Doctor Who 7x06 – The Bells of Saint John
Finalmente está de volta!
Nossa, como eu senti saudades de Doctor Who… não poderíamos passar tanto
tempo assim sem episódios novos, porque ver a The Bells of Saint John me fez muito bem! É divertido, é
emocionante, é gostoso. Ela meu espírito nerd, e eu já estou totalmente
encantado por Clara “Oswin” Oswald. Ela é encantadora, misteriosa e funciona
perfeitamente com o Doctor. Matt Smith e Jenna-Louise Coleman apresentam uma
química fantástica, e cada cena dos dois é espetacular!
O episódio começa nos apresentando a história, e
eu achei fascinante, e de certa maneira uma crítica muito legal. Apresentaram
um homem preso dentro dum computador, explicando sobre o símbolo que está
aparecendo nas listas de Wi-Fis, e pedindo que as pessoas não cliquem nelas,
porque a partir do momento em que fazem isso, “eles” podem te ver, e se podem
te ver, também podem de seqüestrar. É uma companhia (The Shard) fazendo upload
de pessoas, porque o “cliente” precisa dessas mentes humanas para se alimentar
e se fortalecer.
A Great
Inteligence não foi amplamente explicada, mas amei a idéia. E uma ótima
crítica, com essa idéia de que eles poderiam hackear qualquer pessoa no
planeta, desde que elas tivessem sido expostas a Wi-Fi por tempo suficiente.
Genial. E isso gera cenas tanto chocantes quanto interessantíssimas, com a
companhia trabalhando, o controle sobre o comportamento dos funcionários, o
grande computador, e a conversa da Srta. Kizlet com o Doctor através das
pessoas naquele café… mas ele a supera. Volto mais tarde.
Começamos com o Doctor lá em 1207, tentando desvendar
o mistério da mulher “duas vezes morta”, enquanto uma Clara totalmente
desconhecedora de computadores tenta acessar a internet em 2013. Com
dificuldades, ela liga para o “suporte”, que é justamente o Doctor… ali meu
coração já disparou. Porque a conversa dos dois por telefone foi incrivelmente
boa. Amei a piadinha da internet x “It’s
1207” e a idéia de fuso horário… mas melhor do que tudo foi a senha e o
macete para lembrá-la – “Run you clever
boy, and remember”. Minha reação foi a mesma do Doctor, meu coração
disparou, eu surtei. Simplesmente épico!
E depois com uma sessão de conversa simplesmente
encantadora por entre a porta, o Doctor deixa de ser monge e volta a ser ele
mesmo (embora eu tivesse gostado muito do cabelinho de monge, que tava uma
graça, é bom vê-lo de volta colocando sua típica gravata borboleta) e invade a
casa para salvá-la. A cena é frenética e incrível, na qual o Doctor recebe,
oficialmente, um novo inimigo. É tão bom vê-lo tão claramente conseguindo
resgatar a mente de Clara, uma vez que ainda não está completo seu upload… “Not this time, Clara. I promise you”.
E daí para a frente os dois nos presenteiam com
cenas cada vez mais maravilhosas de conversas. A conversa pela janela é
espetacular, e eles finalmente se conhecem. Quando ela desce com o chá e
senta-se ao lado dela, é um momento simples e muito terno. Lindo. E eu entendo
perfeitamente os dois. É impossível passar dois segundos com o Doctor e não
amá-lo. É impossível passar dois segundos com Clara e não amá-la. Eles são
fantásticos! E eu amei o “It’s me. The
Doctor” / “Doctor Who?”. Nunca fica velho. A felicidade dele de ouvir isso,
pedindo que ela repetisse e o “Nunca
tinha reparado o quanto eu gosto de ouvir isso em voz alta”. Nós também,
Doctor. Nós também.
É a terceira vez que conhecemos Clara (lembrando
que ela já morreu duas), e a segunda vez que ela conhece a TARDIS. Deixamos
rapidamente de lado as palavras iniciais de sempre, mas o Doctor as mencionou
por nós: “Yes, it’s a spaceship. Yes, it’s bigger on the inside. No, I don’t have time to talk about it”. Mas ela não poderia nos negar um “But… it is… bigger on the inside. Actually
bigger”. E a cena do avião foi tão ótima, e eu amei aquela
auto-descrição do Doctor: “I’m the
Doctor. I’m na alien. I have two hearts. And I can’t
fly a plane. Can you?”. Ah, e claro, a nova nomenclatura da TARDIS
segundo a Clara é fantástica: “A caixa de amassos”. E a revolta do Doctor por
isso… perfeito!
As idéias de viagem no tempo são muito claras e
perspicazes. Aquela idéia de fugir para a manhã seguinte é genial, amei a
irreverência do Doctor explicando: “Eles vão procurar pela gente a noite toda.
Você está cansada? Imagina eles. Eles pegaram o caminho mais longo”. E os dois
realmente surpreendem em uma cena maravilhosa em que ela, já equipada com seu
cérebro que entende tudo de computador (parte Chuck da narrativa), descobre o paradeiro da The Shard, e o Doctor aplica um dos seus melhores planos para poder
resgatar de volta a amiga. “Eu usei isso
nas Olímpiadas Anti-Gravidade de 2074”. Vê-lo sentado tomando café no fim é
ÉPICO!
Sobre Clara…
“Just Clara Oswald. What’s the
middle one?”. Conhecemos
Oswin no primeiro episódio da temporada (ela de Dalek foi simplesmente impecável!)
e depois conhecemos Clara no episódio especial de Natal. Ela morreu das duas
vezes. Foi muito bom vê-la, quem sabe, assumindo seu novo nome, determinada a
ajudar o Doctor – “Clara Oswald for the
win, Oswin!” me fez quase pular da cadeira de alegria. Aplaudi. Sim, eu
aplaudi. E então, de volta à TARDIS, ele faz aquela proposta tentadora de
conhecer todos os lugares que ela quer, e ainda estar de volta na hora. Ela
pede que ele volte amanhã. Emocionante.
Doctor Who
é uma das melhores coisas que já vimos no mundo. Engraçado, emocionante,
inteligente. Faz bem assistir a cada um de seus episódios. E faz falta quando
não o temos. E é tão bom ver Matt Smith interpretando esse Doctor irreverente e
infantil, mas justo e inteligente. E determinado. É fofo ver a relação dele com
Clara se construindo, porque é tudo tão inocente e perfeito que nos faz
suspirar. Eu amo assistir a Doctor Who,
e estou muito contente que esteja de volta, finalmente. Não deixem de conferir,
vale muito a pena! Ansioso pela próxima semana… até mais.
Right then, Clara Oswald.
Time to find out who you are.
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