Revolution 1x12 – Ghosts


O episódio pareceu mais um episódio de meio de arco para ligar uma linha a outra. Depois da triste morte de Danny, a história caminha na influência que isso significa nas ações e relações entre os restantes, e tudo vai se tornando maior em uma grande luta rebeldes x milícia. Enquanto os dois lados ganham reforços significativos, os flashbacks focam nos idealizadores do apagão, no entanto muito curto ainda para descobrirmos quais eram as reais intenções. O maior mistério para mim.
Agora que Randall Flynn está trabalhando para a Milícia, só temos a temer esse lado da história. Mas ele é incrivelmente mais assustador do que Monroe, e é ele a personificação do mau na série – e nunca dá para confiar plenamente em seus atos. Com um toque de psicopatia, vê-lo em cena é sempre fascinante, mesmo com toda a maldade que ele representa. Mas a maneira como ele fala com Monroe, ou então como se dirige a Rachel através do auto-falante… impressionante.
Falando em Rachel, como sempre ela foi guerreira e corajosa o suficiente para fazer algo horrível: destruir os dois pingentes que estavam sob seu poder. Além da descoberta de que eram simples pen-drives, descobrimos também que eles são localizáveis quando ligados, e isso garante a sua destruição, afinal apenas isso para não ter Randall na sua cola para o resto da vida. É até difícil assistir àquela cena, mas é espetacular. E a maneira como ela confronta Randall também foi interessante.
Não só disso vive Rachel nesse episódio, mas também vemos o desenvolvimento na sua relação com a filha. Charlie e Rachel compartilham uma cena tão patética e clichê no início do episódio que me deu náuseas. O que era pra ter sido emocionante se tornou algo previsível e que já vi várias vezes. Mas em defesa das duas, ao fim do episódio elas compartilharam uma belíssima e, agora sim, emocionante cena – o pedido de desculpas, o comentário sobre nunca mais conseguir recuperar Danny, o abraço e as lágrimas… elas se redimiram nesse final maravilhoso.
Mas a grande adição à equipe dos rebeldes acontece com Jim Hudson. Também foi um tanto quanto previsível. O cara que está vivendo uma vida normal (agora um bibliotecário casado) e se recusa a voltar pra guerra, mas com acontecimentos catastróficos, não lhe resta outra alternativa. Sabíamos que no fim do episódio ele estaria com Nora e Miles, e não foi diferente. Mas devo dizer que “You ruined my life, Miles. Again” foi uma coisa bem horrível e verdadeira de se dizer. E me partiu o coração ver aquilo… é tipo o Sam, eu gostaria que as pessoas tivessem a chance de serem felizes…
No flashback, acompanhamos Randall, e eu fiquei extasiado quando percebi que seria esse o foco. Mas eu ainda acho que Revolution precisa pensar mais na construção de seus flashbacks, uma vez que eles estão ficando com a menor parte do episódio, talvez 5 minutos no total de 42… não precisa ser um Lost, com aqueles flashbacks perfeitos, mas pelo menos um pouco mais de destaque e explicação… mas entendemos a origem da personalidade de Randall, sua relação com Rachel e Bem antes do apagão, e o eletrizante momento em que ele dá a ordem para “A Torre”, que para mim só pode ser de desligar tudo.
MAS POR QUÊ?
“I’ll tell you everything I know. There is this place… it’s called The Tower”.
Ótima maneira de terminar o episódio, ótimo cliffhanger para a próxima semana. Vamos aguardar enquanto a grande guerra entre rebeldes e milícia se aproximam, e vamos continuar tentando desvendar todos os mistérios a respeito dos pingentes e/ou o que gerou o apagão e por quê. E para você, qual é o maior mistério de Revolution até o momento? Ainda não vi notícias a respeito de renovação (na verdade também nem procurei por isso), mas estou bem curioso para saber até onde esse primeiro ano chega e, numa possível segunda temporada, qual seria a história… até mais!

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