Continuum 2x01 – Second Chances
“The truth is I’m the one who sent you back in time.
You’re not gonna believe why.”
Continuum is
back! \o/
Sabe daquelas séries que você só se dá conta o
quanto sentiu falta quando volta a assisti-la? Infelizmente passei um bom tempo
sem voltar a Continuum e minhas
teorias estavam basicamente estagnadas no que ficou lá no fim da primeira
temporada. Mas a ansiedade com a re-estréia me levou a buscas umas coisas,
reler meus próprios textos, e finalmente estreamos! E é aquela maravilhosa
sensação de voltar a um lugar de que tanto gosto, com personagens tão queridos,
situações tão conhecidas, muito bom estar de volta, de verdade.
Seguindo na esteira da primeira temporada na qual
o nome de todos os episódios contava com “time”,
a segunda temporada já começa provando que os episódios desse ano vêm com “second”. Tudo bem então. Continuum continua a história de Kiera e
um certo grupo de pessoas que vieram de 2077 para 2012 – onde a revolução
contra as Corporações ecoa, e saber quem é bom e quem não é ainda continua
sendo difícil. Lembro-me da sensação de não concordar com os meios da Liber8,
mas apoiar totalmente sua causa… questionar Kiera por vezes, mas nunca deixar
de amá-la…
Mas tudo está para mudar.
A segunda temporada já começa com o intuito de ser
revolucionária. Não foi um episódio climático, não teve nada tão grandioso além
do assassinato da prefeita (o que, por sinal, nos permitiu ver de volta Kiera
usando suas tecnologias do futuro com a ajuda de Alec em outra cena
espetacular), mas acho que foi bem bom para nos situar novamente na história e
fazer recordarmos muito bem quem são os personagens. Enquanto o roteiro não
deixa de prometer coisas grandiosas para o futuro, onde a viagem no tempo
parece perfeitamente justificada. Os rumos da segunda temporada são bem mais
complexos.
Mas informação é problema. Alec é a prova disso
nesse episódio. Com aquele cliffhanger
maravilhoso que a série deixou no ano passado, esse ano começa com o Alec de
2012 sabendo a informação deixada na mensagem criptografada do Alec 2077, mas
sem nos contar. É uma angústia crescente ver tudo caminhar, ver as
conseqüências desse saber na própria personalidade de Alec, ver as mudanças, a
saída de casa, a busca por emprego, o abandono de Kiera… e posso dizer? Vê-lo
de gravata procurando emprego foi fofo! Para quem estava acostumado a vê-lo com
aquele moletom vermelho de sempre…
Que ele também usa hoje.
O episódio coloca a Liber8 com Sonya como líder,
mas uma misteriosa ressurreição de Travis que me deixa angustiado – pelo menos
o reencontro na cadeia valeu a pena! E enquanto a Liber8 é incriminada pelo
assassinato da Prefeita (final surpreendente e incrível aqui, hein!), Kiera
tenta investigar por si só, com uma pequena ajuda de Carlos, mas muito mais
ajuda de Alec. Mas o bom foi ver Kiera sendo confrontada por Gardiner, que
presenciou coisas abismais no fim da primeira temporada… uma pena que ele não
tenha levado a sério quando ela realmente lhe conta a verdade. Eles nunca
levam.
Mas sobre Alec e Kiera. Toda ligação dela era uma
angústia e uma ansiedade para que ele atendesse. Quando ela age tão matutamente
indo até à casa dele eu realmente quis aplaudir, sabendo que a tão astuta Kiera
estava de volta! E foi tão bom vê-lo em frente a um computador com o aparelho
no ouvido, conversando com Kiera. Kiera e Alec são quase que um personagem só,
e a química dos dois é simplesmente espetacular. Apenas de ver as cenas se
alternando e ver os dois conversando a série já vale a pena. Podia ser só isso
que eu certamente continuaria acompanhando fielmente. Mas também foi bom vê-lo
pedir conselhos a ela, conversar pessoalmente…
“It’s Nice to have you back, Alec”
“I’m not back, I’m just bored”
Embora ele não tenha contado tudo o que sabia. Ou
nem metade do que sabia. Ou praticamente nada do que sabia. Mas é bom ver esse
olhar triste e melancólico em seu rosto, é bom vê-lo escondendo algo e
sofrendo. É bom ver algo grande se aproximando – e Kiera arrasou com seu “What are you up to, old man?”. E,
felizmente, o mistério não dura muito, e de maneira rápida, concisa e perfeita,
o Alec de 2077 grava a mensagem para o Alec de 2012, numa cena eletrizante que
até explica o pesadelo inicial de Kiera… simplesmente perfeito. E chocante.
Mas preciso desabafar a respeito de uma coisa. Lembro-me
que uma de minhas maiores preocupações no encerramento da primeira temporada
era a respeito do conceito de viagem no tempo que a série escolheu – ainda muito
vago e incerto, não sei qual é, e a série parece propositalmente deixar em
aberto essa questão. Com o Season Finale
surpreendentemente que quebrou uma de minhas teorias, a segunda temporada
parece se iniciar seguindo um rumo de pensamento no qual a história pode ser
alterada. Mas eu sou o único que se preocupa com o tamanho do paradoxo que está
se formando nessa coisa toda? Assustador.
Kellog deu as caras por pouco tempo, e eu anseio
por vê-lo novamente porque é um personagem de que gosto. Mas muito mais do que
isso, é muito bom ver Kiera e Alec novamente juntos, uma das melhores duplas
que uma série já viu! E é bom ver que agora a segunda temporada aponta novos
segredos e motivações, e os rumos podem mudar drasticamente. Realmente ansioso
para o restante dessa temporada, muito contente por Continuum estar de volta. Se você não viu a primeira temporada, são
apenas 10 episódios, vale a pena acompanhar!
P.S.: Dúvida – Não existe Batman em 2077? Chocante!
“Only you can prevent this future from happening.”
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