram a essas conclusões. Rachel e Arron ficam novamente com a parte
didática do episódio, que é uma das mais interessantes e instigantes. Foi ótimo
ver aquele cara misterioso, e o vídeo mostrado, mostrando o Novo Bartolomeu em
ação, nazista, muitos anos atrás, exatamente igual a Hank… como queremos
entender isso melhor!
Gostei de como Hank e o Novo Bartolomeu foram
colocados em paralelo. Porque felizmente a história chocante de que os dois são
“a mesma pessoa” não foi deixada de lado, e Rachel tentou conseguir informações
no diário que a levasse a alguma resposta. Basicamente não tivemos nenhuma, mas
é claramente uma reencarnação ou algo assim, afinal os dois parecem ser
absurdamente a mesma pessoa. Especialmente por aquela ótima fala do Novo
Bartolomeu, na carta de 1938: “I chose the
world over you, my love. But if I had to do it again, I’d choose you over the
world”. Precisa de mais alguma coisa?
Gostei de como eles realmente incorporaram à trama
as histórias do Fim do Mundo, a tempestade chamada Zero Hour (embora o nome
também esteja sendo usado em um Projeto da época da Segunda Guerra). Felizmente
aquele padre não está morto, então ele é o responsável por explicar os sinais…
o primeiro das doenças, que segundo interpretações já pode ter acontecido. E o
segundo é do anjo que derruba a taça e transforma o rio em sangue. Foi
absolutamente épico ver aqueles peixes e barcos naquele rio vermelho no fim do
episódio. Surpreendente, chocante e um tantinho desesperador. Fascinante!
Ótimo episódio. Acho que a série conseguiu trazer
exatamente aquilo que eu estava esperando, sem nunca perder o fôlego, mas
também sem se tornar cansativa. É repleta de informações, de detalhes, tem
muita coisa a se pensar, a questionar, tem coisa para pensar durante a semana
toda até ver o próximo episódio, mas tudo está colocado de maneira inteligente
e coerente no roteiro, não sobrecarregando nunca. Estou me encantando pela
série, continua recomendando! Está no comecinho ainda, não deixem de ver!
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