Doctor Who 7x07 – The Rings of Akhaten
O episódio começa maravilhosamente bem explorando
um pouco do mistério que cerca a personagem de Clara, mas depois se desvia
quase que totalmente, numa história paralela em que Clara e o Doctor precisam
salvar um mundo – The Rings of Akhaten.
Mas gostei da sutileza com que os detalhes ainda foram mantidos, e como a
continuidade proporciona algo crescente que promete um bom Season Finale. Depois de estar no monastério investigando o
mistério da “garota duas vezes morta”, dessa vez o Doctor investiga a história…
O começo do episódio foi absolutamente fofo.
Aquela história da folha (que volta com tamanha força para finalizar a história
de Clara no presente) foi muita linda e emocionante. Eu fiquei babando por
aquele casalzinho fofo. E mesmo sendo estranho ver o Doctor espreitando por
ali, foi bem rápido descobrir que a bebê era a Clara… entendemos rapidamente um
pouco mais de sua história (e a morte da mãe), enquanto ela assegura que se
dispõe a continuar viajando com ele, mas que ela não vai competir com nenhum
fantasma. É mesmo meio difícil dissociá-la da Clara do passado…
Eu teria feito o mesmo que Clara se questionado
para onde queria ir.
“Algo
impressionante” foi o que levou o Doctor a mostrá-la Os Anéis de Akhaten. Sim, realmente impressionante e belíssimo…
esse estilo de construção de um mundo alienígena me lembra muitos os clássicos
filmes espaciais da década de 1980, ou ainda mais antigo, naquelas primeiras
temporadas de Star Trek. Maravilhosas,
por sinal. Então é muito bom ver a vermelha construção precária com seres
fantásticos e uma mitologia única, que no caso envolve um “deus” que se
alimenta das histórias e memórias das pessoas. Uma espécie de dementador-mor.
Serviu, talvez, para introduzir Clara às viagens
mais absurdas do Doctor, e à primeira regra, que é “We don’t walk away”. É sempre bom ver o companion desenvolver histórias independentes, como a maneira como
ela se envolveu com Merry, a Rainha dos Anos, e como foi a responsável pela missão
de salvamento final, com a folha (“The
most important leaf in human history”) e o discurso naquele emocionante
momento de tirar lágrimas… amei
ouvir as palavras do Doctor, ver as lembranças de Clara, as lágrimas nos olhos,
os efeitos… tudo colaborou para um momento grandioso e bem construído.
O
discurso fala por si só: “I have lived a
long life and I have seen a few things. I walked away from the last great Time
War, I marked the passing of the Time Lords, I saw the birth of the universe and
I watched as time ran out, moment by moment until nothing remained. No time, no
space, just me. I walked in universes where the laws of physics were devised by
the mind of a madman. I watched universes freeze and creations burn. I have
seen things you wouldn’t believe. I have lost things you will never understand.
And I know things, secrets that must never be told, knowledge that must never
be spoken… knowledge that will make parasite gods blaze! So come on then! Take it!”
A história foi salvar o local de um “deus” macabro
e introduzir Clara a esse mundo, enquanto sua principal história ainda continua
sendo o fantástico mistério da “garota que morreu duas vezes”. She is not possible. Eu amo essas coisas
alternativas que Doctor Who faz, com
celebrações creepy e um pouco
emocionantes, mas que se tornam belíssimas por toda a estética da produção… que
músicas foram aquelas? E agora ficamos aguardando o próximo episódio enquanto
tentamos ainda desvendar o grande mistério de Clara… até mais!
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